No artigo “Agit-prop”, publicado no Estadão desta segunda-feira (3/8), o jornalista Carlos Alberto Sardenberg afirma que a Refinaria de Pernambuco está “enrolada” com problemas de “superfaturamento” e “dificuldades” na associação entre a Petrobras e a PDVSA. A Petrobras esclarece mais uma vez que não há superfaturamento nos contratos de terraplanagem da refinaria. Há uma divergência, ainda em discussão, entre os critérios de formação de preços utilizados pela Companhia e os utilizados pelo Tribunal de Contas da União. Os parâmetros adotados pelo TCU são os usados pelo DNIT para a construção de estradas. A Petrobras considera que esses critérios não se aplicam à terraplanagem de uma refinaria de petróleo, obra mais complexa e de características distintas das de uma rodovia.
A obra não foi paralisada e cerca de 85% dos serviços de terraplanagem já foram realizados. A previsão é de que a refinaria entre em operação em 2011.
A Petrobras ainda negocia a participação da PDVSA no empreendimento. Enquanto isso, mantém o ritmo das obras e, consequentemente, o cronograma inicial está sendo cumprido.
No mesmo artigo, o jornalista afirma que o Brasil ainda importa mais óleo e combustíveis do que exporta. Na verdade, no primeiro trimestre de 2009 foram importados 566 mil barris/dia de petróleo e derivados e exportados de 666 mil barris/dia.
Sobre o pré-sal, a Petrobras ressalta que começou o chamado teste de longa-duração em Tupi em maio deste ano. Ao longo de 15 meses, o teste recolherá informações técnicas para o desenvolvimento dos reservatórios descobertos pela empresa na Bacia de Santos, que configuram uma das maiores descobertas já feitas pela indústria do petróleo. O cronograma da Companhia prevê que até 2020 a produção brasileira de petróleo dobrará em função do óleo extraído na região do pré-sal, quando o novo pólo atingirá a meta de 1,8 milhão de barris/dia. Ainda em 2013, serão cerca de 220 mil barris/dia e em 2017, o volume de produção do pré-sal alcançará 1,3 milhão barris/dia.
Do Blog da Petrobras
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