Papai Noel Lula pagou R$ 145 bi de juros em 2008
Gastança supera em 1,8 vez soma do orçamento de Educação e Saúde
Apenas em novembro, o setor público consolidado - governos federal, estaduais e municipais e empresas estatais - torrou R$ 10,861 bilhões em gastos com juros da dívida. De janeiro a novembro, a gastança com essa rubrica atingiu R$ 145,582 bilhões, sangrando o equivalente a 5,48% do produto interno bruto (PIB). Com isso, após dois meses consecutivos superávits nominais - receita menos despesa incluindo gastos com juros - o setor público apresentou, em novembro, déficit nominal de R$ 8,917 bilhões. De janeiro a novembro, o déficit nominal é de R$ 10,752 bilhões, ou 0,40% do PIB. Criticada por todos setores produtivos, a gastança com juros, no entanto, tem um defensor no chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes. Segundo Lopes, em relação ao PIB, o dinheiro torrado pelo setor público com juros está no menor nível em uma década: 5,48%, nos 12 meses encerrados em novembro, ou R$ 157,820 bilhões. A sangria em relação ao PIB é a menor desde maio de 1998, quando atingira 5,38%. Além do dinheiro esterilizado com juros, o déficit de novembro também foi puxado pelo aumento dos investimentos do governo federal. Segundo Lopes, o investimento cresceu 215%, em novembro, na comparação com igual mês de 2007. Em novembro, segundo o BC, o Tesouro Nacional realizou aplicações que somaram R$ 2,9 bilhões. Em igual mês do ano passado, o valor totalizara cerca de R$ 920 milhões. No acumulado de janeiro a novembro, os investimentos cresceram 45% sobre igual período de 2007: "O aumento do investimento mostra a preocupação do governo federal com o investimento e a infra-estrutura", disse Lopes, referindo-se ao aumento dos gastos públicos não-financeiros em novembro. Leia mais nas páginas 3 e 7 do Monitor Mercantil
Leia ainda:
Lula destina R$ 12 bi a Fundo Soberano
O governo aprovou oficialmente o estatuto do Fundo Fiscal de Investimento e Estabilização (FFIE) e determinou a integralização das cotas desse fundo, destinando-lhe R$ 14,244 bilhões. O FFIE é constituído com dinheiro do recém-criado Fundo Soberano do Brasil (FSB). A autorização para integralização de cotas consta do decreto número 6.713 assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e publicado em edição extraordinária do Diário Oficial da União, terça-feira. A integralização de cotas, segundo o decreto, será feita "mediante a transferência de títulos da dívida pública mobiliária federal" emitidos com fundamento no parágrafo segundo do artigo 4º da Lei 11.887.
Monitor Mercantil
Sistema bancário deve ser controlado pelos governosMonitor Mercantil
Ellen Brown
A crise sistêmica que está demolindo o sistema financeiro internacional tem ensejado um crescente questionamento de um dos pilares do sistema, o controle privado do crédito, adotado na maioria dos países do mundo. Grande parte das críticas é acompanhada pela sugestão de que os Estados nacionais soberanos assumam definitivamente o encargo da emissão primária da moeda e do crédito para promover as economias. A seguir, apresentamos um elucidativo artigo a respeito, da advogada estadunidense Ellen Brown, autora do livro The Web of Debt: The Shocking Truth About Our Money System and How We Can Break Free (A teia de dívida: a chocante verdade sobre o nosso sistema monetário e como podemos libertar-nos), uma instigante investigação sobre o domínio dos bancos privados sobre as finanças dos EUA. O artigo foi originalmente publicado em 9 de dezembro no blog da autora.
Governo sustentável: um sistema bancário para um "Novo New Deal"
Ellen Brown
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Renan Calheiros pode assumir PMDB em 2009
Uma ofensiva junto aos governadores peemedebistas, capitaneada pelo senador José Sarney (PMDB-AP), garantiu o apoio da maioria dos senadores do partido ao nome de Renan Calheiros (PMDB-AL) para o cargo de líder da legenda em 2009, exatos 14 meses depois do parlamentar alagoano ter renunciado à presidência do Senado em meio a denúncias de corrupção. A liderança faz parte do pacote com que a cúpula peemedebista e o Planalto trabalham para evitar disputa entre o PT e o PMDB na sucessão do Senado. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva programa uma reunião com a cúpula do PMDB dia 12 ou 13 de janeiro, para arrancar uma definição de Sarney. Ou o senador assume de vez que é candidato, ou libera a cadeira em definitivo para uma composição com o PT de Tião Viana (AC). Um dirigente peemedebista com trânsito no Planalto informa que Lula quer esclarecer o quadro. Argumenta que, na última conversa com Sarney, ouviu do senador que não seria candidato “em hipótese alguma”. A despeito da negativa, porém, seus correligionários seguem sustentando que ele é “candidatíssimo”. Um interlocutor palaciano diz que, por isto mesmo, Lula pedirá à cúpula partidária que se manifeste e, se Sarney assumir o desejo de presidir o Senado, ficará ?muito tranqüilo?. Caso contrário, o presidente insistirá no entendimento em torno de Viana.
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Uma breve resposta à desinformação sionistaLeia o artigo...
Renan Calheiros pode assumir PMDB em 2009
Uma ofensiva junto aos governadores peemedebistas, capitaneada pelo senador José Sarney (PMDB-AP), garantiu o apoio da maioria dos senadores do partido ao nome de Renan Calheiros (PMDB-AL) para o cargo de líder da legenda em 2009, exatos 14 meses depois do parlamentar alagoano ter renunciado à presidência do Senado em meio a denúncias de corrupção. A liderança faz parte do pacote com que a cúpula peemedebista e o Planalto trabalham para evitar disputa entre o PT e o PMDB na sucessão do Senado. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva programa uma reunião com a cúpula do PMDB dia 12 ou 13 de janeiro, para arrancar uma definição de Sarney. Ou o senador assume de vez que é candidato, ou libera a cadeira em definitivo para uma composição com o PT de Tião Viana (AC). Um dirigente peemedebista com trânsito no Planalto informa que Lula quer esclarecer o quadro. Argumenta que, na última conversa com Sarney, ouviu do senador que não seria candidato “em hipótese alguma”. A despeito da negativa, porém, seus correligionários seguem sustentando que ele é “candidatíssimo”. Um interlocutor palaciano diz que, por isto mesmo, Lula pedirá à cúpula partidária que se manifeste e, se Sarney assumir o desejo de presidir o Senado, ficará ?muito tranqüilo?. Caso contrário, o presidente insistirá no entendimento em torno de Viana.
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Por Khalid Amayreh
A mídia hasbara [1] sionista têm afirmado que a atual carnificina genocida em Gaza é uma "guerra contra o Hamas" e que esta foi necessária só pelos disparos de rockets palestinos sobre Israel. Isto é uma grande mentira, como se verá a seguir: "O Hamas disse reiteradamente que estava desejoso e pronto para cessar ´todo` disparo de projéteis a partir de Gaza desde que Israel levantasse o seu bloqueio mortífero. E Israel reiteradamente disse ´Não`". Israel tem dito ad nauseam que terminou a sua ocupação de Gaza. Bem, por que então Israel retém o seu controle dos céus de Gaza, das costas de Gaza, do mar de Gaza, dos lugares de cruzamento da fronteira de Gaza (mesmo com o Egito)? Por que Israel retém o controle da vida em Gaza? Portanto, a questão dos disparos de "rockets" sobre Israel (trata-se de projéteis feitos artesanalmente, que fazem mais ruído do que dano) deveria ser encarada em grande medida como algo para desviar a atenção. Efetivamente, Israel deu aos palestinos em Gaza uma de duas escolhas: morrerem de fome devido ao bloqueio ou serem exterminados pela máquina de guerra israelense Na verdade, os chamados "rockets" não são senão um protesto desesperado por justiça, pelo levantamento do bloqueio mortífero. Gaza foi simplesmente reduzida a uma “Auschwitz” dos dias de hoje. A única diferença é que os judeus estão agora a desempenhar o papel das SS. O Hamas cumpriu meticulosamente um cessar fogo de seis meses, apesar da persistência do bloqueio estilo nazi que se assemelha muito ao cerco do Gueto de Varsóvia em 1942-43. Contudo, em 13 de Novembro Israel executou uma incursão dentro de Gaza, matando seis pessoas. Indo diretamente ao principal, Israel matou 49 palestinos durante o cessar fogo. Nem um único israelense foi morto nesse período. Agora são mais de 400 mortos, na maioria mulheres e crianças...
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O original encontra-se em Palestinian Information Center
Sobre o assunto, leia também:
Comissário da ONU compara cerco a Gaza ao gueto de Varsóvia
Mídia amestrada brasileira é omissa com relação à questão palestina
O enforcamento de Saddan Hussein
Palestina: não ao sileciamento ao genocídio
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STF deverá concluir julgamentos polêmicos em 2009
Os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) deverão concluir julgamentos importantes em 2009. Entre eles está a demarcação da reserva indígena Raposa/Serra do Sol, em Roraima. A previsão é que o caso volte à pauta em fevereiro. No dia 10 de dezembro do ano passado, um pedido de vista do ministro Marco Aurélio Mello adiou a decisão final sobre a questão. Antes do adiamento, porém, 8 dos 11 ministros da Suprema Corte se manifestaram a favor da homologação de forma contínua das terras na região com ressalvas. Outros temas polêmicos deverão estar na pauta do Supremo neste ano, como cotas raciais, interrupção da gravidez de fetos anencéfalos, a Lei de Imprensa, diploma para jornalistas e o poder de investigação do Ministério Público.
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Aquecimento Global em Crise?
Por José Carlos Parente de Oliveira (*)
Os regimes ou organizações totalitárias utilizam-se de receituário próprio para tentar “convencer” os que lhes fazem oposição: primeiro ignoram os opositores, em seguida eles procuram, por todos os meios, ridicularizar os opositores, e mesmo agredi-los; a fase seguinte, por força das idéias oposicionistas, é a contestação dessas idéias, seguindo-se a fase efêmera de eles travestirem-se de oposicionistas. Finalmente, exauridos, sucumbem à verdade. O comportamento daqueles que crêem na atual Hipótese do Aquecimento Global Antropogênico, sejam os estudiosos e governantes ligados ao Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC da sigla em inglês) sejam os ambientalistas, vem sendo pautado pelo receituário próprio dos totalitaristas. A segunda metade da década dos anos 1990 foi caracterizada pela fase de desprezo dos IPCCianos por estudiosos que defendiam que a variação da temperatura terrestre era cíclica, natural e que poderia ser explicada pelas propriedades do Sol. Os anos 2000, notadamente até 2006, caracterizaram-se pelas tentativas de ridicularizar aqueles que, com mais razões e resultados científicos comprovados, combatiam a culpabilidade humana por um aquecimento que, simplesmente, não existia: os opositores do aquecimento global foram taxados de irresponsáveis, de incrédulos, de estarem à soldo de companhias petrolíferas e de energia a carvão, de não preocuparem-se com o planeta nem com a vida, entre outros impropérios.
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Conceição Tavares: política de juros do BC é “um estorvo”
A economista Maria da Conceição Tavares afirmou que o Banco Central (BC) se tornou “um estorvo”, que emperra o esforço do governo para defender o país contra a recessão pela fidelidade dos seus membros “aos interesses que representam, em detrimento dos interesses do país”. “Eles fizeram uma escolha e foram fiéis a ela até o fim. Infelizmente a escolha não foi o país, mas o mercado, de onde vieram e para onde voltarão”, disse. “A turma do BC deixou a coisa passar a tal ponto que agora temos um paradoxo: a maior taxa de juros do planeta e, quando fizerem os cortes, será tarde demais”, acrescentou. Em entrevista à Agência Carta Maior, publicada em 19 de dezembro, a economista e professora da Unicamp advertiu que se as reduções a partir de janeiro vierem “em gotas simbólicas” serão insuficientes para enfrentar a crise.
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(Giulio Sanmartini) A filha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Lurian Cordeiro da Silva (foto), acompanhou na manhã desta quinta-feira a posse do prefeito de São José (SC), Djalma Berger (PSB). Amanhã, ela assume oficialmente o cargo de secretária de Ação Social do município. Irmão do prefeito reeleito de Florianópolis Dário Berger (PMDB), Djalma deixou a Câmara dos Deputados para assumir o quarto município mais populoso de Santa Catarina. Lurian esteve acompanhada pelos irmãos Berger durante toda a solenidade. Ela destacou ser um grande desafio assumir a secretaria de Ação Social e acrescentou que aceitou o cargo por contar com uma boa equipe.
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'Arrendamento' evidencia uso indevido de outorgas de TV
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'Arrendamento' evidencia uso indevido de outorgas de TV
Ao sintonizar qualquer canal da Rede Bandeirantes no horário nobre, por volta das 21h, será possível ver o “Show da Fé”, comandado pelo missionário R. R. Soares. O programa da Igreja Internacional da Graça de Deus não é uma produção própria da emissora, tampouco uma produção independente que o grupo adquire pela sua qualidade, mas sim um dos expoentes de um novo fenômeno que vem se tornando uma prática corrente por parte de várias TVs: o arrendamento de espaços na programação.Segundo dossiê preparado pelo Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social a partir de denúncias produzidas por diversas entidades da sociedade civil [ver aqui ], este tipo de “negócio” constitui uso indevido e abusivo das concessões públicas de radiodifusão. “O arrendamento parcial ou total contraria totalmente o espírito da lei”, dispara o documento.
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Reservaram, para vender, o que é inalienável
Guikhermina Coimbra
É inalienável porque a Constituição Federal garantiu o monopólio dos minérios nucleares para usos e frutos desta e das futuras gerações de brasileiros. Os minérios nucleares são produtos de uma única safra, são minerais esgotáveis. À revelia dos que residem no Brasil (que são os contribuintes de fato e de direito de todos os proventos, soldos, estipêndios e salários dos que se investiram do poder de corretar e vender) silenciosamente estão vendendo o urânio, bem público inalienável dos brasileiros, sob o pretexto de “reservar” (para os “índios”). Urânio enriquecido é o combustível do Século, do qual dependem as milhares de usinas nucleares ao redor do mundo – entre elas, as brasileiras. O Brasil não vai poder dispensar a utilização da energia nuclear, porque é a energia mais econômica; é a energia que não polui o meio ambiente; é a energia mais segura; é uma energia portátil, vez que as usinas podem ser instaladas onde houver necessidade, sem precisar desapropriar, desalojar e alojar populações.
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Supremo analisará liminar sobre repasses ao Fundo Soberano do Brasil após o recesso forense
No exercício da Presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Cezar Peluso, não considerou urgente a análise de liminar requerida em ação que questiona Medida Provisória sobre repasses ao Fundo Soberano do Brasil. Com o despacho, a liminar só será examinada após o recesso forense, que termina no dia 31 de janeiro. A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4179 foi ajuizada na segunda-feira (29) por partidos de oposição contra os artigos 1º e 4º da Medida Provisória 452/08. O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e o Partido Popular Socialista (PPS) e o Democratas pretendem impedir o Tesouro de emitir títulos da dívida pública mobiliária federal a serem empregados no Fundo Soberano do Brasil (FSB).
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Lançamento do VLS-1: a mídia não noticiou
Excessivamente preocupados com a crise financeira (será?), os órgãos de informação brasileiros não informaram o sucesso do lançamento do míssil espacial VLS-1, feito com sucesso no dia 20 de outubro de 2008, partindo da base de São José dos Campos, e não de Alcântara, como era costume. A última experiência foi desastrosa. Com problemas de pré-ignição, o lançamento fracassou dando causa a incêndio que destruiu grande parte da base maranhense, além de matar 21 pessoas. Grande lástima, sem dúvida. O sucesso é auspicioso. Vai permitir o lançamento de satélite geoestacionário, proporcionando ao país facilidade nas comunicações, principalmente.
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Cesar Maia e o Rio: "Enfim, sós"
O Rio já tem um novo prefeito. Embora Eduardo Paes não provoque admirações ou esperanças, um avanço completo é a saída de Cesar Maia. Esta sim, será festejada com fogos, entusiasmo, gritaria, e o coro que certamente será cantado em massa: "Cesar Maia nunca mais". À meia-noite do dia 31, o limite entre o final de 2008 e o início de 2009, foi também uma espécie de rampa, pela qual Cesar Maia foi despejado, como um lixo que não poderá ser reciclado. Os que estavam acordados não precisaram mais de chamá-lo de prefeito. Puderam exclamar satisfeitos: "ENFIM, SÓS", ainda não havia o novo prefeito, (Paes), mas o velho (Maia), também estava sem título e sem função. Na verdade, o título ele manteve apesar de tudo, mas da função, abdicou há muito tempo. É devastadora a passagem de Cesar Maia pela prefeitura do Rio, provando um fato lancinante, melancólico e dolorido: todas as invenções de Brizola, levam a marca pejorativa de Cesar Maia. Como o dia 1º começou a partir da meia-noite e a posse foi ao meio-dia, foram 12 horas desse "ENFIM, SÓS", que 7 milhões de cariocas gostariam que acontecesse bem antes.
Leia a íntegra da coluna do mestre Helio Fernandes...
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