Ação para erradicação da doença aplicou apenas 5% dos recursos previstos no Orçamento
Depois da última grande crise há cerca de três anos, a febre aftosa se mantém resistente no país, nomeadamente nas regiões Norte e Nordeste. Na última semana, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, estipulou prazo de até três anos para que todo o território nacional esteja livre da aftosa. O combate à enfermidade conta com uma ação governamental específica, intitulada “erradicação da febre aftosa”. No entanto, mesmo com um orçamento milionário no patamar de R$ 82,9 milhões para atender áreas em todo o Brasil, foram aplicados na ação, até este mês, somente 5% da verba autorizada para o ano, incluindo os chamados restos a pagar (recursos reservados em anos anteriores, mas desembolsados efetivamente em 2008). Veja tabela. O controle de trânsito de animais, produtos ou subprodutos de origem animal é um exemplo de como manter o país livre da doença. Com vistas a estas atividades, a ação governamental “prevenção, controle e erradicação de doenças dos animais” objetiva a segurança zoosanitária nacional, por meio da prevenção, controle e erradicação de enfermidades dos animais.Para evitar doenças, especificamente nesta ação, foram aplicados apenas 3% do montante previsto para o ano inteiro, orçado em mais de R$ 120 milhões. Essa verba serve para atender mais de 360 mil propriedades rurais. O empresário e negociador externo Pedro de Camargo Neto, em entrevista a revista Veja da última semana, criticou o controle sanitário brasileiro que, segundo ele, é “frágil”. “Se conseguisse erradicar de vez a febre aftosa, o Brasil poderia elevar em 1 milhão de toneladas suas vendas de carne de porco - o equivalente a dez vezes o ganho potencial que teria na Rodada Doha”, acrescentou.
Veja a matéria completa do Contas Abertas
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