quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O que realmente interessa ler...

O escândalo dos impostores do aquecimento global

Senador americano quer investigação ao IPCC e alarmistas climáticos tentam camuflagem desesperada
Por Paul Joseph Watson

Em resposta às surpreendentes revelações reveladas com os emails pirateados do CRU [Climatic Research Unit, Reino Unido], o senador Jim Inhofe afirmou que, a menos que algo seja feito nos próximos sete dias, vai pedir uma investigação rigorosa às provas acumuladas de que cientistas do clima importantes conspiraram para manipular dados a fim de esconder o arrefecimento [actualmente] evidente e promoveram uma autêntica caça às bruxas para eliminar os cientistas cépticos do aquecimento global de origem antropogênica. Ao falar no [programa] Americas Morning Show, hoje de manhã, Inhofe, membro do Comitê do Senado para o Ambiente e Obras Públicas, disse que as novas revelações confirmam as suas advertências desde há mais de quatro anos: de que políticos e cientistas alinhados filiados ao IPCC, da ONU, têm "cozinhado" fraudulentamente a ciência, conformando-a à sua agenda. "Se nada acontecer nos próximos sete dias, quando regressarmos às sessões daqui a uma semana, que mude esta situação, pedirei uma investigação", disse Inhofe. "Porque isto é uma coisa [muito] séria, pois pensemos literalmente nos milhões de dólares que foram jogados fora com este material que eles confessaram". Questionado sobre o que exigiria nessa investigação, Inhofe respondeu: "Sobre a maneira como o IPCC e as Nações Unidas trataram a ciência como se esta já estivesse estabelecida, quando agora se torna claro que afinal se sabia que não era assim". Entretanto, mesmo alguns defensores do aquecimento global provocado pelas actividades humanas admitem que é necessário investigar sobre a matéria. Bob Ward, director da política de informação e de comunicação do Grantham Research Institute on Climate Change and the Environment da London School of Economics, disse ao Guardian de Londres que só uma investigação rigorosa poderia limpar os nomes dos que foram acusados de manipular dados. Além disso, considerou que os emails "criaram a impressão de desonestidade", o que vai além de aceitar o caráter condenatório dos dados pirateados, como tem feito a maioria dos observadores. Na realidade, o Met Office britânico comportou-se tal como uma criança que mete os dedos nos ouvidos, tentando descartar os emails por completo, sem sequer explicar o que fez quando cientistas do Climate Research Unit [CRU] falaram em "truques" para "esconder" o declínio de temperaturas. Um porta-voz do Met Office, que fornece dados da temperatura [médias] global em conjunto com o CRU, afirmou que não havia necessidade de um inquérito. "Se virem os emails, verificam que não há qualquer prova de que os dados foram falsificados e não há nenhuma prova de que as alterações climáticas sejam um embuste. É uma pena que alguns dos cépticos tenham considerado superficialmente este caso para desacreditar a ciência robusta realizada por alguns dos cientistas mais respeitados do mundo. O fundamental é que as temperaturas continuarão a subir e os seres humanos são responsáveis por isso. Temos toda a confiança na ciência e os vários conjuntos de dados que usamos. O processo de revisão é tão sólido quanto poderia ser. Não é nenhuma surpresa, com a Conferência de Copenhague a poucos dias, que isso tenha acontecido agora." Como destaca James Delingpole, do Telegraph, os alarmistas não estão em vias de serem afetados pelo escândalo porque não permitirão seja o que for que corrompa o seu sistema de crença religiosa. "Eles moldaram as suas mentes e nenhuma quantidade de provas em contrário, por mais devastadoras que sejam, abalará a sua posição de "Ignore. Ponha os dedos nos ouvidos. Não ouça. O mundo ESTÁ a aquecer e a culpa é do homem. Temos de tributar o carbono já..." No entanto, parece haver poucas dúvidas de que essa bomba irá percorrer um longo caminho até descarrilar, ou pelo menos atrasar a agenda para um imposto global sobre o carbono que será arrecadado pelos próprios elitistas que promovem agressivamente a fraude do aquecimento global .

Ver também:
· Mais de 31 mil cientistas contestam as afirmações do IPCC-ONU quanto ao aquecimento global
· Climate Expert: “Compromised” UN Scientists should be excluded from IPCC, Peer-Review Process
· Obama’s Science Czar John Holdren involved in unwinding “Climategate” scandal
· Lord Monckton: Prosecute the Climate Change Criminals
· Alex Jones on Climategate: Hoax of all time a global Ponzi scheme
· A face oculta do alarmismo climático O original encontra-se em http://globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=16257 Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .

O BNDES e as teles

Desde a privatização, como noticiamos em nossa edição anterior, o BNDES já desembolsou R$ 29,4 bilhões para as teles. As companhias privatizadas (não somente as teles) vivem penduradas no BNDES – onde, quando estatais, eram proibidas de tomar empréstimos. No caso das teles, a situação é mais escandalosa: em 2008, as teles estrangeiras remeteram lucros de US$ 881 milhões para as matrizes (sem contar as remessas de lucro disfarçadas), um aumento de 91% em relação a 2007 – o maior aumento de remessas dentre todas as multinacionais que operam no país. As teles, em 2008, faturaram R$ 178,1 bilhões, segundo a própria associação que as reúne, a Telebrasil. Só a Telefónica, de 1999 a 2008, extraiu US$ 18 bilhões e 449 milhões em lucro líquido – na antiga Telesp, sem contar a Vivo e a TIM, que ela também controla (cf. Info Exame, agosto 2009). Como observa o site Teletime, o BNDES gasta 3 a 4% dos seus recursos anuais com as teles. O pior é a justificativa: “o banco argumenta que o setor é o segundo maior empregador e o maior gerador de primeiro emprego do País (graças ao setor de call center)”. Será que o sr. Luciano Coutinho já tentou usar um call center de uma das teles que o BNDES sustenta? Será que teve a curiosidade de saber os salários e a jornada de trabalho dos (poucos, em relação ao que têm de fazer) funcionários desses call centers? Mas o principal não é isso. Como nota o engenheiro Virgílio Freire, ex-diretor da Embratel, da Telebrás e da Telesp, ex-diretor da Nortel e ex-presidente da Lucent e da Vésper:
“Quando o ‘Príncipe dos Sociólogos’, FHC, privatizou a Telebrás, a preço de banana, o grande argumento foi de que a Telebrás não tinha dinheiro para investir, e que os ‘ricos investidores’ privados iriam investir bilhões do próprio bolso, e colocar as Telecomunicações brasileiras no Primeiro Mundo. Era tudo mentira. (….) os grupos privados que assumiram a Telebrás investem apenas com dinheiro do próprio governo, não colocam um só tostão do próprio bolso. Usam nosso dinheiro para nos tratar mal e nos prestar serviços bem piores do que a antiga Telebrás. É bom lembrar que esta última tinha bilhões de dólares para investir, e não o fazia porque o Governo Federal proibia, a fim de criar um clima favorável à venda da empresa”.
Isso quando elas investem alguma coisa – até agora não se conseguiu saber em que a Telefónica gastou os R$ 2 bilhões que o BNDES lhe concedeu em dezembro de 2007. Provavelmente, mandou-os para seus cofres na Espanha (ou, talvez, nos EUA).
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Pauta de julgamentos previstos para esta quinta-feira (26), no Plenário do STF

Com relatoria do ministro Carlos Ayres Britto, está previsto para hoje o julgamento, STF, a queixa-crime de João Alberto Rodrigues Capiberibe contra o senador Gilvam Pinheiro Borges, Ribamar Corrêa, Clóvis Cabalau, Waldirene Oliveira. A queixa-crime foi oferecida pela suposta prática dos crimes descritos nos artigos 20, 21 e 22, todos da chamada Lei de Imprensa (Lei º 5.250/67). Sustenta o senador Capiberibe que Gilvam, Corrêa, Clóvis e Waldirene seriam responsáveis pela publicação de matéria jornalística com conteúdo ofensivo, publicada no Jornal “Estado do Maranhão”, ofendendo-lhe a honra, a dignidade e a reputação. O Tribunal analisará se estão presentes os pressupostos e requisitos necessários para o recebimento da queixa-crime. A Procuradoria Geral da República pede o recebimento da queixa-crime apenas em relação ao senador Gilvam Pinheiro Borges, dada “a existência de indícios da prática dos crimes de calúnia e difamação” (arts. 138 e 139 do Código Penal, respectivamente), e pela rejeição em relação a José Ribamar Guimarães Corrêa, Clóvis Alves Ferreira Júnior e Waldirene de Oliveira Sousa Abreu. Está em pauta, também, a denúncia contra o senador Valdir Raupp (PMDB/RO), por suposta prática de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional (Lei 7492/86, artigo 20). De acordo com o Ministério Público, a partir de um convênio com o Ministério do Planejamento, o então governador de Rondônia, Valdir Raupp, teria conseguido concretizar um empréstimo com o BIRD, que deveria ser usado exclusivamente para o Plano Agropecuário e Florestal de Rondônia, mas teria sido usado pelo governador para “saldar” despesas diversas do estado, inclusive o pagamento de salários de funcionários. Ou seja, o STF analisará se, à luz do convênio firmado entre o Governo do Estado de Rondônia e o Ministério do Planejamento, o fato de os acusados não terem atribuição de ordenar despesa afasta a imputação de transferência ilícita de recursos, da conta vinculada em que estavam para outra conta estatal. Saber se a inexistência de vínculo contratual direto entre o Governo do Estado de Rondônia e o BIRD afasta os termos do art. 20 da Lei n° 7.492/86. O relator da matéria é o ministro Joaquim Barbosa e o Ministério Público Federal opina pelo recebimento da denúncia.
Confira a pauta completa, clicando aqui
A TV Justiça (canal 53-UHF, em Brasí­lia; SKY, canal 117) e a Rádio Justiça (104.7 FM, em Brasília) transmitem os julgamentos ao vivo, inclusive pela internet (veja como sintonizar a TV Justiça nos estados). Horário: a partir das 14h. O sinal da TV Justiça está liberado para as emissoras de TV interessadas.

Diretor da Dersa diz que empreiteiras estão liberadas para repetir o desastre

O funcionário do governo Serra, Paulo Vieira de Souza, diretor de engenharia da Dersa, empresa do governo que deveria fiscalizar as obras do Rodoanel, afirmou na sexta-feira que não viu nenhum “problema no fato de as empreiteiras terem inserido na construção do viaduto que caiu só quatro das cinco vigas previstas”. Na opinião do presidente do Conselho de Engenharia e Arquitetura (Crea-SP), José Tadeu da Silva, essa deve ter sido a principal causa do desabamento. Outra possibilidade levantada pelo Crea é de que todas as vigas, e não apenas a que foi detectada, estavam rachadas. Sem nenhuma fiscalização por parte do governo do Estado, que transferiu a responsabilidade para um consórcio formado por cinco empresas privadas, três vigas de 80 toneladas cada uma desabaram do viaduto do Rodoanel sobre a Rodovia Régis Bittencourt, ferindo três pessoas e destruindo vários veículos que transitavam pelo local. Na ocasião, o governador José Serra considerou o fato como uma mera “barbeiragem”.
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Fernando Siqueira, no Cine Clube UMES: “Não faz sentido continuar fazendo leilões em área onde se sabe que existe petróleo”

O Cine Clube UMES apresentou no dia 21, no Teatro Denoy de Oliveira, o documentário ‘O Petróleo Tem Que Ser Nosso, Última Fronteira”, do diretor Peter Cordenonsie. Em seguida, houve debate com a participação do presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobrás (Aepet), Fernando Siqueira. “Convoco a juventude a intensificar a luta contra os leilões no pré-sal. Os estudantes, com seu entusiasmo, foram protagonistas da campanha ‘O petróleo é nosso”, no início da década de 1950, quando o petróleo era apenas um sonho. Agora que é uma luminosa realidade, temos não só o direito, mas o dever de defender essa riqueza do povo brasileiro, que pode nos conduzir à independência nacional”, afirmou Siqueira. O presidente da Aepet disse que “não faz sentido continuar fazendo leilões em área onde se sabe que existe petróleo, como é o caso do pré-sal. Trazer empresas estrangeiras não vai acrescentar nada. Em primeiro lugar, quem investiu e pesquisou durante 30 anos e descobriu o petróleo na nova província foi a Petrobrás. E segundo, quem desenvolveu tecnologia e tem recursos e crédito para explorar o pré-sal é a estatal brasileira”.

Ministro suspende decisão do TRF-3 sobre aposentadoria especial para auditor fiscal

O ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu a um pedido da União e suspendeu decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), que dava aos auditores fiscais da Receita Federal do Brasil no estado de São Paulo o direito à contagem de tempo especial para fins de aposentadoria àqueles profissionais que exerceram o magistério antes de ingressar no serviço público. A União formulou o pedido por meio da Suspensão de Tutela Antecipada (STA) 345, em que alegou a necessidade de “evitar lesão à ordem e à economia públicas”, uma vez que a decisão do TRF-3 impõe ônus indevido à União. A liminar foi concedida pelo TRF-3 a pedido do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil no Estado de São Paulo (SINDIFISC) e condenava o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a União a pagar os acréscimos legais decorrentes do tempo em que o servidor filiado ao sindicato tenha exercido atividade de magistério.
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UnB: professores e servidores continuam em greve

Em assembleia geral nesta manhã na Universidade de Brasília (UnB), professores e técnicos afirmaram que irão continuar com a greve iniciada na última terça-feira. Por unanimidade, os servidores administrativos da UnB já haviam decidido ontem pela greve geral por tempo indeterminado. Hoje, os sinais da paralisação já estão mais evidentes: vários portões de acesso aos edifícios estão fechados, assim como algumas salas de aula, e o restaurante comunitário do campus não deve abrir. A iniciativa de paralisar as atividades, que é apoiada pelo Diretório Central dos Estudantes (DEC), foi tomada depois de falha no pagamento salarial de cerca de 500 funcionários, entre docentes e servidores. A Unidade de Referência de Preços (URP), gratificação correspondente a 26% da remuneração total do pessoal, não teria sido incluída pela Secretaria de Recursos Humanos (SRH) da UnB na folha de pagamento de novembro. A URP é paga desde 1989 por decisão judicial. Segundo os representantes das entidades à frente da greve – Associação dos Docentes da Unb (ADUnB) e Sindicato dos Trabalhadores da FUB (Sintfub) – um plano econômico antiinflacionário lançado à época teria confiscado parte do salário dos professores e servidores. Desde então, a URP é lançada no contracheque dos profissionais da UnB e garantida por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
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Procuradoria do Paraná não se manca e insiste em tentar calar Requião

O Ministério Público Federal no Paraná (MPF/PR) pediu na terça-feira, 24 de novembro, aplicação de nova multa ao governador Roberto Requião, no valor de R$ 250 mil, por ter “ilegalmente utilizado a Rádio e Televisão Educativa do Paraná para ridicularizar e constranger o pesquisador do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) Lauro Akio. Segundo a acusação, Requião o chamou de “gafanhoto” e “Kung Fu”, dentre outras ofensas. O governador também teria, segundo os procuradores, proferido “manifestações absolutamente preconceituosas contra os homossexuais, com nítido caráter homofóbico, ao relacionar a ocorrência de câncer de mama em homens à opção sexual, além de, mais uma vez, atacar a imprensa”. Roberto Requião, que faz um governo excelente e não tem papas na língua, há muito sofre perseguição e censura por parte dos poderosos. Está obrigado pela Justiça Federal a se abster de “usar indevidamente” a programação da Rádio e Televisão Educativa do Paraná, sob pena de multa. A coisa já virou piada. Já foram aplicadas quatro multas, cujo valor total, até esta data, é de R$ 850 mil, por descumprimento à decisão judicial. A última multa, no valor de R$ 200 mil, foi imposta em agosto de 2009, em razão dos ataques feitos a seu adversário político, o prefeito Beto Richa.

Liminar suspende cobrança de pedágio no interior de São Paulo por violação de direito constitucional

O juiz da 1ª Vara da Comarca de Conchas, Carlos Eduardo Gomes dos Santos, suspendeu a cobrança nas nove praças de pedágio de três rodovias do Corredor Rondon Leste sob concessão da Rodovias Tietê. A decisão é com base no pedido de liminar em ação civil pública proposta pelo Ministério Público no último dia 17 que aponta ilegalidade no contrato de concessão.O promotor de Justiça Ricardo Takushima Kakuta, que entrou com o pedido, argumentou que “no edital para a concessão, no item 1.38, há a previsão de cobrança da tarifa por quilômetro e sem os mecanismos que permitam auferir o quanto cada consumidor rodou, há a desigualdade entre eles, pois ao andar menos, o valor do quilômetro aumenta, violando esta cláusula do edital”. De acordo com o juiz, “há indícios de violação ao princípio da isonomia, previsto na Constituição Federal, e às regras da licitação, e perigo na demora, pois os consumidores, que são a parte hipossuficiente, arcarão, em tese, com uma tarifa possivelmente acima do devido”.
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Oposição nem aparece em reunião no Senado para explicar o apagão

A oposição, que tanto alardeou interesse em saber as causas do apagão do dia 10, e chegou até a pedir a convocação dos ministros Edison Lobão (Minas e Energia) e Dilma Rousseff (Casa Civil) ao Senado, sequer apareceu durante as mais de três horas e meia de audiência pública na Comissão de Infraestrutura para debater o caso. O colegiado ouviu as explicações do diretor geral do Operador Nacional do Sistema, Hermes Chipp, do presidente da Aneel, Nelson Hubner, do ministro interino das Minas e Energia, Márcio Zimmerman, e do ex-presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, mas a oposição não estava nem aí. O senador Efraim Moraes (DEM) apareceu apenas para falar sobre questões de política de seu estado, a Paraíba, e o senador Flexa Ribeiro (PA), do PSDB, apenas assinou a lista de presença, e nem ficou para ouvir o que os responsáveis pelo setor tinham a dizer. O líder tucano, Arthur Virgilio (AM), que deu entrevistas dizendo que queria apurar o “absurdo”, sequer deu sinal de vida.
Do Cláudio Humberto

Falhas no controle de óbitos geram pagamentos indevidos de benefícios da Previdência Social

Problemas no cancelamento de benefícios previdenciários em razão de óbito do segurado têm ocasionado pagamentos indevidos com prejuízos potenciais de cerca de R$ 2 bilhões aos cofres públicos. Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) apurou inconsistências no Sistema Informatizado de Controle de Óbitos (Sisobi) e encontrou 33.104 benefícios ativos com indícios de óbito do titular, correspondendo a prejuízo potencial de R$ 15,6 milhões por mês. Verificou-se também 1.029.115 benefícios com indícios de interrupção tardia, totalizando prejuízo total de 1,9 bilhão, além da ausência de recuperação de valores creditados indevidamente após o falecimento dos beneficiários titulares. Para checar o funcionamento do cancelamento de benefícios, fez-se o cruzamento de dados entre o Sisobi, o Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), o Sistema Unificado de Benefícios (SUB) e o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF).
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Mitos climáticos: “Ainda Orwell”
Por Fernando Gabriel

Um conhecido aforismo de George Orwell resume a ambição subjacente à política das alterações climáticas: quem controla o passado, controla o futuro e quem controla o presente, controla o passado. Os defensores da tese da atividade humana como a causa do aquecimento global controlam o presente da discussão política e pretendem controlar o futuro político da humanidade. O que não se sabia era até onde estavam dispostos a ir na tentativa de controlar o passado. Na última semana ficamos a saber, depois de ‘hackers' terem retirado cerca de 1000 e-mails e 3000 documentos das bases da Climate Research Unit (CRU) da Universidade de East Anglia. O director do CRU coordena o HadCrut, uma unidade conjunta com o Hadley Centre for Climate Prediction and Research, que é uma das quatro fontes de dados do IPCC. Os documentos extraídos do CRU mostram de forma transparente a existência de manipulações dos dados de temperatura, de forma a ocultar variações "inconvenientes" à tese do aquecimento global.
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Conselho Nacional de Justiça precisa apurar erro judiciário que beneficia a TV Globo
Carlos Newton

Os jornais têm noticiado importantes decisões do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que cobra explicações, afasta magistrados por desvio de conduta e exige agilidade ao Poder Judiciário, a fim de que a Justiça (tão cara e esperada pela população) não se transforme em mais um pesadelo, decepção mesmo para todos que nela depositam suas últimas esperanças. Nesse particular, deve-se registrar também que a opinião pública acompanha com preocupação as notícias de O Globo sobre uma festa custeada por banqueiros de bicho em benefício de desembargadores do Rio, assim como as reportagens sobre as estreitas relações entre o ex-corregedor-geral da Justiça do Rio, desembargador Roberto Wider, e o lobista Eduardo Raschkovsky, que levaram o corregedor-geral do Conselho Nacional de Justiça, ministro Gilson Dipp, a abrir procedimentos administrativos para investigar essas denúncias. Na condição de cidadão, temos obrigação de louvar a atitude tomada pelo CNJ em face de tão graves acontecimentos. É fundamental que essas investigações se tornem rotineiras, para que possamos ter uma Justiça cada vez melhor e mais célere.
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ONS descarta sabotagem como causa do apagão e diz que o problema foi técnico

"Não existe a menor hipótese de o apagão de energia que atingiu 17 estados e o Distrito Federal no dia 10 de novembro ter sido causado por sabotagem. A afirmação foi feita nesta quinta-feira pelo diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o engenheiro elétrico Hermes Chipp. Ele foi um dos convidados a participar de audiência pública realizada pelas comissões de Serviços de Infra-estrutura e de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado para discutir a interrupção no fornecimento de energia elétrica ocorrida no início do mês. O debate também teve como objetivo discutir a situação de sistema elétrico brasileiro, em especial nas áreas de geração, transmissão e gerenciamento, além da fiscalização dos investimentos no setor. Em sua exposição, o diretor do ONS explicou que o relatório técnico sobre as causas do apagão - que está sendo elaborado por 70 técnicos - deverá ser concluído até o dia 4 de dezembro. Afirmou, entretanto, que já é possível garantir que o blecaute foi motivado por questões técnicas isoladas, nas linhas de distribuição da energia gerada na Usina de Itaipu, entre as cidades de Ivaiporã (PR) e Itaberá (SP), devido a três curtos-circuitos simultâneos, que geraram um efeito dominó em outros estados.

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