quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DOS JORNALÕES


Governadores não irão à festa de lançamento do modelo de exploração. Os governadores do Rio, Sérgio Cabral, e do Espírito Santo, Paulo Hartung, ambos do PMDB, recusaram o convite do presidente Lula para participar, na próxima segunda-feira, em Brasília, da festa política de lançamento do marco regulatório do pré-sal, informa Ancelmo Gois. "Não posso participar de uma coisa que não sei do que trata", disse Cabral, forte aliado de Lula. A decisão de Cabral foi tomada um dia após ter dito, em seminário no GLOBO, que iria lutar "com todos os instrumentos democráticos" contra eventuais mudanças na arrecadação de royalties. Responsável, junto com o Espírito Santo, por quase 90% da produção nacional de petróleo, o Rio poderá deixar de receber, pelas regras previstas, até R$ 14 bi por ano. O ministro Edison Lobão foi enviado por Lula em missão de paz ao Rio e a Vitória, informa Ilimar Franco, no Panorama Político. (págs. 1, 2, 14 e 20)

FOLHETO SERRISTA DE S. PAULO
60 DEIXAM CARGOS DE CHEFIA DA RECEITA E CRISE SE AGRAVA

Cerca de 60 servidores vão deixar cargos de chefia; para secretário, órgão está protegido contra ação política Num agravamento da crise na Receita Federal, cerca de 60 funcionários em postos de chefia em 5 de 10 superintendências regionais avisaram a seus superiores que deixarão suas funções.A Receita diz que há cerca de 300 cargos de confiança.Apenas no Estado de São Paulo, com 42% da arrecadação nacional, foram aproximadamente 30 demissões. A debandada ameaça paralisar fiscalizações, autuações e liberações nas alfândegas. (págs. 1 e Brasil)Elio Gaspari Quem sai e quem fica irrevogavelmente Numa época em que o Planalto prefere se desmoralizar nas cavalariças do Senado, servidores da Receita defendem seus nomes e os interesses do Estado. Há os que saem, como os "12 da Receita", Marina Silva e Flávio Arns. E há os que, irrevogavelmente, ficam, como o senador do PT Aloizio Mercadante. (págs. 1 e A8)

O ESTADÃOZINHO DE S. PAULO
PMDB COBRA AINDA MAIS DO GOVERNO E PARALISA CÂMARA

Partido obstrui votações para forçar a liberação de verbas para emendas O PMDB aumentou ainda mais a pressão sobre o governo, depois de ter exigido o voto do PT para livrar o senador José Sarney e de cobrar o apoio a candidatos peemedebistas nos Estados para sustentar a candidatura de Dilma Rousseff à Presidência. O partido agora lidera o movimento para que a equipe econômica acelere a liberação dos R$ 6 bilhões previstos no Orçamento para emendas dos parlamentares. O PMDB conduziu ontem a obstrução das votações na Câmara, com apoio de outros partidos da base aliada, e anunciou a disposição de manter a paralisia até que o governo libere verbas para obras nas bases eleitorais dos deputados. Com isso, foi adiada a análise de propostas de interesse do governo, como a medida provisória que garante crédito para a exportação e o projeto que recria a CPMF, rebatizada de Contribuição Social para a Saúde (CSS). (págs. 1 e A4)Foto legenda: Abraço protocolar - Lula cumprimenta Mercadante durante evento em São Bernardo. (págs. 1 e A9)

JORNAL DO BRASIL
PAES DECIDE RETOMAR OBRAS NA CIDADE DA MÚSICA

Paes anuncia conclusão em seis meses do projeto inacabado de Cesar Maia. O relatório da auditoria que investiga os gastos nas obras da Cidade da Música será conhecido somente na próxima semana, mas o prefeito do Rio, Eduardo Paes, já autorizou o reinício dos trabalhos do polêmico projeto do ex-prefeito Cesar Maia. Em decreto publicado no Diário Oficial, Paes prevê que a sala de espetáculos estará pronta em 60 dias – prazo considerado difícil pelo arquiteto Christian de Portzamparc, responsável pela concepção do projeto. O prefeito determinou que outro orçamento seja elaborado pela Empresa Municipal de Urbanização (Riourbe) e os custos, reavaliados. Segundo a prefeitura, já foram gastos cerca de R$ 500 milhões. (págs. 1 e Cidade A12)
GOLPISTA BRAZILIENSE
SENADO EM CRISE AMPLIA REGALIAS

A Mesa Diretora do Senado está alheia à crise política pela qual atravessa a Casa. Um ato publicado no Diário Oficial autoriza os 81 parlamentares a utilizar verba indenizatória para instalar escritórios políticos em suas bases eleitorais. Na prática, os senadores poderão montar comitês de campanha e escolher até 79 funcionários comissionados para atuar como cabos eleitorais. A Direção-Geral, por sua vez, encontrou uma solução para a farra das gratificações. Antes concedidas de forma indiscriminada, agora elas serão incorporadas ao valor do salário. No plenário, Eduardo Suplicy (PT-SP) deu cartão vermelho para Sarney e bateu boca com Heráclito Fortes (DEM-PI). (págs. 1 e 2 a 4)

VALOR ECONÔMICO
GRANDES EMPRESAS FIRMAM COMPROMISSOS AMBIENTAIS

A cem dias da Conferência do Clima de Copenhague, um grupo de 22 das maiores empresas nacionais e entidades privadas lançou ontem, em São Paulo, um documento que é um marco na posição do setor produtivo rumo à economia de baixo carbono. O texto, uma espécie de "carta ambiental", demonstra um engajamento que lembra o do setor privado na Rodada Doha, sinal de que a agenda comercial flerta cada vez mais com os tópicos da negociação internacional sobre a mudança do clima. A maioria dos signatários tem perfil exportador e inclui a temática verde em seu discurso também para não correr risco de perder mercado. Na carta, lançada durante o seminário “Brasil e as Mudanças Climáticas", promovido pelo Valor e pela "GloboNews", os líderes empresariais assumem cinco compromissos básicos - desde a publicação anual de inventários de emissões dos gases de efeito-estufa até ações para reduzi-las. Comprometem-se a rastrear a cadeia de suprimentos e fornecedores e elencam nove propostas para influenciar as posições brasileiras nas negociações do possível acordo climático de Copenhague. Também cobram do governo liderança nas negociações e apoiam a criação de um sistema de incentivo para a preservação das florestas. (págs. 1 e F1)

ARTIGOS

Nenhum comentário:

Postar um comentário