segunda-feira, 27 de julho de 2009

Notícia, Opinião e Humor

MANCHETES DOS JORNALÕES

O BLOBO
SEM PT, SARNEY PODE SER AFASTADO

A reunião antecipada do Conselho de Ética, antes do fim do recesso, está praticamente descartada. Mas, segundo Casagrande, ex-membro do Conselho, haverá uma batalha quando os conselheiros voltarem a se reunir. Isso porque o grupo de Sarney defende que, se o presidente do colegiado, Paulo Duque (PMDB-RJ), decidir engavetar as representações contra o presidente da Casa, o único recurso possível é levar o tema ao plenário do Conselho. Mas o entendimento é que o regimento prevê recurso ao plenário do Senado. Nesse caso, Sarney precisa ter 41 votos (entre os 80 colegas) para impedir tanto a abertura de processo, em caso de recurso, como de cassação. E sua base de apoio, sem o DEM e provavelmente sem o PT, está em torno de 40 votos.

FOLHETO SERRISTA DE S. PAULO
DEVEDORA DA UNIÃO RECEBE R$ 203 MI DA PETROBRAS

Empresa que já utilizou 'laranjas' elevou em 920% ganho com estatal. De 2003 até junho deste ano, a Petrobras pagou R$ 203,1 milhões a um grupo de empresas de terceirização de mão de obra de Santo André (SP) que já utilizou "laranjas" e deve R$ 16,99 milhões à União. As empresas têm o mesmo nome – Protemp -, endereço e fundadores ou sócios em comum, relata Fernando Barros de Mello. A Protemp discute a dívida e diz ter certidões para participar de licitações. Dos 27 contratos com a Petrobras desde 2005, 11 foram por dispensa de licitação, e 16, por convite. A estatal diz que, até o último contrato, a documentação estava em ordem. O grupo prestou serviços de R$ 19,9 milhões à Petrobras de 1995 a 2002. O valor subiu 920%. (págs. 1 e A4)

O ESTADÃOZINHO DE S. PAULO
EXPULSÃO DE SERVIDORES CORRUPTOS BATE RECORDE

No mês passado, 43 foram afastados do serviço público. Desde o início do governo Lula, em 2003, 2.179 funcionários foram expulsos do serviço público por causa de atos de corrupção. No mês passado, o governo bateu seu recorde: 43 servidores perderam seus postos. Isso eleva para 311,2 expulsões a média anual e mostra a intensidade de atos de corrupção a que o governo federal está exposto, especialmente porque esses dados não incluem as ocorrências em estatais. No lote de 2.179 expulsões, 1.878 representaram demissões sumárias do emprego. Outras 169 foram destituições de cargos ou funções e 132, cassações de aposentadorias. Boa parte dos casos envolve o uso do cargo em proveito pessoal ou recebimento de suborno. Apesar disso, a expulsão do serviço público raramente acarreta condenação criminal. Ao mesmo tempo em que celebra o aumento de eficiência dos mecanismos de combate à corrupção, o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, lamenta que a Justiça não consiga punir os culpados. (págs. 1 e A4)


JORNAL DO BRASIL
GRÁVIDAS EM RISCO COM A GRIPE SUÍNA

As grávidas têm três vezes mais chances de desenvolver complicações decorrentes da gripe suína do que a população em geral. A estatística é da Organização Mundial de Saúde. Dentre as mortes provocadas pela gripe suína, há pelo menos quatro casos de grávidas. Hoje começam a funcionar dois serviços das secretarias municipal e estadual de Saúde para orientar a população do Rio sobre a gripe: o Disque-Gripe e um consultório on-line na internet. O objetivo é desafogar a rede pública e identificar casos graves para encaminhamento mais rápido para tratamento.

GOLPISTA BRAZILIENSE
CONSUMO DE CRACK AVANÇA EM BRASÍLIA

De janeiro a maio, foram apreendidos 2,7 kg da droga, mais da metade do total recolhido em 2008. Em Ceilândia, três quadras ganharam o apelido de cracolândia, devido ao uso do entorpecente em plena luz do dia. Nas festas em boates, uma substância, nova no mercado brasiliense, preocupa: o GHB, conhecido como ecstasy líquido. (págs. 1, 17 e 18)

VALOR ECONÔMICO
EPIDEMIA DE GRIPE ELEVA CUSTO DOS PLANOS DE SAÚDE

Operadoras de planos de saúde começam a calcular o impacto financeiro da chamada gripe suína, que, segundo o Ministério da Saúde, já provocou 8.328 casos suspeitos no país, com maior concentração nas regiões Sul e Sudeste. A grande preocupação das empresas é com as despesas causadas pelo crescimento dos atendimentos, já que hospitais do Rio e de São Paulo registram alta de até 50% na demanda por atendimento emergencial. No Copa D'Or do Rio, o maior hospital da rede privada carioca, o número de atendimentos a crianças este mês aumentou 68% em relação a julho do ano passado. Do público total, 95% são clientes de planos de saúde. Nos consultórios médicos, segundo a Unimed-Rio, o crescimento é de 20%. Em São Paulo, os hospitais privados registram alta de até 30% nos prontos-socorros em relação ao inverno de 2008. No grupo Amil, há atualmente 15 clientes internados com sintomas da gripe, dos quais oito em UTI. "Cada internação com assistência respiratória integral 24 horas custa entre R$ 10 mil e R$ 12 mil por dia. E a expectativa epidemiológica é que o volume de internação cresça até setembro", explica Antonio Jorge Kropf, diretor do grupo, com mais de 2,5 milhões de associados em planos médicos individuais e coletivos. Os planos preveem repassar esses custos ao consumidor. "No ano que vem, ao negociar com a Agência Nacional de Saúde Suplementar o reajuste, vamos mostrar as planilhas e pediremos um repasse maior. Já ocorreu com a dengue e deve ocorrer com a gripe suína", diz Eduardo Assis, da Unimed-Rio. "Isto é uma consequência natural do processo", completa Jorge Antônio Kropf, da Amil. Mas a negociação não deve ser fácil. "Acho difícil conseguir repassar esse aumento nos planos individuais, que são controlados pela ANS", diz Arlindo Almeida, presidente da Abramge, entidade que reúne as empresas de medicina de grupo. Nos planos coletivos, o reajuste é negociado livremente entre as partes. Seguradoras da área patrimonial também podem ser afetadas pela gripe. Marcelo Elias, diretor da consultoria Marsh, lembra a existência da cláusula de lucros cessantes no seguro patrimonial. "Um exemplo simples é o de uma indústria que tenha metade dos funcionários de uma determinada linha de produção afastada pela doença. O empresário vai exigir a cobertura". (págs. 1, B1 e B4)

VEJAM TAMBÉM...

ARTIGOS

A UNE e a República (Correio Braziliense)

Percebe-se, em relação aos jovens que fazem política nas escolas e na UNE, a pouca tolerância das pessoas em idade de serem pais ou avós desses estudantes. Este repórter, entre tantos outros desse grupo, entende que tal iniciação política é uma dádiva para a democracia e para o país. Não importa se eles são a favor ou contra o governo, eleito pelo voto popular e realizador de coisas boas ou ruins. É importante, porém, que não percam nunca o senso crítico nem aplaudam tudo, como se o fizessem em troca de favores e não em sã consciência. Talvez por não serem jornalistas, cujo dever é mostrar desacertos, para que os corrijam, os dirigentes da UNE têm incensado o governo mais até do que a publicidade oficial, que não ignora, mas oculta os desacertos.

Além do Atlântico Norte (Correio Braziliense)

Ao lado dos aspectos puramente econômicos da crise mundial, os contornos geopolíticos de suas consequências apontam cada vez mais para um processo de transformação das relações entre povos e nações. O fenômeno poderá levar a uma ruptura com o padrão de dominação estabelecido desde a revolução mercantil dos séculos 15 e 16. Depois da ascensão e queda do Império Britânico, a hegemonia dos Estados Unidos — superpotência que restou após o colapso da União Soviética — dá sinais de esgotamento ante problemas internos e externos. Por mais simpatia que desperte o presidente Barack Obama, parece estar além de suas forças evitar o declínio de uma nação imersa no desemprego, com grandes empresas e bancos à beira da falência e que ainda por cima se dá ao luxo de sustentar duas guerras simultâneas para as quais não se enxerga desfecho próximo. A fragilidade atual dos Estados Unidos está exposta a olho nu. O mesmo país que há 40 anos despertou admiração ao levar o homem à lua, até hoje não foi capaz de criar um sistema público de saúde para os 47 milhões de americanos que não podem arcar com os custos da assistência médico-hospitalar privada. Em seus déficits cada vez mais crônicos, que o mundo se organiza para deixar de financiar, figura um rombo superior a US$ 600 bilhões em 2008 apenas com gastos militares — 10 vezes mais do que a China, seu concorrente mais próximo nesse quesito.

Avanço (O Globo)
Crianças desaparecidas: um drama social (Jornal do Brasil)
Extravagâncias tributárias (O Estado de S. Paulo)
G de quantos? (O Estado de S. Paulo)
Gentinha abusante (Correio Braziliense)
Há resistências para a capitalização da estatal (O Estado de S. Paulo)
Imigração e nacionalismo (Folha de S. Paulo)
Lágrimas (O Globo)
Morte em duas rodas (Folha de S. Paulo)
Movimento de conscientização política (Jornal do Brasil)
Mudanças climáticas e comércio nos EUA (Valor Econômico)
O ato secreto que pode mudar o país é seu voto (Jornal do Brasil)
O besouro é nosso (Folha de S. Paulo)
O Brasil precisa de mais (O Estado de S. Paulo)
O Círculo das Quartas-Feiras (Folha de S. Paulo)
O dever da liberdade (O Estado de S. Paulo)
O enigma (O Globo)
O outono do patriarca (Folha de S. Paulo)
O problema é Chávez (Folha de S. Paulo)
O último gargalo (O Estado de S. Paulo)
Retrocesso na política (O Globo)
Todos os caminhos levam à China (Valor Econômico)
Um homem virado pra Lua (Jornal do Brasil)
Um passo adiante (Jornal do Brasil)
COLUNAS

A energia que é do Paraguai (Valor Econômico - Brasil)

A usina de Itaipu não existiria se não fosse pela capacidade do Brasil para contratar os financiamentos que permitiram a obra. Sem as águas que fazem parte do patrimônio paraguaio também não haveria hidrelétrica. O Brasil resolveu velhas disputas de fronteira com a usina, e se beneficiou enormemente da geração barata de energia proporcionada por ela. O que mais pesou, porém, para o acordo firmado na semana passada entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Lugo sobre o uso da energia de Itaipu foi o raciocínio político. Nada a ver com águas passadas. Existem ponderações técnicas e econômicas contrárias e em favor do acordo. Em contrário, está o custo que representará para o Brasil o aumento do preço da energia vendida ao mercado brasileiro pelo Paraguai, vizinho que sempre se beneficiou com a renda de uma usina que não lhe custou nada e foi construída sem riscos para o país.

Crise atinge grifes brasileiras nos EUA (Folha de S. Paulo - Mercado Aberto)

As grifes brasileiras que vendem suas coleções nos Estados Unidos não saíram imunes à crise. De nove empresas ouvidas pela Folha, duas sentiram quedas nas vendas. As demais mantêm o ritmo de expansão no país, mas aumentaram investimentos em marketing e eventos para se consolidar em um mercado retraído. A grife Iódice, por exemplo, vai entregar um volume 70% menor de peças da coleção de inverno, que chega aos Estados Unidos em agosto, do que o encomendado para a estação passada -6% da produção total da marca. Antes da crise, roupas da Iódice estavam à venda em 123 lojas de multimarcas e nas de departamento Neiman Marcus, Saks Fifth Avenue e Lord and Taylor. Agora, a Iódice deixou as prateleiras das lojas de departamento e está em apenas 32 multimarcas do país.

Deu no www.correiobraziliense.com.br: Paralisação no Trabalho (Correio Braziliense)
Efeito dominó (Folha de S. Paulo - Painel)
Falta a segunda vaga para completar a chapa (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
IPCA baixo "reabre" ciclo de queda do juro (Valor Econômico - Por dentro do mercado)
Juiz determina execução de penhora (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Lula bem cotado entre os federais (Jornal do Brasil - Informe JB)
Nem tudo é o que parece (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)
O BNDES e as escolhas futuras (Valor Econômico)
O nome do jogo do Ibovespa é Vale (Valor Econômico - De Olho na Bolsa)
Prioridade zero (Correio Braziliense - Brasil S.A)
PT-SP recua e aceita negociar com Ciro Gomes (Folha de S. Paulo)
Retorno de anistiados (O Dia - Coluna do Servidor)
Uma "colocação" no Senado (Valor Econômico - Política)

ECONOMIA

O chamado "Refis da crise" pode ser a porta de saída da cadeia para muitos empresários condenados ou que respondem a processos penais por sonegação fiscal e apropriação indébita de contribuições previdenciárias recolhidas sobre a folha salarial e não repassadas ao Instituto nacional do Seguro Social (INSS). Um deles, preso por apropriação indébita de R$ 1,1 milhão em contribuições previdenciárias, ajuizou na semana passada um pedido de habeas corpus prometendo quitar suas dívidas em 180 meses, de acordo com o programa de parcelamento de débitos fiscais criado pela Lei nº 11.941, de 2009. A maioria dos contribuintes envolvidos em processos penais ou efetivamente detidos por crimes tributários, no entanto, aguardava a regulamentação do "novo Refis". Com a publicação da Portaria Conjunta nº 6, da Receita Federal do Brasil e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) no Diário Oficial da União na quinta-feira, advogados especialistas já começam a receber clientes em busca de habeas corpus para se verem livres da prisão ou para suspenderem o trâmite dos processos penais movidos contra eles. A alternativa aberta com o Refis da crise, no entanto, pode não vingar. Na semana passada, a Procuradoria-Geral da República (PGR) ajuizou uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) para contestar os artigos da lei do Refis da crise que garantem essas possibilidades

Analista discorda que ano eleitoral vá provocar alta dos juros (Jornal de Brasília)

O vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel José Ribeiro de Oliveira, discorda de analistas que projetam elevação da taxa básica de juros (Selic) no próximo ano, entre outras razões, por causa das eleições.“Não compactuo com esse pensamento de que inevitavelmente no ano que vem as taxas vão subir.” De acordo com Oliveira, não há espaço no ambiente econômico atual para alteração na tendência dos juros. Ele lembra que a inflação não é uma preocupação, com os índices no atacado, por exemplo, controlados e consequentemente no varejo. Segundo o analista, para que haja elevação dos juros, duas situações deveriam ser levadas em conta. Uma seria uma projeção do câmbio que provocasse elevação nos preços. Mas nesse caso está ocorrendo o contrário: o dólar está caindo cada vez mais e chegou a patamares abaixo de R$ 1,90. A outra envolveria os índices de preços do atacado, que se refletem nos preços do varejo no futuro e estão com deflação.

Argentina enfrenta risco de novo calote (O Estado de S. Paulo)
Brasil capta na semana US$ 82 milhões em ações (Valor Econômico)
Brasil reduzirá a até 25% taxa sobre compras de sacoleiros no Paraguai (O Globo)
China terá 13 mil quilômetros de ferrovias até 2012 (O Estado de S. Paulo)
Comissão quer Petrobrás em todas as áreas do pré-sal (O Estado de S. Paulo)
Concurso IBGE contratará temporários. Salário será de R$ 4 mil, e no Rio de Janeiro. (Jornal de Brasília)
Crédito privado cresce em carteira (O Estado de S. Paulo)
Curtas - Estrangeiros X PF (Valor Econômico)
Déficit será discutido com chineses (O Globo)
Dívida pública à espreita dos EUA (O Globo)
Eles rejuvenescem as pequenas cidades (Correio Braziliense)
Estrangeiros respondem por 38% do movimento da Bolsa (Folha de S. Paulo)
Exportação de bens de capital tem forte demanda (Valor Econômico)
Fundo do BNDES vai garantir crédito (Valor Econômico)
Governo agora tem dúvidas se precisa mudar caderneta (Valor Econômico)
Grupo pleiteia cargo público, mesmo sem concurso (O Estado de S. Paulo)
Indústria já reduz perdas de produtividade (Valor Econômico)
Itaipu: detalhes do acordo em 60 dias (O Globo)
Linhas integram regiões urbanas em que vivem 800 milhões de chineses (O Estado de S. Paulo)
Merrill Lynch vê potencial de alta de 24% para Bovespa (Valor Econômico)
O CDB que caiu no gosto dos investidores (O Globo)
Otimismo infla fundos de ações emergentes (Folha de S. Paulo)
Parcelamento de dívidas fiscais (Jornal do Brasil)
País tenta atrair mais investimento (O Estado de S. Paulo)
Queda da Selic pode levar bancos a emprestar mais para manter lucratividade (Jornal de Brasília)
Reino Unido perde 52 pubs por semana por causa da crise (O Estado de S. Paulo)
Remuneração em RO sobe 25% até junho (Folha de S. Paulo)
Salário inicial cai em São Paulo, Rio e DF (Folha de S. Paulo)
Semana traz ata do Copom e PIB dos EUA em destaque (Folha de S. Paulo)
Transações rápidas se alastram no mercado (Jornal do Brasil)
Um refúgio contra a crise mundial (Jornal do Brasil)
POLITICA


''É difícil ganhar uma eleição twittando'' (O Estado de S. Paulo)

Inspirados pela experiência da campanha presidencial americana de 2008, os partidos políticos que disputarão a corrida de 2010 começaram a olhar para a internet com mais atenção. Marqueteiros ligados tanto ao PSDB como ao PT estão de olho na Blue State Digital (BSD), empresa americana que criou a estratégia na rede para a campanha de Barack Obama a presidente dos Estados Unidos. Ben Self, um americano de Kentucky, de 32 anos, é um dos jovens rostos por trás da bem-sucedida, e excessivamente elogiada, campanha online que ajudou a levar Obama à vitória. Fundador da BSD, ele ajudou a formatar a estratégia que arrecadou nada menos que US$ 500 milhões via internet. Foram obtidas cerca 6,5 milhões de doações online - uma média de US$ 80 por doação -, o que criou um novo paradigma sobre financiamento de campanha nos EUA e no mundo.

A proteção eterna do governo federal (Correio Braziliense)

parecer óbvia no processo de reforma agrária não existe na prática. Os assentados não têm interesse em assegurar o título de propriedade da terra que ocupam. Isso se explica por motivos bem práticos. Primeiro, porque, ao receber o título de propriedade, eles perderiam o direito a qualquer repasse de recursos do governo federal. A ajuda de custo para implantação, habitação e fomento pode chegar a R$ 35 mil por lote. Se não pagassem financiamentos dos bancos, teriam que honrar a dívida com a própria terra. Talvez isso explique por que apenas 106 das 12.480 famílias assentadas no Distrito Federal e no Entorno têm título de propriedade da terra. Os “sem-terra” reclamam muito do governo federal, mas parecem querer ficar eternamente sob a sua proteção.

A vitória dos exportadores (Correio Braziliense)
Ala do PT prega fim do Senado (O Estado de S. Paulo)
Alencar deixa UTI, mas segue internado (O Estado de S. Paulo)
Alencar passa bem e já deixa a UTI (Correio Braziliense)
Alencar se recupera bem (Jornal do Brasil)
Anistia de funcionários demitidos infla gastos (O Estado de S. Paulo)
Após pressão de Lula, PT-SP aceita negociação com Ciro (Folha de S. Paulo)
Atendimento psicológico é o mais procurado Instituições oferecem programas de saúde (O Globo)
Campos muda secretários (Valor Econômico)
CGU dispõe de malha fina para combate a fraudes (O Estado de S. Paulo)
Curta - José Alencar (Valor Econômico)
Dantas tem posse sem registro de fazendas (O Estado de S. Paulo)
Disputa pelo comando nacional terá 6 nomes (Folha de S. Paulo)
Dividida, oposição aos Sarney no MA procura nome de consenso para 2010 (Valor Econômico)
Em SP, método criado para preservar vidas (O Globo)
Empresas são punidas também (O Estado de S. Paulo)
Esposa de Sarney internada (Jornal do Brasil)
Estatal diz que documentação estava em ordem (Folha de S. Paulo)
Estrangeiros têm 28% da dívida americana (O Globo)
Gabeira analisa candidatura em função das 'chances reais' de vitória de Cabral (Valor Econômico)
Genoino reagiu ao ser preso na guerrilha, diz mateiro (Folha de S. Paulo)
Grampo liga Sarney a dono de empreiteira investigado pela PF (Folha de S. Paulo)
Grupo de Genro vai ter candidato (Valor Econômico)
Impressão de voto eletrônico em papel divide opiniões (O Estado de S. Paulo)
Juiz rejeita pedido para anular denúncia contra Protógenes (O Estado de S. Paulo)
O voo suspeito das agências (Correio Braziliense)
Oposição torce por racha entre Lula e petistas (O Estado de S. Paulo)
Para Mendes, TCU "falha" no Congresso (Folha de S. Paulo)
Partidários de Zelaya já mostram desânimo (O Estado de S. Paulo)
PF investiga ex-ministro por suposto tráfico de influência (O Globo)
Por CPI, Lula mantém aval a peemedebista (Folha de S. Paulo)
Prefeito de Ibirarema tem contas rejeitadas (O Estado de S. Paulo)
PSDB deve ir ao Conselho de Ética contra Sarney na próxima semana (Jornal de Brasília)
PT contradiz Lula e exige que Sarney deixe Presidência do Senado (Jornal de Brasília)
Senador nega envolvimento com empresário (Folha de S. Paulo)
TJ do Rio dá início a remessa eletrônica (O Estado de S. Paulo)
TJ manda tirar nome de prédios (Valor Econômico)

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