segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DOS JORNALÕES

Gravações feitas pelo ex-secretário de Relações Institucionais do Governo do Distrito Federal Durval Barbosa, entregues à Polícia Federal, mostram deputados distritais da base aliada, integrantes e assessores do GDF recebendo dinheiro do próprio Durval, que denunciou um suposto esquema de corrupção no governo local. Em um dos vídeos, o atual presidente da Câmara Legislativa, Leonardo Prudente, aparece colocando maços de notas nos bolsos do paletó e nas meias. Diante das acusações, a cúpula nacional do partido Democratas se reúne com o governador José Roberto Arruda — que também apareceu em uma gravação — e espera que ele dê explicações públicas ainda hoje. Em Brasília, o PDT e o PSB anunciaram que não querem mais vínculo com o GDF. A direção dos dois partidos já decidiu que vai entregar os cargos que ocupam na atual administração. (págs. 1 e 19 a 21)

FOLHA DE S. PAULO
VÍDEOS MOSTRAM ALIADOS DE ARRUDA RECEBENDO DINHEIRO

Governador do DF e seu vice se dizem "perplexos" e negam acusações. Deputados distritais e aliados do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), alvos da operação Caixa de Pandora, foram filmados recebendo dinheiro e guardando maços de notas em bolsos e até dentro da meia. As imagens estão em três DVDs que integram o inquérito da Polícia Federal e foram gravadas por Durval Barbosa, ex-assessor de Arruda. Colaborador da PF, Barbosa denunciou suposto esquema de desvio de verbas para pagar despesas de campanha e distribuir recursos à base de Arruda. O governador do DF também foi filmado recebendo dinheiro de Barbosa. Em nota, Arruda e seu vice, Paulo Octávio (DEM), outro suposto beneficiário, negaram as acusações. Disseram estar "perplexos" com as denúncias e que Barbosa apresentou uma “versão mentirosa” dos fatos para prejudicar a atual gestão. Ainda ontem, o governo do DF anunciou a abertura de processo administrativo para investigar o caso. (págs. 1 e Brasil)

Provas contundentes da PF deixam governador em situação insustentável. A cúpula do DEM quer o governador José Roberto Arruda (DF) fora do partido. Ele é apontado pelas investigações da Polícia Federal, no âmbito das Operação Caixa de Pandora, como líder do esquema conhecido como “mensalão do DEM" – o pagamento de propina para pelo menos quatro secretários e quatro parlamentares do Distrito Federal com recursos uma empresa privada. Há vídeos em poder da polícia que mostram o governador recebendo dinheiro - ele alega que usaria o montante para comprar panetones e distribuir à população carente. A versão não convenceu seu partido, que se reúne hoje com Arruda para cobrar explicações. Para tentar se sustentar no cargo, a estratégia do governador é caracterizar o “mensalão do DEM" como “crime eleitoral” e não como corrupção. (págs. 1, A4 e A6)

JORNAL DO BRASIL
ALIADOS DEIXAM ARRUDA ISOLADO

Líderes da oposição já falam em afastamentoSuspeito de receber propina e distribuir dinheiro entre aliados, o governador do DF, José Roberto Arruda (DEM), passou o fim de semana sem o apoio de aliados. Líderes do PTB, PDT e PCdoB reúnem-se hoje para pedir seu afastamento. A saída de Arruda, do vice-governador Paulo Octávio e do presidente da Câmara Leonardo Prudente, todos citados na operação da PF, faria com que o presidente do Tribunal de Justiça assumisse o governo. (págs. 1, A2 e A3)

O GLOBO
ARRUDA: TSE VÊ INDÍCIO DE CAIXA 2

Imagens mostram deputado enchendo até meias com maços de dinheiro. Ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), inclusive seu presidente, Carlos Ayres Brito, veem indícios do crime de caixa dois nas imagens do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), recebendo um maço de dinheiro na campanha eleitoral de 2006. O advogado de Arruda, José Gerardo Grossi, alegou que o dinheiro era para comprar panetones para crianças carentes. O ministro Ayres Brito comentou apenas: "Haja panetone." Segundo a PF, Arruda, já como governador, é suspeito de comandar "organização criminosa" que distribuía propinas mensais a deputados do DF. Imagens exibidas ontem pela TV Globo mostram o presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Leonardo Prudente (DEM), recebendo bolos de dinheiro de Durval Barbosa, então presidente da Codeplan, e futuro secretário de Relações Institucionais de Arruda, na campanha de 2006. Ele enche todos os bolsos do paletó e, não cabendo mais, passa então a colocar maços de dinheiro nas meias. (págs. 1, 3 e 4)
VALOR ECONÔMICO
CONSIGNADO E CARTÃO FAZEM DEFINHAR O CRÉDITO PESSOAL

Basta dar uma volta pelo centro velho de São Paulo para ver que o ambiente é o mesmo de sempre: correria de pedestres, gritaria de ambulantes e pedintes. Mas começa a desaparecer um dos personagens dessa balbúrdia diária, o “pastinha", funcionário de financeiras que oferecia crédito aos passantes. Restam alguns desses profissionais, que vendem crédito consignado. A crise pode ser a pá de cal para duas das modalidades mais tradicionais do financiamento ao consumo: o empréstimo pessoal, oferecido pelos “pastinhas”, e o crédito direto ao consumidor (CDC). Essa morte já vinha ocorrendo de forma lenta, à medida que o cartão de crédito e o empréstimo consignado tomavam conta do mercado. A explosão de inadimplência logo após as turbulências internacionais acelerou a retirada dos grandes bancos desse nicho de crédito sem garantia e voltado para não clientes. A marca Finasa, financeira do Bradesco, deu lugar à Bradesco Financiamentos. "O crédito pessoal estava definhando desde a criação do consignado, com um público reduzido e problemático em termos de qualidade", diz Arnaldo Vieira, vice-presidente do Bradesco. Logo após a fusão, o Itaú fechou a Taií, mantendo apenas a Fininvest, oriunda do Unibanco, que também começou a encolher. O Safra, que havia criado uma área de crédito de rua em 2008, fechou essa divisão. (págs. 1 e C1)

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