Alamoa
"Olhei-lhe pra cara
Não tinha nariz
Eram dois buracos
De um chafariz"
(Costa, Pereira da. Folclore pernambucano, p.458)
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Os antigos detentos do presídio da ilha de Fernando de Noronha contavam que nas vésperas de tempestades, quase sempre à meia-noite, aparecia na praia uma mulher lindíssima, muito alta, com longos cabelos louros e completamente nua, dançando ao som do bater das ondas, iluminada pelos relâmpagos. Seus pés pareciam não tocar no chão e sim flutar na areia. Era a alamoa, feminino de alamão [alemão], pois conforme a interpretação popular, mulher loura naquelas paragens só poderia ser alemã.
Sua forma varia. Algumas vezes ela é uma forma luminosa, multicolorida, outras vezes, atrai os homens e os seduz. Aqueles que sucumbem a seus encantos vêem-na se transformar em um...
Quer saber? Confira no belíssimo portal Jangada Brasil a história da “Alamoa”.
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