As eleições encomendadas de ontem, dia 29 de Novembro, pelos golpistas de Tegucigalpa & Washington, tiveram uma resposta à altura do povo hondurenho: 70 por cento de abstenções (a “Globo” acabou de falar há pouco, na maior cara-de-pau, de 47%). O povo recusou-se a participar da farsa orquestrada pela oligarquia hondurenha e orquestrada/financiada pelo agente da CIA Simon Henshaw, o segundo homem da Embaixada dos EUA. Os hondurenhos atenderam assim ao apelo da Resistência - e do presidente Manuel Zelaya - em favor do boicote maciço. Apenas os EUA, Israel, Colômbia (claro!), Costa Rica, Panamá e Peru anunciaram reconhecer o governo saído da fraude realizada num clima de terror, brutalidade e repressão. Os governos do Brasil, Equador, Venezuela, Argentina, Espanha, Paraguai e Guatemala já haviam anunciado que desconheceriam os resultados destas eleições sem legitimidade.
Segundo o investigador social Ricardo Arturo Salgado, em entrevista a ADITAL, a fraude destas eleições é evidente e ajuda a revelar a crise política vivida pelo país, onde não há mais democracia. Mesmo com a manifestação e a resistência do povo hondurenho, o Golpe de Estado segue sem solução em Honduras. Salgado destaca o papel dos Estados Unidos como cúmplices deste golpe e a triste participação da Organização de Estados Americanos (OEA) na busca de uma saída adequada à situação hondurenha.Ricardo Salgado fala, ainda, das repressões do governo de fato à população em resistência e da importância de outras instâncias latino-americanas, como União das Nações Sul-americanas (Unasul) e Aliança Bolivariana dos Povos de Nossa América (Alba), para a desarticulação da OEA e, assim, conseguir uma situação melhor aos países da América Latina. "Para que [a região] latino-americana sobreviva política, econômica, ambiental e socialmente, a OEA deve desaparecer", considera.
Segundo o investigador social Ricardo Arturo Salgado, em entrevista a ADITAL, a fraude destas eleições é evidente e ajuda a revelar a crise política vivida pelo país, onde não há mais democracia. Mesmo com a manifestação e a resistência do povo hondurenho, o Golpe de Estado segue sem solução em Honduras. Salgado destaca o papel dos Estados Unidos como cúmplices deste golpe e a triste participação da Organização de Estados Americanos (OEA) na busca de uma saída adequada à situação hondurenha.Ricardo Salgado fala, ainda, das repressões do governo de fato à população em resistência e da importância de outras instâncias latino-americanas, como União das Nações Sul-americanas (Unasul) e Aliança Bolivariana dos Povos de Nossa América (Alba), para a desarticulação da OEA e, assim, conseguir uma situação melhor aos países da América Latina. "Para que [a região] latino-americana sobreviva política, econômica, ambiental e socialmente, a OEA deve desaparecer", considera.
Mas, confira a reportagem canalha da "Globo" no Jornal Nacional, transmitido há pouco:
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