sexta-feira, 8 de maio de 2009

Judeus democratas e fiéis as suas origens não aceitam sujeiras sionistas

Jovens de Israel contra fascismo sionista
Hugo R C Souza

No Estado criminoso e ilegítimo de Israel, o serviço militar é obrigatório para homens e mulheres, geralmente recrutados após o término do ensino médio. Os homens são obrigados a cumprir três anos; as mulheres, dois. Depois, os homens ficam na reserva até os 51 anos, e as mulheres até os 24. Tamanho rigor reflete a imensa demanda de gente disposta — ou simplesmente resignada — a integrar a máquina assassina do exército israelense; de cada vez mais pessoas sendo necessárias para fazer frente à indomável Resistência Palestina e ao descontentamento de outros povos do Oriente Médio, que nunca engoliram a invasão sionista. No entanto, há quem se recuse a pegar em metralhadoras, pilotar aviões e dirigir tanques para cumprir as ordens dos senhores da guerra de Israel, ou seja, ordens para exterminar o povo palestino.Há vários movimentos em Israel de jovens que se negam a cumprir o serviço militar obrigatório, alegando objeção para com as políticas de morte movidas pelo Estado sionista. Alguns destes movimentos têm caráter verdadeiramente radical, condenando veementemente a invasão da Palestina empreendida por seus pais e avós, e rechaçando a subsequente política de limpeza étnica dos palestinos que permaneceram em Gaza e na Cisjordânia.Uma moça de apenas 18 anos ouvida recentemente por um jornal europeu é uma das que não se ilude. A dissidente contou que "há uma expressão que é 'O bom soldado no posto de controle'. É algo do tipo: 'Vou me alistar para ser gentil com os palestinos e melhorar as coisas'. Eu não acho que isto seja possível. No Exército, seguem-se ordens. Fazer a ocupação sorrir não resolve nada. Pode-se sorrir para o palestino, mas ele vai ficar na mesma. O que quero não é uma ocupação melhor, iluminada. Não quero a ocupação, e ponto".Outros ainda nutrem ilusões pacifistas, muitas vezes acreditando na solução dos dois Estados. O fato é que, sejam eles mais ou menos conscientes e comprometidos com a justiça histórica, as autoridades de Israel vêm perseguindo e trancafiando os que se negam ao papel de genocidas e por isso são considerados desertores — desertores de um corpo militar instituído e organizado para obedecer a uma elite fascista e respaldar suas políticas de extermínio.
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