Por Cel. Hiram Reis e Silva*
"Uma raça, cujo espírito não defende o seu solo e o seu idioma, entrega a alma ao estrangeiro, antes de ser por ele absorvida”.
Rui Barbosa
Ventos da discórdia
“Se permitirmos que a FUNAI e seus ‘antropólogos’ continuem usando seus métodos de ‘estudos antropológicos’ eles identificam terra indígena até na lua”.
“Se permitirmos que a FUNAI e seus ‘antropólogos’ continuem usando seus métodos de ‘estudos antropológicos’ eles identificam terra indígena até na lua”.
Antonio João
É com lástima que observamos os ‘ventos da discórdia’, que se prestam mais a interesses estrangeiros que aos da nossa nacionalidade, vagarem dos ‘lavrados’ de Roraima para os cerrados do Mato Grosso do Sul. Enquanto o ‘vento minuano’ canta e geme pelas coxilhas do gauchismo enaltecendo nossa nacionalidade e nos fazendo recordar das grandezas do passado, o ‘desgoverno companheiro’, através da FUNAI, por sua vez, prega a desnacionalização, o separatismo e o racismo entre os brasileiros.
É com lástima que observamos os ‘ventos da discórdia’, que se prestam mais a interesses estrangeiros que aos da nossa nacionalidade, vagarem dos ‘lavrados’ de Roraima para os cerrados do Mato Grosso do Sul. Enquanto o ‘vento minuano’ canta e geme pelas coxilhas do gauchismo enaltecendo nossa nacionalidade e nos fazendo recordar das grandezas do passado, o ‘desgoverno companheiro’, através da FUNAI, por sua vez, prega a desnacionalização, o separatismo e o racismo entre os brasileiros.
A FUNAI e a desagregação nacional
“A política indigenista está dissociada da história brasileira e tem de ser revista urgentemente. Não sou contra os órgãos do setor. Quero me associar para rever uma política que não deu certo; é só ir lá para ver que é lamentável, para não dizer caótica.”
General de Exército Augusto Heleno Ribeiro Pereira
Infelizmente a ação funesta da FUNAI, alheia aos interesses nacionais, continua mobilizando todos os esforços para promover a desagregação e a insegurança institucional. Parece que o ‘governo petralha’ pretende seguir os passos do ensandecido Evo Morales, presidente da Bolívia, implantando no Brasil as sementes de uma revolução separatista.
Nação guarani?
“A FUNAI está assumindo a posição do Senado brasileiro. Está criando Estados, Nações. Ela está criando o Estado dentro de um Estado, não compete à FUNAI criar um estado dentro de um Estado”.
Denis Lerrer Rosenfield
“A demarcação da Raposa Serra do Sol já aparecia como o prelúdio do que estava por vir. Apesar das ressalvas aprovadas pelo Supremo, que tornaram menos aleatórias e arbitrárias as demarcações e homologações de terras indígenas, o processo de relativização da propriedade privada e da soberania nacional segue, agora, o seu curso. Imediatamente após a decisão do Supremo, as agremiações ditas movimentos sociais como o MST e o Conselho Indigenista Brasileiro (Cimi), ala esquerdizante da Igreja Católica, deflagraram um processo de fragilização destas ressalvas, procurando nos fatos mostrar que a lei a eles não se aplica. Tornaram ainda mais explícitas suas posições contra e economia de mercado, a propriedade privada, o agronegócio e o estado de direito.
“A demarcação da Raposa Serra do Sol já aparecia como o prelúdio do que estava por vir. Apesar das ressalvas aprovadas pelo Supremo, que tornaram menos aleatórias e arbitrárias as demarcações e homologações de terras indígenas, o processo de relativização da propriedade privada e da soberania nacional segue, agora, o seu curso. Imediatamente após a decisão do Supremo, as agremiações ditas movimentos sociais como o MST e o Conselho Indigenista Brasileiro (Cimi), ala esquerdizante da Igreja Católica, deflagraram um processo de fragilização destas ressalvas, procurando nos fatos mostrar que a lei a eles não se aplica. Tornaram ainda mais explícitas suas posições contra e economia de mercado, a propriedade privada, o agronegócio e o estado de direito.
Vejamos...
O Cimi e os ditos movimentos sociais estão entrando em uma nova etapa de formação da opinião pública nacional e internacional, propugnando pela formação de uma nação guarani. As publicações ‘Potorantim’ (Cimi) e ‘Sem Terra’ (MST) já trazem matéria a respeito, pois essas organizações têm plena consciência de que sem o apoio da opinião pública nenhuma transformação política pode ter lugar. As mentes precisam ser conquistadas para que haja um espaço de abertura para mudanças. Eles estão cientes de que a política moderna, a das democracias representativas, está alicerçada na opinião pública. Utilizam-se, nesse sentido, da democracia para subvertê-la, arruinando as suas instituições.
Para que se tenha idéia da enormidade que está sendo tramada, a dita nação guarani abarcaria partes dos seguintes estados brasileiros: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. O foco é o estado de Mato Grosso do Sul em um primeiro momento e, logo após, Santa Catarina e Espírito Santo.
Nesse sentido, cabe ressaltar que o estado de Mato Grosso do Sul é o lugar em que essa luta vai se travar prioritariamente. Eles reconhecem que perderam, nesse estado, a primeira batalha política junto à opinião pública pela disputa desses territórios indígenas. Houve forte reação de proprietários rurais, parlamentares e o próprio governador, impedindo uma primeira tentativa de amputação de em torno de um terço de seu território. Naquele então, o discurso apresentado era o de que se tratava apenas de uma nova demarcação, que corrigiria uma ‘injustiça’ histórica. Em suma, afetaria apenas alguns proprietários. Ora, já naquela ocasião o que estava em pauta era a formação de uma nação guarani, projeto este que ainda não dizia explicitamente o seu nome. Agora, estão preparando a segunda batalha, com a bandeira guarani orientando os seus movimentos. Novas portarias da Funai se inscrevem neste processo em curso.
A nação guarani, no entanto, não está restrita a esses estados brasileiros, mas se estende a outros países: Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai. Segundo eles, a Bolívia já trilha esse caminho político, necessitando apenas ser apoiada no que vem fazendo, destruindo, na verdade, as frágeis instituições daquele país. O foco, aqui, seria o Paraguai, onde o processo se inicia com um presidente simpatizante à ‘causa’ e que, através da Teologia da Libertação, compartilha os mesmos pressupostos teóricos do Cimi, da CPT (Comissão Pastoral da Terra) e do MST. Entende-se, portanto, melhor a sustentação dessas agremiações política ao presidente Lugo e a política adotada de apoio às invasões das terras dos brasiguaios. A identidade brasileira não lhes interessa.
Para granjear a simpatia da opinião pública internacional, criaram um site global, hospedado nos EUA, assumido por uma ONG holandesa e alimentado pela regional do Cimi de Mato Grosso do Sul. Observe-se que é o próprio Cimi que elabora o conteúdo de um site internacional (www.guarani-campaign.eu), visando a interferir, dessa maneira, nos assuntos brasileiros, escolhendo como alvo o estado de Mato Grosso do Sul. Aliás, o site é muito bem-feito, começando por uma apresentação gráfica da América Latina sem fronteiras, sob o nome de Ameríndia. A verdadeira América Latina seria a pré-colombiana. Provavelmente pensam, no futuro, expulsar todos os brancos e negros, europeus, africanos e asiáticos, que deram, pela miscigenação, a face deste nosso Brasil!
Como não poderia deixar de ser, o site comporta várias versões: português, inglês e holandês, estando prevista a sua ampliação para o alemão. Para quem se preocupa com a opinião pública internacional, busca apoio político e financiamento na Europa e nos EUA, uma ferramenta desse tipo é vital. É ela que terminará alimentando as pressões exercidas sobre o Brasil e subsidiará, também, os formadores de opinião nacionais e internacionais.
Consoante com esse trabalho, foi elaborado um mapa da nação guarani, denominado Mapa Guarani Ratã, que englobaria os estados brasileiros acima listados e os países latino-americanos vizinhos. Chama a atenção o fato de a América Latina ser apresentada como um território verde, sem fronteiras nacionais, com o lema: Terra sem Males. Procedimento semelhante foi adotado com o Mapa Quilombola, elaborado pela Universidade de Brasília, que orienta, hoje, as ações da Fundação Palmares, do Incra e dos ditos movimentos sociais. A estratégia política é a mesma.
O Cimi, em suas publicações, reconhece ainda a aliança estratégica com o MST, que lhe ofereceu apoio logístico e organizacional em invasões e em outras manifestações, como campanhas de abaixo-assinados. Alguns exemplos recentes seriam Roraima, com ‘assessores’ emessistas ‘ajudando’ os indígenas em plantações de arroz. Esses ‘brancos’, aliás, podem lá entrar! Reconhecem, inclusive, que tal aliança foi operacional no Espírito Santo, na luta contra a Aracruz, pois, como se sabe, as plantações de eucaliptos e a indústria de papel e celulose são símbolos, a serem destruídos, do agronegócio. Outros já estão na mira!”
O Cimi e os ditos movimentos sociais estão entrando em uma nova etapa de formação da opinião pública nacional e internacional, propugnando pela formação de uma nação guarani. As publicações ‘Potorantim’ (Cimi) e ‘Sem Terra’ (MST) já trazem matéria a respeito, pois essas organizações têm plena consciência de que sem o apoio da opinião pública nenhuma transformação política pode ter lugar. As mentes precisam ser conquistadas para que haja um espaço de abertura para mudanças. Eles estão cientes de que a política moderna, a das democracias representativas, está alicerçada na opinião pública. Utilizam-se, nesse sentido, da democracia para subvertê-la, arruinando as suas instituições.
Para que se tenha idéia da enormidade que está sendo tramada, a dita nação guarani abarcaria partes dos seguintes estados brasileiros: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. O foco é o estado de Mato Grosso do Sul em um primeiro momento e, logo após, Santa Catarina e Espírito Santo.
Nesse sentido, cabe ressaltar que o estado de Mato Grosso do Sul é o lugar em que essa luta vai se travar prioritariamente. Eles reconhecem que perderam, nesse estado, a primeira batalha política junto à opinião pública pela disputa desses territórios indígenas. Houve forte reação de proprietários rurais, parlamentares e o próprio governador, impedindo uma primeira tentativa de amputação de em torno de um terço de seu território. Naquele então, o discurso apresentado era o de que se tratava apenas de uma nova demarcação, que corrigiria uma ‘injustiça’ histórica. Em suma, afetaria apenas alguns proprietários. Ora, já naquela ocasião o que estava em pauta era a formação de uma nação guarani, projeto este que ainda não dizia explicitamente o seu nome. Agora, estão preparando a segunda batalha, com a bandeira guarani orientando os seus movimentos. Novas portarias da Funai se inscrevem neste processo em curso.
A nação guarani, no entanto, não está restrita a esses estados brasileiros, mas se estende a outros países: Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai. Segundo eles, a Bolívia já trilha esse caminho político, necessitando apenas ser apoiada no que vem fazendo, destruindo, na verdade, as frágeis instituições daquele país. O foco, aqui, seria o Paraguai, onde o processo se inicia com um presidente simpatizante à ‘causa’ e que, através da Teologia da Libertação, compartilha os mesmos pressupostos teóricos do Cimi, da CPT (Comissão Pastoral da Terra) e do MST. Entende-se, portanto, melhor a sustentação dessas agremiações política ao presidente Lugo e a política adotada de apoio às invasões das terras dos brasiguaios. A identidade brasileira não lhes interessa.
Para granjear a simpatia da opinião pública internacional, criaram um site global, hospedado nos EUA, assumido por uma ONG holandesa e alimentado pela regional do Cimi de Mato Grosso do Sul. Observe-se que é o próprio Cimi que elabora o conteúdo de um site internacional (www.guarani-campaign.eu), visando a interferir, dessa maneira, nos assuntos brasileiros, escolhendo como alvo o estado de Mato Grosso do Sul. Aliás, o site é muito bem-feito, começando por uma apresentação gráfica da América Latina sem fronteiras, sob o nome de Ameríndia. A verdadeira América Latina seria a pré-colombiana. Provavelmente pensam, no futuro, expulsar todos os brancos e negros, europeus, africanos e asiáticos, que deram, pela miscigenação, a face deste nosso Brasil!
Como não poderia deixar de ser, o site comporta várias versões: português, inglês e holandês, estando prevista a sua ampliação para o alemão. Para quem se preocupa com a opinião pública internacional, busca apoio político e financiamento na Europa e nos EUA, uma ferramenta desse tipo é vital. É ela que terminará alimentando as pressões exercidas sobre o Brasil e subsidiará, também, os formadores de opinião nacionais e internacionais.
Consoante com esse trabalho, foi elaborado um mapa da nação guarani, denominado Mapa Guarani Ratã, que englobaria os estados brasileiros acima listados e os países latino-americanos vizinhos. Chama a atenção o fato de a América Latina ser apresentada como um território verde, sem fronteiras nacionais, com o lema: Terra sem Males. Procedimento semelhante foi adotado com o Mapa Quilombola, elaborado pela Universidade de Brasília, que orienta, hoje, as ações da Fundação Palmares, do Incra e dos ditos movimentos sociais. A estratégia política é a mesma.
O Cimi, em suas publicações, reconhece ainda a aliança estratégica com o MST, que lhe ofereceu apoio logístico e organizacional em invasões e em outras manifestações, como campanhas de abaixo-assinados. Alguns exemplos recentes seriam Roraima, com ‘assessores’ emessistas ‘ajudando’ os indígenas em plantações de arroz. Esses ‘brancos’, aliás, podem lá entrar! Reconhecem, inclusive, que tal aliança foi operacional no Espírito Santo, na luta contra a Aracruz, pois, como se sabe, as plantações de eucaliptos e a indústria de papel e celulose são símbolos, a serem destruídos, do agronegócio. Outros já estão na mira!”
(Denis Lerrer Rosenfield)
O Indigenismo sem pátria - mas com patrão muito bem definido...- e o Estado caloteiro em MS
“Faz parte da história de nosso Estado, que o efetivo domínio brasileiro sobre a região Sul de MS tenha se dado após a chamada Guerra do Paraguai, que dessangrou povos irmãos. Nela, destacou-se uma aguerrida cavalaria riograndense que, por anos a fio, defrontou-se com a destemida tropa paraguaia. Nas lides de guerra, os guascas centauros (ser mitológico, metade homem, metade cavalo), conheceram e se encantaram com a região, permeada de extensas pastagens naturais, povoada por rebanhos de ‘gado bagual’. Muitos voltaram aos seus pagos apenas para buscar suas traias e famílias, vindo par a este nosso Sul, com armas e bagagens, se estabelecendo nas terras sem dono da extensa Vacaria. Foram encaminhados pela Coroa Imperial, para garantirem a fronteira reconquistada. Um desses capitães de guerra, que lutara os quatro anos num portentoso cavalo, volta com essa montaria à sua querência. Porém o animal, estropiado pelos anos de guerra e pelas longas caminhadas, morre ao fim da marcha de retorno, para desolação de seu dono. Aqui chegando, o guerreiro guasca (gaúcho da fronteira) requer as terras da Coroa e funda sua querência, que nomeia ‘Fazenda 94’. Era 94 a marca do Império que seu brioso cavalo de guerra tinha na paleta!
Estas são páginas heróicas de um povo que tem orgulho de sua história e de seu papel na conquista e defesa destas fronteiras onde, com suor, lágrimas e até mesmo sangue, transformou cerradões desertos em celeiros para a Nação e o mundo. Nessa caminhada secular, da qual qualquer Nação se orgulharia, de repente, tais brasileiros se vêem tratados hoje, por grupelhos ideológicos, organizações internacionais e nichos de frustração localizados em órgãos governamentais, como reles ‘ladrões e ocupantes de terras indígenas’, esses nossos irmãos com os quais toda a Nação tem uma dívida secular e injusta. Não se corrige injustiças e incompetências históricas de toda a sociedade, transformando vidas honradas e destinos audazes em bodes expiatórios de politicas fracassadas, nem fazendo a Justiça curvar-se a sofismas antropológicos e manipulações maldosas, ideológicas e antinacionais.
É o que se dá hoje em nosso MS, quando a indústria de invasões indígenas financiadas com recursos externos ignorados pelo Estado brasileiro, dá um passo adiante e projeta-se na expansão de aldeias sobre propriedades particulares, mediante ‘identificações de terras indígenas’ unilaterais e abusivas. São passos para que nossos pioneiros e seus descendentes paguem, apenas eles, por uma divida histórica que é de toda a sociedade. E propositadamente, leitor, para semear distanciamento, rancor e antagonismo entre as comunidades. Enquanto isso, o Estado brasileiro, o eterno caloteiro, lava as mãos, pretendendo ainda aparecer na fita como promotor de justiça e paz, com promessas vagas de compensações para brasileiros que perderiam seus direitos diante de laudos onipotentes e facciosos. E isso, leitor, quando nada, nada na Constituição impede que se compre terra para as aldeias, quando o Governo Lula esbanja recursos emprestando 5 bilhões de dólares ao FMI e faz polpudas generosidades para africanos, bolivianos, paraguaios e palestinos, na campanha promocional do Presidente para seu Prêmio Nobel da Paz. Portanto, tudo indica que um grande calote nos espera.
Com esse barulho todo, esconde-se da sociedade o fracasso da política indigenista em dar condições ao índio para que ele alcance os benefícios da civilização, que é o seu desejo. Alardea-se o mito da desgraça indígena por ‘falta de terras’, quando as poucas que tem são frequentemente ociosas e os Cadiwéus, com seus quinhentos mil hectares vivem praticamente nas mesmas condições de aldeias que não têm um palmo de terra para plantar. Parece que a miserabilidade indígena é mantida para ser usada, manipulada demagogicamente para promover conflitos e angariar recursos externos. A mortalidade indígena por violência, devido à deterioração social administrada pela Funai, tem sido cinicamente apresentada ao mundo por organizações ideológicas falsamente religiosas, como resultante de assassinatos por conflitos fundiários. Quando pioneiros rurais são expulsos de suas casas, que são detonadas, desmontadas e levadas para aldeias, tal como não se faz nem com traficantes, nunca apareceu um membro sequer do Ministério Público Federal para dar que fosse um ‘Bom Dia!’ aos cidadãos expulsos de suas casas e, claramente, do abrigo da Constituição Federal. Quem desmente os fatos e o olhar sectário de facciosos e pretensos defensores da Constituição, caro leitor? Esse projeto ideológico, impatriótico, injusto, promotor intencional de mágoas e conflitos, prosseguirá seu curso? Com a palavra as comunidades atingidas, Sindicatos Rurais, Famasul e, sem dúvida, nosso Judiciário e políticos. E que Deus nos ilumine para que a Paz, integração e prosperidade possam vencer a ideologia de uns e a imaturidade de outros nos quadros do Estado brasileiro que, tantas vezes, trai a Nação”. (Valfrido M. Chaves - O Pantaneiro)
Hiram Reis e Silva é Coronel de Engenharia, professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA) e acadêmico da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB). É ainda presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS)
Site: http://www.amazoniaenossaselva.com.br
“Faz parte da história de nosso Estado, que o efetivo domínio brasileiro sobre a região Sul de MS tenha se dado após a chamada Guerra do Paraguai, que dessangrou povos irmãos. Nela, destacou-se uma aguerrida cavalaria riograndense que, por anos a fio, defrontou-se com a destemida tropa paraguaia. Nas lides de guerra, os guascas centauros (ser mitológico, metade homem, metade cavalo), conheceram e se encantaram com a região, permeada de extensas pastagens naturais, povoada por rebanhos de ‘gado bagual’. Muitos voltaram aos seus pagos apenas para buscar suas traias e famílias, vindo par a este nosso Sul, com armas e bagagens, se estabelecendo nas terras sem dono da extensa Vacaria. Foram encaminhados pela Coroa Imperial, para garantirem a fronteira reconquistada. Um desses capitães de guerra, que lutara os quatro anos num portentoso cavalo, volta com essa montaria à sua querência. Porém o animal, estropiado pelos anos de guerra e pelas longas caminhadas, morre ao fim da marcha de retorno, para desolação de seu dono. Aqui chegando, o guerreiro guasca (gaúcho da fronteira) requer as terras da Coroa e funda sua querência, que nomeia ‘Fazenda 94’. Era 94 a marca do Império que seu brioso cavalo de guerra tinha na paleta!
Estas são páginas heróicas de um povo que tem orgulho de sua história e de seu papel na conquista e defesa destas fronteiras onde, com suor, lágrimas e até mesmo sangue, transformou cerradões desertos em celeiros para a Nação e o mundo. Nessa caminhada secular, da qual qualquer Nação se orgulharia, de repente, tais brasileiros se vêem tratados hoje, por grupelhos ideológicos, organizações internacionais e nichos de frustração localizados em órgãos governamentais, como reles ‘ladrões e ocupantes de terras indígenas’, esses nossos irmãos com os quais toda a Nação tem uma dívida secular e injusta. Não se corrige injustiças e incompetências históricas de toda a sociedade, transformando vidas honradas e destinos audazes em bodes expiatórios de politicas fracassadas, nem fazendo a Justiça curvar-se a sofismas antropológicos e manipulações maldosas, ideológicas e antinacionais.
É o que se dá hoje em nosso MS, quando a indústria de invasões indígenas financiadas com recursos externos ignorados pelo Estado brasileiro, dá um passo adiante e projeta-se na expansão de aldeias sobre propriedades particulares, mediante ‘identificações de terras indígenas’ unilaterais e abusivas. São passos para que nossos pioneiros e seus descendentes paguem, apenas eles, por uma divida histórica que é de toda a sociedade. E propositadamente, leitor, para semear distanciamento, rancor e antagonismo entre as comunidades. Enquanto isso, o Estado brasileiro, o eterno caloteiro, lava as mãos, pretendendo ainda aparecer na fita como promotor de justiça e paz, com promessas vagas de compensações para brasileiros que perderiam seus direitos diante de laudos onipotentes e facciosos. E isso, leitor, quando nada, nada na Constituição impede que se compre terra para as aldeias, quando o Governo Lula esbanja recursos emprestando 5 bilhões de dólares ao FMI e faz polpudas generosidades para africanos, bolivianos, paraguaios e palestinos, na campanha promocional do Presidente para seu Prêmio Nobel da Paz. Portanto, tudo indica que um grande calote nos espera.
Com esse barulho todo, esconde-se da sociedade o fracasso da política indigenista em dar condições ao índio para que ele alcance os benefícios da civilização, que é o seu desejo. Alardea-se o mito da desgraça indígena por ‘falta de terras’, quando as poucas que tem são frequentemente ociosas e os Cadiwéus, com seus quinhentos mil hectares vivem praticamente nas mesmas condições de aldeias que não têm um palmo de terra para plantar. Parece que a miserabilidade indígena é mantida para ser usada, manipulada demagogicamente para promover conflitos e angariar recursos externos. A mortalidade indígena por violência, devido à deterioração social administrada pela Funai, tem sido cinicamente apresentada ao mundo por organizações ideológicas falsamente religiosas, como resultante de assassinatos por conflitos fundiários. Quando pioneiros rurais são expulsos de suas casas, que são detonadas, desmontadas e levadas para aldeias, tal como não se faz nem com traficantes, nunca apareceu um membro sequer do Ministério Público Federal para dar que fosse um ‘Bom Dia!’ aos cidadãos expulsos de suas casas e, claramente, do abrigo da Constituição Federal. Quem desmente os fatos e o olhar sectário de facciosos e pretensos defensores da Constituição, caro leitor? Esse projeto ideológico, impatriótico, injusto, promotor intencional de mágoas e conflitos, prosseguirá seu curso? Com a palavra as comunidades atingidas, Sindicatos Rurais, Famasul e, sem dúvida, nosso Judiciário e políticos. E que Deus nos ilumine para que a Paz, integração e prosperidade possam vencer a ideologia de uns e a imaturidade de outros nos quadros do Estado brasileiro que, tantas vezes, trai a Nação”. (Valfrido M. Chaves - O Pantaneiro)
Hiram Reis e Silva é Coronel de Engenharia, professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA) e acadêmico da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB). É ainda presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS)
Site: http://www.amazoniaenossaselva.com.br
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