quinta-feira, 6 de agosto de 2009

As trapalhadas do Psol&Praia no Senado...

PSOL acha que o Senado é grêmio estudantil, que debate em plenário é briga de boteco e que um processo de cassação de mandato popular é brincadeira de adolescente no Orkut

O ex-Estadão - e agora “estadãozinhozinho” - tentou retrucar nota que o presidente Sarney divulgou mais cedo sobre a representação do PSOL. A informação do jornal está flagrantemente errada. A representação cita vários funcionários do Senado que seriam indicados por Sarney a partir de vários recortes de jornais. É isso mesmo, caro leitor: “recortes de jornais”, sem qulquer outra prova anexa. Uma representação contra o mandato de um senador da República baseado (ou seja, o voto de milhares de cidadãos), apenas e tão somente, em “recortes” de um jornal que, sabidamente, está em campanha difamatória contra o representado. No recorte, dentre dezenas deles, aparece o nome “Rodrigo Cruz”. Está numa arte produzida pelo Estadão, em 21/06, onde o nome aparece exatamente assim: “Rodrigo Cruz” . Não fala se é “Rodrigo Cruz da Silva”, “Rodrigo Cruz e Souza”, “Rodrigo Cruz Batista”, Rodrigo Evangelista Cruz", Rodrigo Cruz Damião”, “Rodrigo Cruz Credo”... Os assessores do presidente Sarney foram conferir a cópia da representação do PSOL, xerox p&b, e imaginaram que o tal do Rodrigo Cruz era um ex-funcionário da então senadora Roseana, que se chama Rodrigo Miguel Cruz. Mas, o nome genérico “Rodrigo Cruz”, utilizado irresponsavelmente pelo PSOL, pode ser encaixado em qualquer outro nome que tenha as duas palavras “Rodrigo” e Cruz”. A expressão genérica, portanto, poderia servir tanto ao nome que foi indicado por Roseana quanto ao do genro de Agaciel Maia - que aparece nas fotos de seu casamento com o senador Sarney. Entretanto, o nome completo do genro do Agaciel é Rodrigo Luiz Lima Cruz. Pela representação do PSOL, repito, formalmente entregue na Comissão de Ética, o senador Sarney entende que o sugerido funcionário, pelo qual é acusado de ter indicado e nomeado, só poderia ser o Rodrigo Miguel Cruz. O que acontece é que o PSOL, desconsiderando quaquer regra ou procedimento legal, acha que o Senado Federal é um grêmio estudantil. Não houve or parte do partido absolutamente nenhuma preocupação com a parte formal. O partido irresponsavelmente apenas pegou um recorde do Estadão na Internet, com uma expressão genérica e anexou-a à representação. Não se preocupou nem em abrir o link. É isto mesmo. Simplesmente colocou lá – acreditem – não o texto, mas um link da intenet. Coisa de moleques. Mas, mesmo diante dessa trapalhada toda do PSOL, mesmo considerando que a acusação contra Sarney se refere aos dois “Rodrigos”, o senador mostrou que nem numa hipótese nem noutra ele foi responsável pela indicação, conforme pode ser atestado pelo Portal da Transparência do Senado, de acesso ao público em geral, através do site do Senado Federal (aliás, uma das várias providências que Sarney tomou recentemente). Fica a questão: ou o PSOL deveria mandar embora a sua assessoria ou, sabendo que as acusações contra Sarney não tinham mesmo qualquer cabimento, resolveu apenas fingir para suas minúsculas bases que estava lutando contra Sarney...

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