quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

VERDADE E MENTIRAS

Editora cancela mais uma falsa biografia de sobrevivente do “Holocausto”

Uma editora norte-americana cancelou o lançamento de um livro de memórias de um sobrevivente do Holocausto depois de descobrir que seu autor inventou partes importantes de seu relato. O livro Angel at the fence ("Anjo na cerca", em tradução livre), contava a história de Herman Rosenblat, um sobrevivente de um campo de concentração nazista que, segundo o relato, teria recebido alimentos de uma jovem através de uma cerca durante o tempo em que esteve prisioneiro.
Anos depois, ele teria reencontrado por acaso a jovem em Nova York e os dois se casaram.A história de Rosenblat, que seria publicada em fevereiro de 2009, causou estranhamento em diversos especialistas, que afirmam que seria impossível que a jovem conseguisse entregar pães e maçãs a Rosenblat através da cerca do campo de Schlieben, um sub-campo de Buchenwald. Posteriormente, descobriu-se que Rosenblat realmente foi prisioneiro do campo de concentração de Buchenwald e de outros campos nazistas. Mas sua agente literária admitiu que a história romântica de que ele teria encontrado sua futura esposa na ocasião seria mentira. Ao contrário do que afirmou no relato, Rosenblat teria conhecido sua mulher, Roma Radzicki, em um encontro às cegas em Nova York, há 50 anos.Em um comunicado, Rosenblat, que hoje tem 79 anos, afirmou que queria apenas trazer "felicidade" às pessoas com a história."Eu queria trazer felicidade. Eu trouxe esperança para muitas pessoas. Minha motivação era fazer um bem para este mundo", disse.Rosenblat chegou até mesmo a dar uma entrevista contando sua história para o célebre programa da TV americana da apresentadora Oprah Winfrey.
Fraudes
O caso de Rosenblat é mais uma fraude literária descoberta neste ano. Em março, uma editora americana recolheu os exemplares da autobiografia Love and Consequences ("Amor e Conseqüências", em tradução livre), escrito por Margaret B. Jones, depois de a irmã da autora ter desmentido a história de que ela teria crescido na pobreza e ter atuado como traficante de drogas para uma gangue em Los Angeles.Poucos meses antes, outra falsa autobiografia de uma suposta sobrevivente do Holocausto foi revelada.Em Misha: A Memoire of the Holocaust Years, a autora, que se apresentava como Misha Defonseca, inventou a história de que ela era uma judia que sobreviveu na companhia de uma matilha de lobos à ocupação nazista na Europa.Posteriormente, descobriu-se que seu verdadeiro nome era Monique De Wael e que ela não era judia.

Maiores, melhores e honestamente esclarecedoras informações sobre o assunto, leiam um genial judeu, que deveria receber o “Prêmio Nobel da Paz”: Norman Finkelstein

E para quem conhece um pouco o inglês, confira as opiniões do intelectual judeu:


Nenhum comentário:

Postar um comentário