Genro de Cristovam chefia núcleo da PF que vazou gravações de Fernando Sarney. Pode?
Nota publicada nesta terça-feira (28) na coluna Painel, da Folha de S. Paulo, sob o título “conspiração”, revela que o delegado da Polícia Federal (PF) Marcelo Teixeira Andrade, é o chefe da Divisão Combate a Crimes Financeiros (Defin) em Brasília, a mesma que investiga o empresário Fernando Sarney, é genro do senador Cristovam Buarque (PDT-DF). Ex-ministro do governo José Sarney (1985-1989), o pedetista (foto) é hoje um dos maiores críticos do presidente do Senado.
Segundo a nota, a informação circula entre aliados de Sarney empenhados em rastrear o vazamento de conversas da família do senador maranhense. Diante as insinuações, Cristovam confirmou a presença do genro no núcleo de investigação contra Fernando, mas negou receber informações privilegiadas dele. “Jamais obtive informação privilegiada nem recebo nada. Ele é um rapaz sério, que não foi nomeado por indicação de ninguém, e sim passou em concurso público”, afirmou.
O ex-governador do Distrito Federal (DF) não disse porém que o parente, apesar de concursado, foi indicado à chefia do Defin - um cargo de confiança - pelo diretor-geral da PF, Luís Fernando Correa. Correa é amicíssimo da ex-secretária Eurídice Vidigal (Segurança), mulher do ministro aposentado Edson Vidigal, hoje adversário de Sarney.
Um dos falsos moralistas do Senado, Cristovam está envolvido no escândalo dos atos secretos porque sua mulher, Gladys Pessoa de Vasconcelos Buarque, foi nomeada para a liderança do PDT como assistente parlamentar em 9 de janeiro de 2007 (veja aqui). Com a nomeação, passou a ganhar remuneração extra de R$ 1,3 mil, apesar de ser servidora efetiva da Câmara. Outra nomeação por ato secreto foi de um assessor de imprensa do pedetista na Comissão de Direitos Humanos (aqui). Mesmo morando em Brasília, o pedetista mantém um escritório político pago com dinheiro do Senado (aqui).
(Com informações da Folha de S. Paulo e do blog Os Amigos do Presidente Lula).
Deu até na Folha...
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