Por Rick Wolff
A maior parte dos economistas estado-unidenses são professores em faculdades e universidades. As suas posições acadêmicas permitem-lhes investigar e ensinar, supostamente de modo independente dos interesses corporativos. Eles podiam, pelo menos hipoteticamente, proporcionar as visões críticas dos problemas econômicos que são necessárias para a sua solução. Os economistas podem ajudar a propor, avaliar e debater o vasto leque de soluções possíveis – desde aquelas que mudam minimamente o status quo até as que implicam mudança social fundamental. Contudo, a história mostra que a maior parte dos economistas profissionais tem sido subserviente aos interesses corporativos ao invés de críticos construtivos. Eles celebraram o capitalismo, ignoraram ou puseram de lado sistemas econômicos alternativos e só argumentam sobre como melhor administrar os enormes custos sociais da recorrente instabilidade do capitalismo. A vergonhosa subserviência corporativa dos economistas tem sido a ruína do país. O establishment profissional das Ciências Económicas nos EUA – seus membros auto-intitulam-se "corrente principal" ("mainstream") – nunca conduz. Ele sempre segue. Antes da Grande Depressão, os economistas da corrente principal abraçavam respeitosamente o que denominavam "teoria econômica neoclássica". Esta "ciência" econômica mostrava, diziam eles, que o que dava lucros para os negócios beneficiava toda a sociedade. (...)
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