Carlos Lacerda dizia que “intelectual é algo que em política é preciso se fazer perdoar por ser intelectual”. Com a ironia que lhe era peculiar, dizia que o intelectual/político “chegava a ser perdoado, mas sob a condição de ser esquecido - pois sempre se fica mal visto; em política não há nada mais humilhante do que a inteligência (...)”. E concluía a sua visão filosófica afirmando que “a inteligência na política é como a gagueira no teatro, algo que se precisa superar para fazer carreira” (Lacerda, 1968: 267).
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