segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Eleições 2010: contradições do PIG continuam a aflorar...


O senador tucano Arthur Virgílio entrou na linha de tiro e será investigado por ter autorizado um assessor a continuar recebendo salários do Senado, enquanto morava no exterior, por 18 meses, sem trabalhar. O parlamentar do PSDB pode perder o mandato por causa disso. Virgílio terá de devolver aos cofres públicos R$ 210 mil. Ele assegura que já devolveu R$ 60 mil, dinheiro oriundo da venda de um terreno da mulher. O assessor fantasma foi demitido em outubro do ano passado, em meio ao cumprimento da decisão judicial antinepotismo. Ele é filho do subchefe de gabinete de Arthur Virgílio, Carlos Homero Nina. O senador do PSDB, acuado, distribuiu acusações contra “metade” do Senado. Disse ele que enfrenta uma máfia sozinho. Perguntado porquê demorou 18 meses para reconhecer que pagava um funcionário no exterior com dinheiro do Senador, MALUQUINHO se esquivou e disse que é diferente, pois o funcionário que ele pagou, COM DINHEIRO PÚBLICO, estava no exterior SE ATUALIZANDO, com dinheiro público, e não NA PRAIA, tomando sol. Ainda se vangloriou dizendo que FEZ UMA COISA INÉDITA no Brasil: DEVOLVEU DINHEIRO ROUBADO!
INTERNAÇÃO JÁ!!!!

Censura: a solidariedade que o Estadão pede é a mesma que sonegou a Requião no Paraná

Onde estava o Estadão, Folha de S. Paulo, Veja et caterva quando, em janeiro de 2008, o desembargador Federal Edgar Lippmann Júnior, Tribunal Regional Federal da 4.ª Região, em Porto Alegre, proibiu o governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), de utilizar a TV Paraná Educativa – um canal estatal – para defender interesses dos paranaenses? A decisão do desembargador impunha multa de R$ 50 mil a Requião cada vez que ele fizesse críticas no programa semanal “Escola de Governo”. Em caso de possível reincidência a multa saltaria para R$ 200 mil. A absurda decisão do desembargador Federal Lippmann Júnior caiu, mas a solidariedade do PIG, inclusive do Estadão, nunca veio em defesa da liberdade de expressão.
Como se vê, o conceito de liberdade de expressão também tem um caráter de classe. Jamais será um valor universal, pois o que é bom para o PIG nem sempre é bom para a sociedade e vice-versa. Desde ontem à noite, o Estadão pede solidariedade contra o ato de suposta censura perpetrado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal. Quer o direito de continuar a espinafrar diariamente Sarney, mesmo quando se tratar de apenas um factóide.
Do Blog do Oni Presente

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