quinta-feira, 9 de julho de 2009

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DO DIA

Novo comandante também promete dar segurança às linhas Amarela e Vermelha. Ao tomar posse ontem, o novo comandante-geral da PM, coronel Mário Sérgio Duarte, prometeu colocar mais mil policiais nas ruas em uma semana, com a redução das atividades burocráticas nos quartéis. O objetivo é frear o crescimento do número de assaltos a transeuntes, que quintuplicou em dez anos. Ele disse que quer dar “segurança definitiva" às linhas Vermelha e Amarela, além da Avenida Brasil. "Acredito que já na segunda-feira a população notará a diferença no número de policiais nas ruas. Quero levar esses homens aos locais onde há grandes índices criminais”, disse o ex-diretor do ISP, que produz as estatísticas de criminalidade e deverá aprimorar a comunicação com a PM. Duarte quer ainda maior agilidade da corregedoria. Começam hoje as mudanças nos comandos de batalhões. (págs. 1 e 12)

Fundo projeta crescimento maior em 2010, com retração neste ano. O FMI (Fundo Monetário Internacional) avalia que o mundo já ensaia sair da pior recessão pós-Segunda Guerra, mas uma recuperação mais firme poderá ser mais demorada que o previsto, informa Fernando Canzian. O FMI aumentou para 2,5% a previsão de crescimento global, puxado pelos emergentes, em 2010 e elevou para 1,4% a retração esperada em 2009. Previa antes alta de 1,9% no ano que vem e queda de 1,3% neste. (págs. 1 e Dinheiro)

Verba de convênio cultural vai para firmas de fachada e da família do senador. A Fundação José Sarney desviou para firmas fantasmas e empresas da família do senador dinheiro da Petrobras para patrocínio de projeto cultural que nunca saiu do papel. A fundação foi criada pelo presidente do Senado para manter museu com acervo do período em que ele ocupou a Presidência da República. De R$ 1,3 milhão repassado pela estatal, sem concorrência pública, pelo menos R$ 500 mil foram parar em contas de empresas com endereços fictícios e até em uma conta paralela, sem ligação com o projeto. Na relação de despesas, foram anexados recibos da própria fundação para justificar o saque de R$ 145 mil da conta que abrigava o dinheiro do patrocínio. Parcela de R$ 30 mil foi transferida para emissoras de rádio e TV da família de Sarney para veicular comerciais sobre o projeto fictício. (págs. 1, A4 e A6)
JORNAL DO BRASIL
MAIS ALUNOS NA FACULDADE

Números comprovam crescimento na graduação. Os primeiros números do programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) - adotado por 55 instituições com o objetivo de dobrar o número de vagas no ensino superior - mostram que a meta deve ser alcançada. A quantidade de inscritos na graduação presencial subiu de 100 mil, em 2000, para 149 mil em 2008.

CORREIO BRAZILIENSE
EMENDA QUE LEGALIZA CONDOMÍNIO É VETADA

As regras mais flexíveis para a regularização de condomínios não valem para os parcelamentos de classe média. O presidente em exercício, José Alencar, vetou, ontem, o artigo 63 da Medida Provisória 459 — conhecido como Emenda Brasília. A proposta estendia as facilidades previstas para as áreas de baixa renda a todas as ocupações em terras públicas. O objetivo da medida era desburocratizar os processos de legalização de regiões como Vicente Pires e Arniqueiras, o que beneficiaria cerca de 112 mil brasilienses. Mas os técnicos do governo federal avaliaram que a emenda desvirtuava completamente a MP, elaborada para beneficiar a população de baixa renda, favelas ou áreas de risco.

As reservas cambiais brasileiras chegaram a US$ 208,4 bilhões em junho. Esse nível já é superior ao pico de US$ 207,5 bilhões verificado em setembro, antes que as turbulências internacionais atingissem o Brasil. Anteontem, as reservas somavam US$ 208,9 bilhões. A recomposição decorreu mais da valorização dos ativos em que as divisas estão aplicadas (como os títulos americanos) do que propriamente das compras do Banco Central, que ainda não restituiu ao estoque de reservas tudo o que injetou de dólares no mercado. Há, ainda, uma margem de US$ 30 bilhões para o BC restabelecer o que foi gasto durante os piores dias da crise, consideranelo os dólares que irrigaram o mercado à vista e a posição comprada do BC na BM&F antes da crise, que hoje está zerada. Isso não significa que a autoridade monetária tenha compromisso de recomprar US$ 30 bilhões. A recompra dependerá das condições de mercado e do que o governo entender que é o montante ideal das reservas cambiais. Permanece a orientação geral de comprar apenas as sobras do mercado de câmbio, que nos últimos dias têm sido relativamente pequenas. (págs. 1 e C1)
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ARTIGOS


O BRASIL avançou muito nos últimos anos na regulação e no controle do tabagismo e continua fazendo progressos importantes que põem o país na vanguarda da prevenção do início do hábito de fumar. Bom exemplo são as advertências sanitárias estampadas nos produtos de tabaco, criadas com base em pesquisas que comprovam sua eficácia em reduzir o poder de atração do cigarro. Nesse sentido, o projeto de lei assinado no último dia 22 pelo presidente dos EUA, Barack Obama, traz avanços e merece reflexão. O projeto norte-americano, entre outras normas, proíbe cigarros com sabor. É uma ideia que vem sendo discutida no Brasil por meio do Ministério da Saúde e do Instituto Nacional de Câncer, que, desde 1989, articula em nível nacional ações educativas, legislativas e econômicas com o objetivo de prevenir a iniciação no tabagismo. A iniciativa conta ainda com apoio de diversas instituições envolvidas no movimento antitabagista.

Cascatas federais (O Estado de S. Paulo)

Começou mal a aventura de colunista do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mais uma vez ele atribuiu aos outros a responsabilidade pelas falhas de seu governo. E mais uma vez ele atribuiu as mazelas da política de saúde à extinção do imposto do cheque, a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Pura cascata. A carga tributária voltou a crescer no ano passado e chegou a 35,8% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo as contas da Receita Federal. Outros emergentes cuidam muito melhor da educação e da saúde com impostos muito menores. Mas isso não é tudo. O governo e seus aliados só não aplicam mais dinheiro nos programas de saúde porque não querem. Recursos não faltam, até porque a administração federal continua incapaz de usar as verbas de investimento previstas no Orçamento-Geral da União.
COLUNAS

Padarias à beira de um ataque de nervos (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)

Nem bem o governador José Roberto Arruda desembarcou de sua viagem à Europa e um enorme abacaxi foi lançado em seus braços. O donos de panificadoras, que contam com um poderoso sindicato e com o poder de sua capilaridade, estão furiosos com a lei que permite às farmácias vender de tudo. A razão é simples. Originária de um projeto de lei do presidente da Câmara Legislativa, Leonardo Prudente, a medida permite às farmácias e drogarias vender todos os produtos de lojas de conveniência. Isso inclui pães, doces, salgados, biscoitos, guloseimas de toda ordem – em resumo, tudo o que se vende nas padarias. Já os donos de padarias não podem vender remédios. A briga tem tudo para esquentar. O Sindicato das Indústrias de Alimentação de Brasília existe há 38 anos e tem 174 empresas filiadas. Todas furiosas. Arruda já foi informado do tamanho da encrenca. Recebeu ontem a primeira reclamação, de forma oficiosa, mas respaldada pela categoria. Há um detalhe adicional: o projeto de lei foi sancionado durante a viagem do governador, pelo vice Paulo Octávio.

Recorde de expulsões em um mês (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
"Tem vocação arqueológica e não política" Presidente do PT, Ricardo Berzoini, criticando a posição da bancada de seu partido no Senado (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
ECONOMIA


Acordo no Cade permite que Perdigão injete capital na Sadia (Folha de S. Paulo)

Acordo fechado com o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) vai permitir que a Perdigão faça uma injeção de capital ou renegocie dívidas com os credores da Sadia, mesmo antes de aprovada a fusão entre as duas empresas. O entendimento entre o órgão de defesa da concorrência e as duas antigas competidoras foi assinado anteontem e oficializado ontem pelo plenário do Cade.As duas empresas poderão colocar em prática as medidas que julgarem necessárias para fazer uma reestruturação financeira da Sadia, desde que mantenham suas operações separadas até que o caso seja julgado definitivamente, o que ainda não tem data para ocorrer.
O Brasil passou a ter mais um representante na lista das 500 empresas com maior faturamento anual, com o acréscimo da Gerdau, e todas as demais companhias do país avançaram no ranking global elaborado pela "Fortune". Em um cenário em que as companhias petrolíferas aparecem com sete das dez maiores receitas, a Petrobras é a primeira brasileira e a 34ª maior do mundo, com faturamento de US$ 118 bilhões em 2008. Na lista anterior, ela estava na 63ª posição. A empresa é seguida por Bradesco, Itaúsa, Banco do Brasil, Vale e Gerdau. Mesmo com a crise global, todas elas tiveram aumentos substanciais na receita. No caso do Itaúsa, por exemplo, a alta foi de 73%, para US$ 50 bilhões. No topo do ranking, a Shell passou a liderar, ganhando duas posições e derrubando o Wal-Mart.

Ações: BB e Bradesco ganham R$ 4 bi com IPO de processadora de cartões (Folha de S. Paulo)
Codefat aprova orçamento de R$ 43 bilhões para 2010 (Jornal do Brasil)
Comércio: Acordos entre países avançam menos na AL, diz ONU (Folha de S. Paulo)
Conac aprova aumento de capital estrangeiro na aviação (O Estado de S. Paulo)
Congresso pode fazer governo devolver até R$ 288 bi a empresas (Folha de S. Paulo)
Cresce o número de pequeno importador (O Estado de S. Paulo)
Cresce pressão por mais um pacote de estímulo nos EUA (O Estado de S. Paulo)
Crédito pode causar rombo de até R$ 288 bi (O Estado de S. Paulo)
Curtas - JBS demite (Valor Econômico)
Custo da construção sobe 0,35% (Valor Econômico)
Câmbio tem saldo positivo de US$ 1 bi (O Estado de S. Paulo)
Demissão recorde de servidores (Correio Braziliense)
Dólar supera os R$ 2 (Correio Braziliense)
ECONOMIA MUNDIAL TEM REAÇÃO FRACA, DIZ FMI (Folha de S. Paulo)
Estudo mostra arrecadação ainda em alta, se descontados ganhos com a CPMF (Valor Econômico)
FMI prevê queda de 1,4% no PIB mundial (O Estado de S. Paulo)
G-5 quer redistribuição de poder (O Estado de S. Paulo)
G-8 vê economia ainda em perigo e pede tolerância a pacotes de ajuda (O Estado de S. Paulo)
Governo abre negociação para barrar projetos (O Estado de S. Paulo)
Governo veta sorteio à baixa renda no Minha Casa, Minha Vida (Folha de S. Paulo)
Histórico das previsões feitas pelo Fundo recomenda cautela (Folha de S. Paulo)
INPC: Alta de preços foi mais sentida entre a baixa renda, aponta o IBGE (Folha de S. Paulo)
IPI reduzido influenciou pouco o IPCA (Valor Econômico)
Justiça do Trabalho multa Petrobras em R$ 30 milhões (Folha de S. Paulo)
Leite pesa na inflação no primeiro semestre (O Estado de S. Paulo)
Lula dá camisas da seleção brasileira aos líderes do G-5 (O Estado de S. Paulo)
Mais alunos na faculdade (Jornal do Brasil)
Mesmo com IPI menor, preço de eletrodoméstico deve subir (O Estado de S. Paulo)
Negociação da VisaNet eleva fluxo cambial (Folha de S. Paulo)
Pecuária do Pará assina acordo de conduta (Folha de S. Paulo)
Petrobras é multada em R$ 30 milhões (O Estado de S. Paulo)
Poço seco em Santos mostra risco de exploração no pré-sal (O Estado de S. Paulo)
Prova do Metrô vai ser dia 25 (Correio Braziliense)
Seleção da PM sofre reviravolta (Correio Braziliense)
Sob impacto da crise, inflação cai para 2,6% no 1º semestre (Folha de S. Paulo)
Sobem preços do vestuário (Correio Braziliense)
Suíça rejeita abrir dados bancários aos EUA (Folha de S. Paulo)
TJ suspende seleção da PM (Correio Braziliense)
Viracopos bate seu recorde de transporte de passageiros (Folha de S. Paulo)
POLÍTICA

Abin dobra gastos (Correio Braziliense)

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) gastou com cartões corporativos em 30 meses quase o dobro das despesas feitas durante os três primeiros anos do atual governo. Entre janeiro de 2007 e junho passado, as movimentações atingiram R$ 21 milhões, uma média de R$ 700 mil a cada 30 dias, enquanto que, de 2004 a 2006, os valores chegaram a R$ 13 milhões, ou R$ 363 mil mensais. Apesar disso, no primeiro semestre de 2009, os gastos da Abin foram menores que em outros períodos. Criada em 1995 para substituir a extinta Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), que por sua vez sucedeu o Serviço Nacional de Informações (SNI), a Abin sempre foi problemática, principalmente em relação a seus métodos de trabalho. Porém, seus gastos nunca foram contestados por serem secretos, assim como os da Presidência da República e da Polícia Federal. Normalmente, o cartão corporativo da instituição é usado em missões de inteligência dentro e fora do país e até para pagamentos de terceiros, inclusive informantes.

Alencar é internado de novo (Correio Braziliense)

Fortes dores no abdome levaram ontem o presidente em exercício, José Alencar, de volta ao Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista. Ele foi internado às pressas por orientação do seu médico, o oncologista Paulo Hoff. Alencar estava despachando no Palácio do Planalto normalmente quando sentiu fortes dores, logo depois do almoço. Ele cancelou uma reunião com o ministro Patrus Ananias, do Desenvolvimento Social, e foi levado às pressas num jato para São Paulo. Alencar esteve internado no fim de semana passado para desobstruir o intestino, já que um tumor havia crescido a ponto de comprimir o órgão do sistema digestivo. Na segunda-feira, ele teve alta médica e voltou para a Brasília. Na terça, as dores voltaram e ele foi medicado novamente. “Senti dores muito fortes no estômago e no abdome. Eram dores insuportáveis, mas os medicamentos aliviaram e dei expediente normal como presidente em exercício”, disse, na entrada do hospital. Abatido, Alencar deu entrada às 16h no Sírio-Libanês. Foi recebido na portaria pelo seu médico, que o orientou a antecipar para ontem uma consulta e exames de rotina que só faria hoje. “Ele vai fazer ainda hoje (ontem) uma tomografia por emissão de positrons conhecida como PET — que serve para detectar a evolução dos tumores e o surgimento de novos — e uma ressonância magnética”, explicou Hoff. Em seguida, Alencar disse com bom humor. “Seja o que Deus quiser.” Segundo a equipe médica, não há previsão de quando Alencar vai deixar o hospital e nem de divulgação de boletins médicos. “Não precisa ninguém ficar preocupado. Os médicos voltaram a dizer que eu tenho uma obstrução parcial do intestino. Eles estão examinando, verificando e acompanhando esse problema rigorosamente. No fim de semana, por causa da minha alimentação, o problema se agravou, mas isso já foi superado”, disse ontem.

Antes de votação de MP pela Câmara, Fazenda já recomenda veto (Valor Econômico)
Corte na área de treinamento (Correio Braziliense)
CPI da Petrobras divide aliados e alivia Sarney (Folha de S. Paulo)
Crise esvazia-se e fica o impasse (Valor Econômico)
Câmara libera propaganda eleitoral na internet (O Estado de S. Paulo)
Câmara restringe internet em eleição (Folha de S. Paulo)
Em busca de um acordo perdido (Correio Braziliense)
Em sabatina na CCJ, escolhido por Lula foi mais elogiado do que questionado (Folha de S. Paulo)
Estado desiste de terra de Jucá (Folha de S. Paulo)
FUNDAÇÃO SARNEY DESVIA RECURSOS DA PETROBRAS (O Estado de S. Paulo)
Governadores do PMDB resistem a aliança com PT (Valor Econômico)
Gurgel defende escuta, condena vazamento e é aprovado (Valor Econômico)
Heráclito anuncia corte de 40% dos gastos (Folha de S. Paulo)
Ministro confirma que governo vai liberar R$ 1 bi para emendas (Folha de S. Paulo)
Municípios reduzem despesas (Correio Braziliense)
O contorcionismo do PT (O Estado de S. Paulo)
Procuradoria investigará a aquisição da BrT pela Oi (Folha de S. Paulo)
Projeto contraria posição do TSE sobre internet (Folha de S. Paulo)
PT até sugere licença, mas não fará nada (Folha de S. Paulo)
Regras para 2010 passam pela Câmara (Correio Braziliense)
Relatório de Palocci tem IOF menor para ampliar crédito (Valor Econômico)
Senador diz que recursos foram bem aplicados (Folha de S. Paulo)
Triste fim do Conselho de Ética (Correio Braziliense)
União dá bafômetros, mas Estados não retiram (O Estado de S. Paulo)
Vacarezza ganha força para substituir Múcio (Valor Econômico)
VETO BARRA REGULARIZAÇÃO (Jornal de Brasília)

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