quinta-feira, 30 de julho de 2009

Berzoini puxa orelhas dos senadores petistas irresponsáveis

E repõe a verdade sobre eles... ao considerar precipitada a nota...

Ao considerar precipitada a nota assinada pelo líder do PT, senador Aloizio Mercadante (SP), em defesa do licenciamento do senador José Sarney (PMDB-AP), o presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), deixou claro a postura do partido: o pedido é do líder e não da bancada petista, e também que o PT não assinará representação contra o presidente da Câmara Alta.
Berzoini classifica a nota como "uma atitude infantil. É preciso ter maturidade e lembrar que Sarney foi eleito". O dirigente nacional do PT criticou, também, a posição dos senadores petistas e alertou para o fato de que a oposição ganhará o comando do Senado com o eventual afastamento de Sarney. Afinal, seu primeiro vice-presidente é o tucano Marconi Perillo (PSDB-GO).
Criticado pelos senadores após ter dado sua opinião sobre a nota assinada pelo senador Mercadante, o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, negou ter desautorizado o líder petista no Senado. Após telefonema ao senador líder e a outros integrantes da bancada petista no Senado, o ministro deixou claro: "em nenhuma hipótese a opinião dada na segunda-feira refletia o sentimento do governo, mas o sentimento pessoal". Também o senador Mercadante repõe um esclarecimento à questão e, tudo indica, pelo que leio em O Globo, pretende encerrar a polêmica. Em sua página no twitter (texto que o jornal carioca utiliza) o senador postou: "Sobre a crise do Senado e os fatos novos que ocorreram durante o recesso, eu me posicionei publicamente por uma nota divulgada na imprensa. Não tenho mais nada a acrescentar. Aguardarei a reunião da bancada".

Nossa imprensa e a midia em geral não tem outra pauta que a não ser a da crise no Senado. Evidentemente, sem nunca divulgar todas as medidas saneadoras já tomadas pela presidência e pela Mesa da Casa. O enfoque é só sobre seu presidente, Jose Sarney (PMDB-AP).
O único objetivo é seu afastamento, renúncia à presidência ou mesmo a cassação de seu mandato de senador. Crime de Sarney: apoiar o governo Lula, e o mais grave, a candidata do PT e do Presidente da República ao Palácio do Planalto em 2010, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, garantindo o apoio de seu partido, o PMDB, a essa candidatura. A eleição de Sarney para a presidência do Senado foi contra um candidato do PT, o senador Tião Viana (AC), mas a CPI da Petrobras reaproximou os dois partidos - PT-PMDB - e na maioria dos Estados as duas legendas estarão em palanques comuns.
Isso se constituiu em um atestado antecipado de que a maior parte dos peemedebistas apóia Dilma Rousseff e que essa posição terá maioria na convenção nacional do PMDB - motivo suficiente para despertar pânico e desespero na oposição e a ira da mídia.

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