segunda-feira, 24 de maio de 2010

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DOS JORNALÕES

(Se você não teve tempo hoje de ler os principais jornais do País, leia-os agora a noite)

O GLOBO
GASTOS DO GOVERNO COM PUBLICIDADE CRESCEM 63%

Nos primeiros meses do ano eleitoral foram desembolsados R$ 240 milhões. Impedido de fazer publicidade dos órgãos públicos nos 90 dias que antecedem as eleições, o governo Lula acelerou os gastos com propaganda. Nos primeiros quatro meses do ano, já foram desembolsados R$ 240,7 milhões - 63% a mais do que no mesmo período de 2009. Para promover a imagem e as ações do governo, o orçamento total para a propaganda chega a R$ 700,4 milhões, 29,2% a mais do que no ano passado. Estão de fora dessa conta os valores gastos pelas estatais. A Secretaria de Comunicação da Presidência nega, em nota, motivação eleitoral. (Págs. 1 e 3)

FOLHA DE S. PAULO
PREFEITURA PROIBIRÁ ESTACIONAR EM RUAS DO CENTRO EXPANDIDO

Serão criadas 32 mil vagas em garagens geridas por empresas privadas; Zona Azul das vias será retirada. A Prefeitura de São Paulo vai vetar o estacionamento em todo o chamado centro expandido - com exceções em ruas de menor fluxo – e em um dos lados das principais vias de outras regiões, informa Evandro Spinelli. A medida começa a valer em 2012. Em troca, serão criadas 32 mil vagas de Zona Azul em edifícios-garagem administrados por empresas privadas. Serão ao todo 400 pequenas garagens. Quando as garagens estiverem implantadas, a Zona Azul das ruas será retirada. A gestão Kassab quer ainda proibir as motos na Radial Leste e nas marginais. (Págs. 1 e C1)

O ESTADO DE S. PAULO
HÁ ESCASSEZ DE MÃO DE OBRA ESPECIALIZADA EM 67% DAS EMPRESAS

Depois de a construção civil e a indústria naval indicarem a escassez de profissionais especializados, agora quem reclama da falta de trabalhadores de alto nível são os setores automobilístico, ferroviário, moveleiro, siderúrgico e metalúrgico, transportes e serviços. Pesquisa da Fundação Dom Cabral nas 76 maiores empresas mostra que 67% delas enfrentam dificuldade para preencher vagas, apesar dos 8 milhões de desempregados no País. Para atenuar, o setor de petróleo traz profissionais da Venezuela e o agronegócio, da Argentina e Uruguai. (Págs. 1 e Economia B1)

JORNAL DO BRASIL
A VERSÃO MAIS MODERNA DO VELHO GRAMPO

O grampo ganha nova versão, mais moderna e eficaz do que a atual. A Polícia Federal criou o Sistema de Interceptação de Sinais, que dispensa serviços das operadoras de telefonia e de emrpesas de internet, rádio ou satélite. O terror dos corruptos está de volta. E evoluído. O grampo interceptação telefônica ou monitoramento eletrônico, como prefere a polícia ganhou uma nova versão, moderna, sob controle, mas mais eficaz que os tradicionais. Peritos da Polícia Federal construíram o novo Sistema de Interceptação de Sinais (SIS), que dispensa os serviços das operadoras de telefonia ou de qualquer empresa que atue em outros ramos de comunicação, como internet, rádio ou mecanismos que usem sinais via satélite. Espécie de big brother da Polícia Federal, o novo sistema é um conjunto de softwares, acoplado a equipamentos que funcionarão numa central operada pela polícia, sob o controle online do juiz que autoriza o grampo, Ministério Público e, especialmente, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) o maior parceiro da Polícia Federal na empreitada.

CORREIO BRAZILIENSE
SOBRAM BARCOS, FALTA FISCALIZAÇÃO

O desaparecimento de duas irmãs no acidente com a lancha Front Rool, sabádo, no Lago Paranóa, trouxe à tona uma cruel realidade. O Centro-Oeste tem apenas uma delegacia fluvial, com 26 militares vinculados à Marinha, para fiscalizar uma frota de 28 mil barcos, seis mil deles navegando no lago. Para se tirar a Arrais, espécie de carteira de habilitação náutica, não há nenhuma prova prática. Além disso, muitas não respeitam as normas de segurança. (Págs. 1, 21 e 29)


VALOR ECONÔMICO
CRISE TRAZ DE VOLTA AO PAÍS 400 MIL “EXPATRIADOS”

Atingidos pela crise nos Estados Unidos e na Europa e atraídos pelo bom momento brasileiro, milhares de pessoas que haviam sido “expatriadas” pelas crises do Brasil estão de volta ao país. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, estima que retornaram nos últimos anos aproximadamente 400 mil, cerca de 13% dos 3 milhões de brasileiros que viviam e trabalhavam fora do país. Alysio Gomide Filho, chefe da Divisão de Comunidades Brasileiras no Exterior do Itamaraty, diz que 60 mil trabalhadores brasileiros no Japão retornaram desde o início da crise mundial, cerca de 20 mil aproveitando a ajuda do governo japonês de US$ 3 mil a decasséguis desempregados que escolhessem deixar o país oriental. (Págs. 1, A14 e D12)


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