quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Opinião,Notícia e Humor

MANCHETES DOS JORNALÕES

O GLOBO
MANTEGA: DÓLAR IDEAL PARA O BRASIL SERIA DE R$ 2,60

Pela primeira vez, autoridade econômica aponta patamar para o câmbio. A uma plateia de industriais, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, surpreendeu e disse que, se o dólar estivesse a R$ 2,60 - apontada como taxa de equilíbrio pelo banco americano Goldman Sachs -, "venceríamos todos". Nessas condições, disse, a indústria nacional poderia enfrentar a concorrência de produtos chineses e coreanos. "A indústria brasileira tem muita competência, capacidade. Mas nós temos uma desvantagem cambial", resumiu, em atitude inédita para uma autoridade econômica. O dólar fechou a R$ 1,717. Para chegar a R$ 2,60, seria preciso uma maxidesvalorização de 34%. (págs. 1, 21 e Míriam Leitão)

FOLHA DE S. PAULO
IPTU DE SP VAI SUBIR PARA 1,7 MILHÃO

Reajuste médio do imposto será de 31%; prefeito nega meta de aumentar receita e fala em justiça tributária.Se for aprovado projeto enviado pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM) à Câmara Municipal, cerca de 1,7 milhão de imóveis de São Paulo vão pagar mais caro pelo Imposto Predial e Territorial Urbano em 2010. O reajuste médio será de 31%. O aumento máximo previsto é de 40% para imóveis residenciais e de 60% para os demais - pontos comerciais, indústrias e terrenos vazios. O município tem 2,8 milhões de imóveis. (págs. 1 e C1)

Pressão faz comissão levar adiante fim do chamado fator previdenciário.A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou, por unanimidade, relatório favorável a projeto de lei que prevê o fim do fator previdenciário - mecanismo que retarda as aposentadorias. O embate agora segue para o plenário da Câmara. Os líderes do governo dizem que o assunto só deve entrar na pauta depois da votação dos projetos do pré-sal. Além disso, eles querem uma alternativa ao fator previdenciário, usando o déficit da Previdência Social como argumento. Os aposentados, porém, já avisaram que não aceitam essa substituição e ainda pretendem pressionar para que todas as aposentadorias sejam reajustadas com o mesmo índice de correção do salário mínimo. (págs. 1 e B4)
JORNAL DO BRASIL
COTAS SOB AMEAÇA NO RIO

Tribunal de Justiça decide hoje se sistema continuará a valer no estado. Tendência é cair .A partir de hoje, estudantes poderão perder o direito de pleitear vagas em universidades pelo sistema de cotas no estado do Rio. O Tribunal de Justiça julga o mérito de ação determinando a suspensão da Lei 5.346, em vigor desde 2003 e revista em 2008, e poderá suspender sua aplicação - 40 mil alunos beneficiados hoje não serão afetados. A decisão será de 25 desembargadores e, segundo apuração do JB, são grandes as chances de as cotas efetivamente serem suspensas. Mesmo que haja recurso ao STF, a tendência será mantida. (págs. 1 e Tema do dia A2 a A3)

CORREIO BRAZILIENSE
GOVERNO AINDA NÃO ENTENDEU O APAGÃO

ONS tem nova hipótese para o blecaute: muita chuva. Segurança do sistema elétrico fica em segundo plano. O assunto que estava encerrado segundo os ministros Dilma Rousseff e Edison Lobão permanece uma incógnita para o governo. Hermes Chipp, presidente do Operador Nacional do Sistema (ONS), levantou uma segunda hipótese para explicar o blecaute que atingiu 18 estados. O acúmulo de água, causado pelas fortes chuvas, teria comprometido os isoladores do sistema elétrico, provocando o curto-circuito de proporções nacionais. Uma semana após o “desastre”, nas palavras de Lula, o governo vai na contramão dos especialistas e insiste em construir hidrelétricas e ampliar as linhas de transmissão. “É preciso melhorar a gestão e investir em equipamentos que deem segurança ao sistema”, afirma Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura. Na Câmara, aliados negociam uma convocação conjunta de Dilma Rousseff e de Edison Lobão para abreviar o desgaste político e manter os acordos em torno do pré-sal. (págs. 1, 2 e 3)
VALOR ECONÔMICO
GRANDE VAREJO FAZ APOSTA NAS VENDAS DE FIM DE ANO

Grandes grupos do varejo fecharam as encomendas à indústria com a expectativa de vender, em média, 15% a 20% mais neste fim de ano em relação ao mesmo período de 2008, mas há redes cujas projeções ultrapassam 30%. Renda e emprego preservados, crédito farto, inadimplência baixa e imposto menor na linha branca estão entre as razões que levaram o comércio de todo o país a reforçar o estoque das lojas à espera das vendas de Natal. Além desses motivos, o varejo também conta com outro aliado fundamental - o preço. "O emprego em alta e o crédito facilitando condições de pagamento à prazo são importantes. Mas a história será contada pela deflação de preços", resume José Domingos Alves, supervisor-geral das Lojas Cem. No ano passado, o dólar ficou em R$ 2,40 na média de dezembro, e agora as compras estão sendo feitas com a cotação em R$ 1,72. Para o consumidor, a valorização do real e o barateamento de produtos com novas tecnologias trarão preços entre 20% e 30% menores que no Natal passado. (págs. 1, A3 e B4)

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