Três pessoas que haviam sido dadas como mortas durante o chamado "massacre de Pando", no norte da Bolívia, em setembro do ano passado, apareceram vivas nesta quinta e nesta sexta-feira, dando entrevistas a emissoras de TV do país. Os três bolivianos haviam sido incluídos em uma lista de dezenove mortos no "massacre", compilada após uma investigação da Unasul (União das Nações Sul-Americanas) que foi convocada pelo presidente do país, Evo Morales.
Vicente Rocha Rojas, Luis Eduardo Zabala e Nestor Silva Rivero moram em Cobija, capital do Departamento (Estado) de Pando, vizinho do Estado brasileiro do Acre. Segundo a imprensa local, durante o incidente, Zabala e Rojas se "refugiaram" no lado brasileiro da fronteira, enquanto Rivero foi localizado em sua casa, em Cobija. O representante da Unasul, Luciano Fouilliox, do Chile, disse que devido à "metodologia criada às pressas, não se descarta que possam ter ocorridos erros". O episódio em setembro marcou o clímax da tensão entre o governo do presidente Morales e seus opositores. As mortes levaram o governo Morales a decretar estado de sítio no local e determinar a prisão do prefeito (governador) de Pando, Leopoldo Fernández.
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