Vale registrar o sucesso do livro do ex-deputado Fernando Lyra, “Aquilo que eu sei – Tancredo e a transição democrática”. Lançado primeiro no Recife e esta semana na Câmara, em Brasília, é explosivo o depoimento do ex-ministro da Justiça escolhido por Tancredo Neves e engolido por José Sarney durante um ano. Lyra não poupa o ícone do PMDB e de todos nós, o dr. Ulysses, a quem acusa de tê-lo torpedeado durante todo o tempo, afinal conseguindo que Sarney o dispensasse. O então presidente da República não tinha compromisso com sua permanência, retirou-lhe a função de coordenador político, mas comportou-se bem, ao contrário – escreve Fernando Lyra – do presidente do PMDB e condômino do poder, que só pensava em afastá-lo do ministério. Importa não revelar outros episódios polêmicos do livro para não retirar do leitor o prazer de conhecê-los “ao vivo”. Lyra mudou-se para o PDT de Leonel Brizola e foi candidato a vice-presidente da República na chapa encabeçada pelo gaúcho, em 1989.
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