Dilma liga para reafirmar apoio ao presidente Sarney
O governo comemorou ontem o esfriamento da crise do Senado Federal, com a diminuição progressiva das denúncias envolvendo principalmente o presidente da Casa, senador José Sarney (PMDB-AP). Ontem, já mais seguro, ele recebeu um longo telefonema tranquilizador da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) transmitindo-lhe a reafirmação do compromisso do presidente Lula com a sua permanência no cargo.
Cláudio Humberto
Lula afirma que não vê crise no Senado, mas "divergência"
‘Estou tranquilo de que não existe crise’, disse o presidente.
Lula afirmou que, ao voltar ao Brasil, deve discutir situação da Casa.
Do G1, em São Paulo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta terça-feira (7), em Paris, que não vê uma crise no Senado, mas “divergência”. “A partir da segunda eu começo a discutir a crise, que eu não vejo crise. Eu, sinceramente, não sei como alguém pode tratar de crise uma divergência dentro do Senado”, disse Lula, em entrevista, após encontro com o presidente francês Nicolas Sarkozy. “Eu estou tranquilo de que não existe crise, existem denúncias que têm que ser apuradas e apresentado à opinião pública, o que é verdade e o que não é verdade, só isso.” Lula fez a declaração ao ser questionado se havia orientado a bancada do PT sobre como se posicionar em relação à crise do Senado. “Ali eles vão resolver como já resolveram tantas outras coisas que aconteceram. E queria te dizer o seguinte: é que você não conhece a força de um senador. Coitado do presidente da República, para dar conselho para um senador, ou seja, é quase humanamente impossível. A bancada do PT vai agir da melhor forma possível”, afirmou.
Na semana passada, o presidente Lula se engajou na crise do Senado. Diante da decisão do PT de pedir o afastamento de Sarney, Lula deixou claro que a posição do partido é a favor de Sarney.
Reunião do PT para discutir caso Sarney deve ser adiadaDo G1, em São Paulo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta terça-feira (7), em Paris, que não vê uma crise no Senado, mas “divergência”. “A partir da segunda eu começo a discutir a crise, que eu não vejo crise. Eu, sinceramente, não sei como alguém pode tratar de crise uma divergência dentro do Senado”, disse Lula, em entrevista, após encontro com o presidente francês Nicolas Sarkozy. “Eu estou tranquilo de que não existe crise, existem denúncias que têm que ser apuradas e apresentado à opinião pública, o que é verdade e o que não é verdade, só isso.” Lula fez a declaração ao ser questionado se havia orientado a bancada do PT sobre como se posicionar em relação à crise do Senado. “Ali eles vão resolver como já resolveram tantas outras coisas que aconteceram. E queria te dizer o seguinte: é que você não conhece a força de um senador. Coitado do presidente da República, para dar conselho para um senador, ou seja, é quase humanamente impossível. A bancada do PT vai agir da melhor forma possível”, afirmou.
Na semana passada, o presidente Lula se engajou na crise do Senado. Diante da decisão do PT de pedir o afastamento de Sarney, Lula deixou claro que a posição do partido é a favor de Sarney.
Da Agência Estado
A reunião da bancada do Senado para firmar posição sobre o apoio ao presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), não deve ocorrer mais hoje. O senador Delcídio Amaral (MS) pediu para que o líder da bancada, Aloizio Mercadante (SP), adiasse o encontro para mais tarde porque não conseguiria chegar a tempo em Brasília. Porém, a líder do governo no Congresso, Ideli Salvatti (PT-SC), já pediu que a reunião seja adiada para amanhã, já que hoje ela acompanhará a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, a São Paulo, para uma homenagem da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco). Para o governo o ideal é que a reunião do PT não aconteça, para evitar nova manifestação em favor da licença temporária de Sarney do cargo. Ideli acertou com o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), uma sessão do Congresso Nacional na quinta-feira para votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2010. Uma vez aprovada a LDO, o Legislativo poderá entrar em recesso uma semana antes do previsto e esvaziar a crise.
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