O presidente do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA), José Márcio Mollo, condenou a proposta de permitir o aumento de 20% para 49% na participação de capital estrangeiro nas empresas aéreas nacionais, como está sendo proposto. Ele reprovou principalmente a proposta do deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP), que quer escancarar de vez a aviação nacional, abrindo 100% para o capital externo. Para José Márcio, o Brasil não deve ser comparado ao Chile, um país “sem gente e sem aviação”, e sim com os Estados Unidos, “que têm fama de liberais, mas não abrem a aviação”. O dirigente do SNEA afirmou que todos os países apontados como desenvolvidos limitam a participação estrangeira em suas empresas. Ele destacou os EUA, que limitam a participação externa em suas empresas a apenas 25%. O empresário participou na quarta-feira (15) da audiência pública na Câmara, convocada para discutir a participação estrangeira nas empresas prestadoras de serviço de transporte aéreo e aviação regional com foco na Amazônia brasileira. O evento foi promovido em conjunto pelas comissões da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional; de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; e de Viação e Transporte; e pela Comissão Especial do Código Brasileiro de Aeronáutica. Mollo disse na sua exposição que a preocupação com o transporte regional é mínima no Brasil. Ele defendeu o estudo do exemplo norte-americano de integração de regiões de pouca população e acesso dificultado, por ser um país de dimensões continentais como o Brasil, mas que sempre prestou muito mais atenção ao transporte aéreo em localidades remotas. “O sistema dos Estados Unidos busca evitar que locais com níveis de tráfego baixo deixem de contar com qualquer atendimento. Aqui, a preocupação com o transporte regional foi ficando cada vez menor”, afirmou, segundo matéria da Agência Câmara. Mollo informou que os EUA dão subsídios para que a aviação chegue aos lugares mais remotos e sugeriu o mesmo para o Brasil.
Hora do Povo
BNDES aprova R$ 691,6 milhões de empréstimo à norte-americana ALL
A América Latina Logística (ALL) informou que obteve junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a aprovação de um financiamento de R$ 691,6 milhões. Os recursos serão destinados à construção de um trecho ferroviário entre as cidades de Alto Araguaia e Rondonópolis, no Estado de Mato Grosso. Através de comunicado, a ALL diz ainda que o prazo de pagamento será de 20 anos e que financiamento concedido pelo BNDES à ALL Malha Norte “será diretamente responsável pela construção, operação, exploração e conservação deste trecho ferroviário”. As obras de construção do empreendimento serão iniciadas no final deste mês e, segundo a empresa, todas as licenças governamentais já foram obtidas. Está sendo negociado um eventual aporte com o Fundo de Investimentos do FGTS (FI-FGTS), que investe em projetos de infraestrutura. A empresa norte-americana ALL surgiu em 1997 no processo de privatização levado a cabo pelos tucanos, quando a Ferrovia Sul Atlântico empalmou a malha sul da Rede Ferroviária Federal e passou a operar a malha no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. No ano seguinte, através de contrato operacional, a empresa assumiu as operações da malha sul paulista pertencente à Ferroban. Em 1999, adquiriu as ferrovias argentinas Ferrocarril Mesopotamico, General Urquiza e Ferrocarril Buenos Aires al Pacifico General San Martin e passou a adotar o nome América Latina Logística.
Do Hora do Povo
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