segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DOS JORNALÕES

Só haveria irregularidade se votação fosse nominal; alega ACM Neto. Os deputados gazeteiros, que às quintas-feiras batem ponto em plenário para garantir o salário e viajam em seguida, têm o respaldo oficial. O corregedor da Câmara, Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM), disse que a gazeta, mostrada ontem pelo GLOBO, não é irregular, porque nesse dia não há votação nominal e só entram em pauta projetos com acordo prévio: "Reluto a qualificação de que são gazeteiros, não é aplicável. O que importa é votar." Líderes de partidos concordaram. (págs. 1 e 3)

FOLHA DE S. PAULO
REFORMA NÃO EVITA ROMBO NA PREVIDÊNCIA PÚBLICA

Reajustes aos servidores devem elevar deficit para R$ 48 bi em 2010. Ao contrário do que prometiam as estimativas em 2003, a reforma da previdência patrocinada pelo governo Lula não vai impedir uma alta no deficit da previdência dos servidores públicos, que em 2010 deverá atingir R$ 48 bilhões. Também não deverá ser cumprido o objetivo, à época vendido como uma questão de justiça social, de reduzir a distância entre os valores das aposentadorias pagas aos servidores e os que o INSS oferece aos trabalhadores da iniciativa privada. Desde a aprovação das mudanças constitucionais, o valor médio pago a um inativo civil do Executivo federal subiu quase 90%, atingindo R$ 5.355; no mesmo período, o benefício médio do INSS elevou-se pouco acima dos 60% e atingiu R$ 707. Após a reforma, calculava-se que o deficit cairia ano a ano até 2011. As previsões só se confirmaram durante o primeiro mandato. No ano reeleitoral de 2006, reajustes generalizados para o funcionalismo levaram a nova trajetória de alta. (págs. 1 e B1)

O ESTADO S. PAULO
GASTO BÁSICO DE POBRES JÁ SUPERA O DE RICOS

Estudo mapeia consumo de alimentos e itens de higiene. Nos últimos 12 meses até setembro deste ano, as classes D e E das regiões Norte e Nordeste do País gastaram R$ 8,8 bilhões com alimentos e produtos de higiene e limpeza. Essa cifra é 5% maior que a desembolsada pelas camadas A e B do Sudeste no mesmo período com esses itens, informa estudo da empresa de pesquisa domiciliar LatinPanel. Em igual período de 2008, a situação era inversa: o gasto das camadas que compõem a base da pirâmide social no Norte e no Nordeste com bens não duráveis havia sido 5% inferior ao das classes A e B do Sudeste. Para os pesquisadores, inflação em baixa, ganhos de renda e menor exposição à crise financeira explicam o fenômeno. Desse modo, a classe C, que era a mais cortejada pela indústria e pelo comércio, começa a perder a atratividade para as camadas inferiores cujas despesas só estão facadas no básico. (págs. 1, B1 e B3)

JORNAL DO BRASIL
MINISTRA REAGE CONTRA EXPULSÃO

A expulsão de uma aluna de uma faculdade por usar uma minissaia virou assunto federal. De governo. E causou protestos em entidades. A ministra Nilcéa Freire, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, disse ontem que vai cobrar da Universidade Bandeirante (Uniban), em São Bernardo do Campo (SP), explicações sobre a decisão de expulsar Geisy Villa Nova Arruda. A ministra também quer saber como a universidade está apurando o caso dos oito estudantes suspensos por atacar verbalmente a colega. A União Nacional dos Estudantes (UNE) soltou nota de repúdio à atitude da instituição.

CORREIO BRAZILIENSE
GOVERNO SEGURA VERBAS DA OPOSIÇÃO E SOBRA PARA O DF

Dos R$ 215 milhões pedidos pelos parlamentares de Brasília, apenas R$ 24 milhões, destinados a obras na BR-020, foram pagos, revelam os repórteres Denise Rothenburg e Vicente Nunes. Infraestrutura de assentamentos e hospital de São Sebastião estão entre os projetos prejudicados pela decisão da União de represar as emendas coletivas (págs. 1 e 2)

VALOR ECONÔMICO
ESTADO PAGA O DOBRO DO SALÁRIO DO SETOR PRIVADO

A política de recuperação do valor dos salários dos servidores federais aumentou a diferença entre o salário médio destes funcionários e a remuneração dos trabalhadores no setor privado. O salário dos servidores federais estatutários, aqueles com direito aos benefícios do regime jurídico único da União, como estabilidade no emprego e aposentadoria integral, superou em 101,3% o ganho dos funcionários da iniciativa privada em 2008. Em 2002, antes do governo Lula, a diferença era de 78,9%, segundo cálculos do professor Nelson Marconi, da FGV, com base nos microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. A política de aumento salarial veio acompanhada de intensa abertura de postos de trabalho na administração federal. Nas duas gestões de Lula, foram quase 150 mil novas vagas. Assim, centenas de concursos acirraram a disputa por uma oportunidade no setor público. Como atrativo, além do salário, estão a estabilidade e a aposentadoria integral. (págs. 1 e A3 a A5)



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