segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DOS JORNALÕES

CORREIO BRAZILIENSE
SENADO APROVA MUDANÇAS EM CONCURSOS PÚBLICOS

O sonho de todo concurseiro bem-sucedido está perto de virar realidade. Um projeto de lei do Senado promete reduzir significativamente a angústia dos candidatos aprovados nas seleções públicas e garantir a nomeação para os cargos conquistados. A proposta do senador Marconi Perillo (PSDB-GO) pretende alterar o Estatuto do Servidor Público, incluindo no texto da Lei nº 8.112/90, a obrigatoriedade de convocar os aprovados de acordo com o número de vagas previsto no edital, mediante um cronograma a ser seguido durante a validade do concurso. O projeto foi aprovado em caráter terminativo na Comissão de Constituição e Justiça do Senado e aguarda, agora, a apreciação da Câmara. (págs. 1 e 9)

FOLHA DE S. PAULO
LULA COBRA ALIANÇAS NOS ESTADOS PARA ELEGER DILMA

Após votar nas eleições do PT, ele pede prioridade ao 'projeto nacional'. Num recado para o PT e seus aliados fazerem concessões nas alianças estaduais em benefício da virtual candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) ao Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que, nas eleições de outubro de 2010, "deve prevalecer o projeto nacional". Após votar na eleição do PT, ele disse que divergências na base aliada nos Estados não podem criar "impeditivo para a ministra Dilma ter dois ou mais candidatos apoiando sua candidatura". Declarou, porém, ser preciso "levar em conta as realidades locais, porque os interesses locais são legítimos". Lula e Dilma apoiam a candidatura do ex-senador José Eduardo Dutra a presidente do PT. Dutra é o provável eleito. O resultado deve sair até amanhã. O ex-ministro José Dirceu deve voltar a ocupar cargo no comando do partido. A ex-prefeita Marta Suplicy defendeu a volta dos envolvidos no mensalão: "O PT tem que parar de ficar ajoelhado no milho". (págs. 1 e Brasil)

O ESTADO DE S. PAULO
LULA JÁ ADMITE DOIS PALANQUES PARA DILMA

Presidente diz que racha do PT com PMDB não pode prejudicar a ministra e, em alguns Estados, a tendência será apoiar dois candidatos. Depois de votar na eleição para o comando do PT, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem que a ministra Dilma Rousseff poderá apoiar mais de um candidato aliado nos Estados em 2010. Lula afirmou que disputas entre PT e PMDB não podem prejudicar a campanha de Dilma à Presidência. "O importante é que, se houver divergência na base aliada nos Estados, isso não seja impeditivo para a ministra Dilma ter dois ou mais candidatos." A ministra disse considerar "normal" a volta de petistas envolvidos no mensalão, como José Dirceu, a postos importantes na direção do partido. (págs. 1 e A4)
JORNAL DO BRASIL
LULA ADMITE DILMA EM DOIS PALANQUES

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva jogou uma ducha de água fria nos setores de seu próprio partido que insistem em submeter os interesses regionais às decisões nacionais na defesa da candidatura da ministra Dilma Rousseff, da Casa Civil. Ele acha que diante da diversidade de interesses da base aliada, o ideal é que Dilma tenha dois palanques onde o PT ou os demais partidos optarem por candidaturas próprias.

O GLOBO
LULA ADMITE QUE PALANQUES DUPLOS PODEM PREJUDICAR DILMA

Presidente afirma ser difícil pedir votos para candidatos diferentes. O presidente Lula admitiu ontem que as disputas regionais entre seus aliados e a dificuldade para costurar palanques únicos nos estados causarão problemas para a candidatura à Presidência da chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. "É sempre muito complicado, parece fácil colocar no papel, muito simples teorizar, mas, na prática, você não tem como fazer dois discursos pedindo votos para dois candidatos diferentes", disse Lula, após votar ontem, ao lado de Dilma, nas eleições internas do PT. Dilma defendeu a participação de envolvidos no mensalão no novo diretório do partido. (págs. 1 e 3)
VALOR ECONÔMICO
APENAS 18% DAS AÇÕES NOVAS SOBEM MAIS QUE O IBOVESPA

Das 112 ofertas públicas iniciais de ações (IPO, em inglês) realizadas no Brasil desde 2004, quando a Natura abriu a fila das captações, só 20 (18%) superam o Ibovespa. A amostra, elaborada pelo Valor Data, inclui os bilionários lançamentos do Santander (R$ 13,2 bilhões) e da Visanet (R$ 8,4 bilhões), além das mais modestas Cetip e Tivit, todas em 2009. Na safra atual, nenhuma novata bate o Ibovespa. Abaixo da lista de casos bem-sucedidos, 40 têm desempenho entre 50% e 90% pior do que o índice. Apesar da volta das emissões ser recente no país e o histórico ser pequeno, esses resultados levantam dúvidas sobre o comportamento das novas companhias no decorrer do tempo. Em seu livro "investindo em Ações no Longo Prazo", o professor Jeremy Siegel, da Universidade da Pensilvânia, transcreve um teste que fez com 8.606 IPOs lançados entre 1968 e 2001, sob a hipótese de os investidores terem adquirido as ações no lançamento e mantido os ativos em carteira até 2003. De total de empresas examinadas, o retorno em 79% dos casos foi pior do que um índice representativo de empresas de segunda linha. A conclusão de Siegel é que grandes vencedoras como Cisco e Wal-Mart não podem compensar os milhares de IPOs perdedores. (págs. 1, D1 e D2)

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