Como foi lembrado (no primeiro post de 6/8), o presidente dos EUA estava na cúpula de Potsdam, Alemanha, ao receber a 16 de julho de 1945 a informação sobre o êxito do teste atômico no deserto do Novo México. Harry Truman – o senhor daquela reunião, como relataria Churchill – deu a notícia a um Stalin impassível. E no dia 31 expediu a ordem para a superarma ser usada a 6 de agosto em Hiroshima e três dias depois em Nagasaki.
Na cúpula anterior – em Yalta, na Rússia – Roosevelt, Churchill e Stalin tinham enfrentado a questão das áreas de influência na Europa Central e Oriental. O avanço do Exército Vermelho na Europa deixara o Ocidente enfraquecido nas negociações. Tornara-se relevante, então, o entendimento com Stalin antes que as tropas dos EUA iniciassem a retirada do continente europeu (mais AQUI e AQUI sobre Yalta).
A Polônia era encarada como questão-chave. O equilíbrio ali entre os políticos de inclinação ocidental e os mais próximos da URSS poderia estabelecer os padrões a serem seguidos mais tarde no resto da Europa Oriental. Mas a cúpula de Yalta (veja na foto abaixo, à direita, a aparência frágil de Roosevelt, enfraquecido pela doença que o mataria pouco depois) terminara com um acordo mais aparente do que real. Os três grandes passaram a interpretar, cada um à sua maneira, o texto pouco definido.
Veja também:
Hiroshima antes e depois da bomba-A
Segundo a informação oferecida nos dois endereços eletrônicos, as maquetes estão no museu da paz em Hiroshima, onde foram feitas estas fotos em 2005. E conheça mais dados sobre a destruição de Hiroshima e o balanço das mortes AQUI.
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