quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Vicenti Limongi Netto

O início da modernização
A verdade precisa ser dita e escrita, sempre. É preciso que os fatos verdadeiros ajudem a escrever a legítima História. Assim, foi oportuno e marcante o discurso do senador Fernando Collor (PTB-AL), salientando as medidas que tomou na Presidência da República, que deram início à abertura econômica e serviram de base para a estabilidade e os avanços tecnológicos vividos hoje pelo Brasil. Recordou como enfrentou as barreiras do atraso e do subdesenvolvimento, se indispondo com interesses multisseculares, abrindo as cortinas do futuro. Hoje, maduro e calejado pelo tempo, tem a consciência do dever cumprido, a despeito de toda sorte de incompreensão e ataques levianos e absurdos dirigidos por abutres que preferiam um Brasil com estruturas arcaicas e anacrônicas, plantadas desde o inicio da colonização. Collor destacou depoimentos de economistas expressivos, em 1991, como Roberto Campos e Edmar Bacha, em defesa do Plano de Reconstrução Nacional.

As mariposas da mídia
É um absurdo, pior do que o samba do crioulo doido, que servidores do Senado sejam penalizados em seus legítimos pleitos porque parte da mídia resolveu, por conta própria, ávida por sangue e troféu, que a bola da vez é bater no primeiro-secretário, Efraim Morais. O que os funcionários têm a ver com esta briga de poderosos? Os servidores também têm contas para pagar. A Mesa Diretora faz vista grossa. Quem não deve não teme. Nesta linha, reitero que considero uma leviandade e uma covardia que repórteres loucos por holofotes e monitorados por arapongas canalhas, acusem sem provas o diretor-geral do Senado, Agaciel Maia.

Tião Medonho enquadrado
Nossa, informa Cláudio Humberto que Lula deu um recado duro para nosso Tião Medonho Viana. Fico contente porque tudo que Lula salientou para o açodado senador acreano, eu disse em duas oprtunidades nesta coluna. Com todas as tintas. Quem não leu basta utilizar a "pesquisa" logo acima, à esquerda, no Blog do Said Dib, para conferir minhas colunas anteriores.

Fim do nepotismo? O Congresso vai virar um deserto
Vou pagar para ver, na prática, o fim do nepotismo nos três poderes. Leio no Cláudio Humberto que o senador Garibaldi dará o pontapé inicial na decisão. Esperemos. Neste caso, o Congresso Nacional virará um deserto, Os ministérios também. O Judiciário, idem. Os governos estaduais, nem se fala. Saci pererê e papai-noel também acreditam em milagres. Na verdade, sem hipocrisia, que monitora todas as decisões de ministros, etc, tem muitos parentes competentes, que honram a administração, o serviço que fazem.

A banca do distinto
É muita audácia, o malaça Dunga, "técnico" da seleção brasileira, retornou botando banca e ódio pelas narinas. Coitado, aos poucos vai virando personagem e motivo de galhofa da imprensa esportiva. Não é mais levado a sério pelos bons analistas, que cansaram de dar chances ao mal humorado "treinador". Ricardo Teixeira não pode mais ficar a margem do processo, sentir pena do Dunga que escolheu. Sob pena da batata assar na mão dele. E o torcedor voltar-se contra ele.

Cotas e nepotismo cruzado
O senador Mozarildo Cavalcanti pede cotas para empregar parentes. É justo. Ministros dos Tribunais Superiores e do governo Lula já têm há tempos. Não falam nada, ficam na muda, porque são monitorados pela hipocrisia. Querem salvar o Brasil através do cinismo e da cara-de-pau. O tal nepotismo cruzado já existe há muito tempo entre eles, não é somente no Legislativo. Ministros dos tribunais superiores e da Esplanada dos Ministérios também empregam filhos em entidades de classe, em universidades.

Mentiras e baixarias
A escória que assaltou a prefeitura de Vitorino Freire, no Maranhão, insiste em sair da sarjeta à custa de Sarney e Roseana. Como não têm gabarito, apelam para mentiras e baixarias. Características dos torpes adversários do ex-presidente e da filha, ex-governadora e senadora.

A arrogância de Bernardinho
Difícil retrucar os argumentos de Fábio Santos, SP e de Paulo Roberto, Rio de Janeiro, usados contra a arrogância do técnico Bernardinho. É tudo aquilo mesmo que os dois escreveram e muito mais.

Tudo é válido na vitória
Vencendo ou perdendo o atleta precisa colocar para fora toda a carga emocional que guardou na preparação. Geralmente longa, estafante. E lá vão eles para a "guerra". Por isso é bonito, duvido se existe alguém que não se emociona junto com aqueles que ganharam ou mesmo perderam. Por alguns instantes elas (es) esquecem o cansaço da competição, a tensão do jogo, e se deixam levar pela alegria. Tudo é válido, recados e beijos pelas câmeras de tv, rolar no chão, tomar um porre. Se enrolar na bandeira.

O Brasil não tem como sediar as Olimpíadas
Não sou pessimista, apenas não alimento o otimismo vazio. É um delírio oportunista de alguns espertalhões querer que o Rio seja sede das olimpíadas de 2016. Não se tem o mínimo de estrutura, o Brasil deveria ter outras prioridades. O governo arcaria com quantos bilhões de reais? Tiraria da onde? Só vai piorar a situação da população. Em sã consciência não se pode imaginar que o rio de Janeiro construa ginásios, estádios e parque aquático maravilhosos como os que vimos em Pequim.

Por que não te calas, Edson?
Quem anda falando besteira é o Edson, não é o Pelé, que todos sabemos e reconhecemos, foi e continua sendo inigualável. Tomara que o nosso "embaixador" para 2016 no Rio deixe o Edson fechado em casa, para não dizer bobagens e ser motivo de deboche geral, inclusive no exterior, junto aos demais concorrentes do Brasil. Diria o rei verdadeiro, Juan Carlos, para o "rei" Pelé, "cala a boca, Edson".

Trânsito caótico no aeroporto de Brasília
Muitos reclamam sobre o caos, a bagunça, a completa esculhambação que é o trânsito, no embarque e desembarque no aeroporto de Brasília. Pior do que uma rodoviária de quinta categoria. O desrespeito é absoluto, os carros literalmente se amontoam, deixa de existir as faixas de pedestres. Não justifica tanta irresponsabilidade, mas o estacionamento pago do aeroporto é um assalto ao bolso de qualquer um. Uma mina de ouro. A quem apelar?

Ricardo Teixeira não calça chuteiras
Discordo das criticas ao presidente da CBF, Ricardo Teixeira. Ele não coloca chuteira, joga nos bastidores, na organização dos detalhes. Ricardo não tem culpa se há muito tempo a safra dos jogadores é ruim. Faz o trabalho dele é muito bem. Com Teixeira no comando da CBF o Brasil é penta campeão do mundo, já ganhou diversos títulos mundiais em outras categorias no futebol. Creio que não se trata também de crucificar Dunga. Apenas é hora de mudanças. Ricardo tentou, não deu certo, paciência.

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