Em nota, nesta quinta-feira, diretoria-geral do Senado mostra que atos assinados por Sarney não tratavam de movimentação de pessoal e que, dos 663 atos que vinham sendo mantidos secretos pela ex-diretoria da Casa, José Sarney (PMDB-AP) assinou apenas dois deles como presidente, e, em conjunto com a Mesa Diretora, outros sete. A maioria é de gente do DEM...
Em nota distribuída há pouco à imprensa, o diretor-geral adjunto do Senado, Luciano de Souza Gomes, afirma que o presidente da Casa, José Sarney, não assinou atos secretos referentes a nomeação ou exoneração de pessoal. De acordo com a nota, Sarney assinou nove dos 663 atos, sendo dois deles como presidente e sete assinados conjuntamente com a Comissão Diretora do Senado.
A nota foi divulgada em resposta à matéria publicada nesta quinta-feira (16) pelo jornal O Estado de S. Paulo, segundo a qual parentes e aliados do presidente do Senado seriam 10% das pessoas beneficiadas pelos chamados atos secretos.
Os 663 atos foram publicados em junho e anulados nesta segunda-feira (13).
Veja abaixo a íntegra da nota:
"Nota à Imprensa:
Com referência à matéria 'Aliados de Sarney são 10% dos favorecidos', veiculada hoje pelo Jornal O Estado de São Paulo, esclareço que, dos 663 atos não publicados à época correta, o senador José Sarney assinou como presidente apenas dois deles e, em conjunto com a Comissão Diretora, outros sete. Nenhum dos atos tratava de nomeação e exoneração de qualquer pessoa. Os da Comissão Diretora foram convalidados pelo plenário do Senado Federal."
Confira os 663 atos secretos do Senado
Veja o relatório da comissão de sindicância sobre atos secretos
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