Manaus possui um passado decantado onde era comparada a Paris, a Cidade Luz da Europa. Mas, esse glamour ficou no passado, pelo menos para uma parte do centro histórico da cidade.
Mencius Melo
Especial para o EM TEMPO
plateia@emtempo.com.br
Hoje, o que foi a Belle Époque está mais para a antiga Bangkok, a desarrumada capital da Tailândia, onde carros, motocicletas, barracas de camelôs e toda sorte de vendedores ambulantes se misturam aos transeuntes, formando um verdadeiro caos urbano.Essa dura realidade que joga contra o turismo na capital amazonense atinge o coração urbano e histórico da cidade, formando um “cinturão do abandono” que vai do antigo Cabaré Chinelo (hoje em ruínas), na rua Bernardo Ramos, até a feira livre da pirataria, situada na praça da Igreja dos Remédios – um dos marcos de Manaus. Nesse limite imaginário encontram-se o Palácio Rio Branco, o Paço Municipal, o Museu do Porto, os prédios do antigo complexo Boat Line do Porto de Manaus, a Praça da Igreja Matriz, o prédio da Alfândega, o Mercado Municipal Adolpho Lisboa, a Igreja dos Remédios e dezenas de casarios espalhados pelas velhas ruas onde a cidade nasceu.
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Brasil vai destinar R$ 128 milhões para missões de paz em 2009
Participante da missão de paz organizada pelas Nações Unidas no Haiti, o Brasil destina parte de seu orçamento para custear as tropas militares na operação. Para este propósito, estão previstos R$ 128,4 milhões no orçamento do Ministério da Defesa para 2009. O Brasil também possui oficiais, assessores e observadores militares em outros 10 países, incluindo Timor Leste, Costa do Marfim e Nepal. No entanto, a ação militar brasileira no Haiti é a grande contemplada com recursos, pois é o único país, no momento, que abriga tropas brasileiras. No ano passado, a Defesa desembolsou R$ 104 milhões com o custeio militar no exterior. Desde 2004, início da operação no Haiti, o Brasil já destinou pelo menos R$ 675 milhões, já descontada a inflação acumulada no período (veja série histórica).
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Meu comentário: Será que Lula não se manca? A idéia, que vem desde FH Canastrão, de se transformar as tropas brasileiras em jagunços da política intervencionista dos EUA no Haiti – ou em qualquer outra parte do mundo –, além de imoral e economicamente ruim para os contribuintes brasileiros, não dará nenhum resultado. Derrubaram o presidente eleito do Haiti e agora querem que o Exército brasileiro assuma a confusão. É ilusão imaginar que a oligarquia mundial vá aceitar conceder um lugar para o Brasil no Conselho de Segurança da ONU. O que querem é economizar dinheiro e dor de cabeça no paupérrimo Haiti. Querem economizar no Haiti para manter tropas ianques onde tem petróleo. Claro!
Petrobras confirma refinaria no MA ao anunciar plano de investimento de US$ 174,4 bilhões até 2013
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Dr. Silvana do ministério
Carlos Chagas
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A esperança que derrota o medo
Argemiro Ferreira
É pena que tenha crescido tanto a suspeita, especialmente à esquerda, de um suposto cinismo de Barack Obama, já como presidente eleito, em relação às promessas e compromissos do candidato. Mas isso permitiu ao próprio presidente, já empossado (e a pequena distância do antecessor George W. Bush), anunciar "uma nova era" e declarar o repúdio explícito e enfático às políticas desastrosas dos últimos oito anos. Bush e seu vice Dick Cheney tiveram então de ouvir calados este trecho substantivo e veemente: "Quanto à nossa defesa comum, rejeitamos como falsa a escolha entre nossa segurança e nossos ideais. Os pais fundadores, ante perigos graves e difíceis de avaliar hoje, redigiram uma carta que garante o governo da lei e os direitos do homem (...). Aqueles ideais ainda iluminam o mundo. Não abriremos mão deles a pretexto de expedientes". Com isso, Obama destruiu o laborioso edifício de falsidades com que Bush e Cheney, nas semanas derradeiras no poder.
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Meu comentário: Acho que o nosso grande jornalista Argemiro Ferreira, um dos maiores analistas da política norte-americana, está por demais entusiasmado com o Obama, principalmente suas esperanças com relação aos neoconservadores e ao “complexo industrial-militar”. Não creio que Obama será melhor para a América Latina do que Bush. Aliás, tenho certeza que, como democrata, será muito pior para nós do que Bush, como a História já mostrou. Minha opinião é que as políticas de pressão norte-americana sobre a Amazônia aumentarão. Com Hilary Clinton os EUA perderão os eufemismos e assumirão de vez o “Big Stick”. É este o meu medo. Mas, como sempre, vale a pena ler o Argemiro.
Proposta de Sarney é pauta positiva para o CongressoInforme JB
Meu comentário: É óbvio que a eleição de Sarney para a Presidência do Senado trará a estabilidade necessária para que Lula termine o seu mandato com tranqüilidade e em paz com os demais poderes. Será bom para Lula, bom para a candidatura Dilma e melhor para as instituições e o equilíbrio entre os poderes. Afinal, administrar conflitos é o que Sarney sabe fazer melhor. Se por uma hipótese absurda o Tião Medonho fosse eleito, Lula iria ter uma dor de cabeça terrível, sofreria as conseqüências de ataques irresponsáveis de “fogo amigo” (os próprios petistas atrás de holofotes), além do fato de que cairia no erro político de jogar o PMDB nas mãos de Serra.
Tribunal da anistia julga casos do Pará
O julgamento de oito processos referentes à anistia política de paraenses perseguidos na ditadura militar acontece sexta-feira, 30, em Belém. O Ministério da Justiça vai montar um tribunal específico para a análise desses processos no campus da Universidade Federal do Pará (UFPA) durante o Fórum Social Mundial (FSM). Ainda no primeiro semestre deste ano, a Caravana da Anistia julgará 350 pedidos referentes exclusivamente à Guerrilha do Araguaia. Os julgamentos marcados para o dia 30, em Belém, acontecem em sessão pública. É a primeira vez que a Caravana da Anistia julga processos no Pará - o Ministério da Justiça já havia promovido julgamentos nos Estados do Rio Grande do Sul, Goiás, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Alagoas. 'Vamos apreciar um conjunto de processos de perseguidos políticos ou que eram da militância (de esquerda) do Pará, ou que nasceram e ainda vivem no Estado. Há casos de estudantes, professores que foram perseguidos políticos e outros militantes comuns nas organizações de esquerda da época', adianta o presidente da Comissão de Anistia, Paulo Abrão.
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Meu comentário: Este ministro da Justiça só faz besteira. “Montar um tribunal específico para a análise desses processos”, num campus universitário, para a apreciação dos pilantras estrangeiros do Fórum Social Mundial (FSM) é, sim, montar o circo revanchista da esquerda à custa de dinheiro público. O ministro, assim, quer arregimentar força política pisando na “Lei de Anistia” e nos trâmites legais normais para tentar enquadrar a “Justiça” e ampliar a indústria canalha de indenizações que beneficia apenas os companheiros. É, também, um recurso jacobino muito manjado, típico de quem gosta de um terrorzinho totalitário. Coisa de tribunal de exceção, como ocorria nos “comitês e tribunais de salvação pública” do período do “Terror” jacobino da Revolução Francesa. Fiquemos atentos, brasileiros...
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