quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Eleições 2010 e a crise construida do Senado

Golpistas da mídia e seus vassalos na Casa baixam a bola

A coluna do jornalista Ilimar Franco (O Globo) fez uma análise realista do que foi o dia no Senado Federal após confronto da bancada do PMDB, liderada pelo senado Renan Calheiros (AL), e o discurso histórico do ex-presidente da República, hoje senador Fernando Collor (PTB-AL), em defesa do presidente da Casa, senador José Sarney (PMDB-AP).
Segundo a coluna, “dirigentes governistas e de oposição avaliam que houve uma baixada de bola geral no Senado. Uma crise tem altos e baixos. A radiografia de ontem:

1. O PT desistiu de reunir a bancada;
2. O PSDB não viabilizou nota conjunta (com PSB, PDT e PT) contra Sarney;
3. O DEM não apresentou nova representação contra Sarney e vai avaliar quais das 11 existentes são pertinentes;
4. O PMDB não entrou com representação contra o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM);
5. Virgílio fez um discurso vários decibéis abaixo do que é seu costume;
6. Pedro Simon (PMDB-RS) disse que ficou com medo de debater com Fernando Collor (PTB-AL)”.

Hoje, mais um dia importante e, provavelmente, definitivo. Sarney irá ocupar a tribuna da Casa para responder às baboseiras do senador Arthur Virgílio, além de esclarecer as denúncias que envolvem seu nome. Perguntado ontem pelo senador Supla sobre o horário do discurso, Sarney, olhando com complacência para o petista, lembrou: “Senador, vou ocupar a tribuna como senador, não como presidente, por isso não posso dizer a hora exata em que ocuparei a tribuna, já que tenho que obedecer a hora de ser chamado, de acordo com os trabalhos da Casa”.

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