quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Opinião, Notícia e Humor


MANCHETES DOS JORNALÕES

Redes de varejo renegociam dívida com desconto de 50%. A inadimplência cresceu e é a maior desde 2007. Mesmo assim, os bancos - que lucraram menos - estão pisando no acelerador e dando mais crédito. Após o Itaú, ontem foi a vez de o Bradesco anunciar que os pagamentos em atraso saltaram de 3,4% para 5% da carteira. Apesar disso, elevou de 36 para 48 meses o prazo máximo do crédito ao consumidor. De acordo com a Serasa, o pior da inadimplência foi em março. No varejo, Casas Bahia e Leader estão renegociando dívidas e dando descontos que chegam a 50%. Esta semana, o G-20 vai discutir, em Londres, riscos de novas bolhas na economia. (págs. 1 e 29)

FOLHA DE S. PAULO
NOVAS MEDIDAS TENTARÃO REDUZIR ENTRADA DE DÓLAR

Para conter queda da moeda, governo estuda dar mais opções a investidor. Depois de taxar o ingresso de dólares, o governo Lula estuda medidas que façam com que investidores externos não precisem trocar dólares por reais para aplicações no país, informam Leandra Peres e Valdo Cruz. O objetivo é conter a queda da moeda americana. Entre as medidas que devem ser adotadas pela equipe econômica estão a retomada, pelo Tesouro Nacional, das emissões no exterior de títulos da dívida pública em reais e a autorização para que investidores na Bolsa possam depositar suas garantias fora do país. (págs. 1, B1 e B3)

Apesar disso, fluxo é forte e mercado indica já ter absorvido IOF. A entrada de investimentos externos para aplicações no Brasil caiu 75% desde 20 de outubro, quando entrou em vigor o IOF sobre as aplicações de estrangeiros em ações e títulos de renda fixa. Nos últimos dez dias de outubro, a média de transferências para o Brasil ficou em US$ 231 milhões, praticamente um quarto da verificada nos 19 primeiros dias do mês, quando a cifra era de US$ 919 milhões. Apesar disso, a entrada líquida de dólares em outubro, que totalizou US$ 14,59 bilhões, representou 64% de tudo o que ingressou no País nos dez primeiros meses e foi 5,9% maior que o observado em setembro. E o fluxo de dólares continuou positivo. Para analistas, o mercado já absorveu o imposto sobre as aplicações. (págs. 1, B1, B3 e B4)
JORNAL DO BRASIL
TURISMO FAZ INCLUSÃO SOCIAL

Classes C e D responderam pela maior parte do aumento de 83% nas viagens desde 2007. classes C e D, de menor renda, responderam pela maior parte do crescimento da quantidade de brasileiros que gastaram com turismo nos últimos dois anos. O aumento no geral foi de 83%, segundo o Instituto Vox Populi. O número de turistas passou de 32% da população, em 2007, para 58,8%. A nova classe média foi beneficiada pelo avanço da economia e do mercado de trabalho, e elegeu o carro como transporte preferido (41,8%), seguido do avião (33,5%). Dado curioso quando se sabe que 61 % dos entrevistados ganham até dez salários mínimos. (págs. 1 e Economia A18)

CORREIO BRAZILIENSE
JOGO DE CENA PARA APOSENTADO

A Câmara dos Deputados foi cenário de um teatro para ludibriar o eleitor. O governo e a oposição sabiam que não havia chance de ir a plenário o projeto de lei que vincula o reajuste de aposentados e pensionistas ao salário mínimo. Mas procuraram tirar proveito da situação ou evitar o constrangimento público. O líder do PSDB, José Aníbal, defendeu a proposta em discurso, mas em seguida disse que ela precisa ser “melhor discutida”. Já o governista João Carlos Bacelar (PR-BA), que pediu mais prazo para relatar a MP 466/09 e trancou a pauta de votação, se desculpou: “Não sou contra aposentados”. Nas galerias (foto), os aposentados entoavam o coro: “Deputado, preste atenção, ano que vem tem eleição”. (págs. 1, 2 e 3 e Visão do Correio, 32)

VALOR ECONÔMICO
MITTAL INVESTE US$ 5 BI E SIDERÚRGICA RENASCE NO ES

O empresário indiano Lakshmi Mittal, controlador da ArcelorMittal, informou ontem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que vai investir US$ 5 bilhões no Brasil para contruir, em parceria com a Vale, a Companhia Siderúrgica de Ubu (CSU), no Espírito Santo. A ArcelorMittal, maior grupo siderúrgico do mundo, vai substituir a chinesa BaoSteel no empreendimento, que prevê a produção anual de cinco milhões de toneladas de aço. "Expliquei ao presidente o que pretendemos fazer no Brasil", disse Mittal ao Valor, após o encontro com Lula no hotel Dorchester, em Londres. Indagado sobre o risco de aumentar a produção de aço num momento em que há excesso de capacidade no mundo, o empresário indiano disse que plantas de produção de aço não podem ser construídas da noite para o dia, referindo-se ao crescimento do país no futuro. "Nós temos que construir pensando nisso", justificou. (págs. 1 e B1)

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