sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Genocídio Palestino


“Por que os árabes deveriam querer paz? Nós nos apossamos do país deles. Claro, sei que Deus nos prometeu essa terra, mas o que isso tem a ver com eles? O nosso não é o Deus deles. Nós todos viemos originalmente de Israel, também é verdade. Mas isso foi há dois mil anos. O que eles têm a ver com isso?”

David Ben Gurion, judeu polonês, primeiro chefe de Estado de Israel (1886-1973), em declaração pouco antes de morrer, aos 87 anos."Nós não precisamos de um Estado Judeu. Necessita-se de um Estado Palestino. Judeus podem, e têm vivido em qualquer lugar, logo não há necessidade de um Estado Judeu".Mordechai Vanunu, cientista nuclear israelense, que 1986 revelou detalhes do programa nuclear de Israel para a imprensa britânica, em consequência de que foi sequestrado em Roma por agentes do serviço secreto israelense (Mossad).
Qualquer análise restrita aos acontecimentos recentes em Israel e vizinhos apontará conclusões superficiais e não chegará ao âmago de um problema que tende a se tornar ainda mais incontrolável. Ao contrário do que aparenta, o domínio das ações ali sempre foi do centro de poder sionista, isto antes mesmo da ONU aprovar a Resolução que criou os Estados de Israel e da Palestina, em 1948. A própria proclamação do Estado judeu se deu em 14 de maio de 1948, antes do fim do mandato britânico, previsto para 1º de agosto.As ações em Gaza não se dão apenas porque o premier Ehud Olmert ficou mal na fita depois das confissões do milionário norte-americano Morris Talansky de que o subornou durante anos, o que forçou a antecipação das eleições para 10 de fevereiro, com a possibilidade de vitória da oposição ultradireitista, encabeçada por Benjamin Netanyahu, do partido Likud.Nesse tormento, estão de acordo todos os cabeças da atual geração governante. Com isso, os 7 milhões e 200 mil israelenses, que são verdadeiras “buchas de canhão”, vão ter que decidir entre “o diabo e o coisa ruim”, embora Israel seja um país habilmente democrático, que assimila a seu modo as minorias e tem em seu parlamento alguns comunistas e representantes dos 70 municípios árabes do seu território.Da mesma forma, a ascensão do Barack Obama Hussein nos Estados Unidos parece virtualmente sob controle do sistema, no qual os judeus norte-americanos têm virtual hegemonia. Pode até ser que, às voltas com um monstruoso déficit público, o primeiro presidente negro queira dar uma enxugada na milionária ajuda a Israel.

Este texto é parte no ensaio O genocídio de Gaza e a natureza expansionista de Israel, está no Blog do Pedro Porfíro, um cabra patriótico e inteligente. O ensaio é muito bom. Confiram.

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