Um roteiro inteiro para Daniel Dantas
Bandoleiro da bandalheira, mercenário da moeda-podre
Daniel Dantas é o bandoleiro da moeda, da especulação, do desprezo pelas regras, pela ética, pela moralidade. Para ele importante é acumular dinheiro, embora afirme sempre que não tem o menor interesse por isso. É uma espécie de Howard Hughes provinciano que se julga aristocrata. Não sai de casa, não é visto publicamente, mas apesar disso aparece nas mais diversas colunas, com notas sempre "plantadas" a seu favor.
Seria impossível acompanhar suas aventuras, e portanto já alertamos o leitor que o que vou arrolar sobre ele não deve representar nem 1 por cento da sua desonestidade congênita e adquirida. Daniel Dantas pode até me processar, com a motivação: "O repórter que é geralmente considerado bem informado, se reduziu em mais de 99 por cento as minhas desonestidades, com isso só pretendeu me diminuir".
1 - Começou a aparecer no governo Collor, espalhou até que havia sido convidado para ministro da Fazenda, não aceitou.
2 - Isso teria ocorrido (?) por volta de 1990, portanto mais de 18 anos.
3 - O próximo passo de "exaltação" do seu talento foi o de dizer "fui aluno do professor Mario Henrique Simonsen, que me convidou até para trabalhar com ele". Mas teve o cuidado (Dantas é sempre cuidadoso, até nas falcatruas) de só espalhar essas coisas depois de Simonsen morrer. E não existem rastros dessa ligação.
4 - Baiano, foi muito ligado a ACM-Corleone, aí, nada a desmentir. A afinidade entre os dois vinha do total desinteresse pela credibilidade, por isso, a enorme amizade entre os dois.
5 - Por indicação de ACM-Corleone, Daniel Dantas fez sua entrada "tiunfal" no mundo das altas negociatas, ao receber INFORMAÇÕES PRIVILEGIADAS sobre DOAÇÕES-PRIVATIZAÇÕES.
6 - FHC (e alguns economistas, hoje espantosamente ricos) é o seu ídolo e sua grande admiração.
7 - Com as "informações privilegiadas", mandou comprar fábulas em ações que iam ser privatizadas, como Telebrás, Usiminas, Vale do Rio Doce, companhias de energia e bancos estaduais.
8 - Mas teve quase uma visão ou adivinhação, ao comprar toneladas de moedas que não valiam nada e que seriam utilizadas no "pagamento" das sólidas empresas estatais.9 - Essas, que se chamariam de "moedas podres", foram utilizadas em 1 por cento (às vezes 2 ou 3 por cento) do valor de face, fizeram grandes milionários, entre eles e maior ganhador, Daniel Dantas.
10 - Um dos seus caminhos de enriquecimento passava por um economista de muito talento e despudor, que ganhou mais do que quase todos do Plano Real.
11 - Por sorte tinha um caso íntimo (não era novidade, todos tinham) com uma futura economista, popularmente conhecida como "Heleninha calça frouxa".
12 - A CSN já havia enriquecido alguns, Dantas tomou isso como parâmetro. Comprou muito Siderbrás, títulos da Reforma Agrária que valiam 1, 2 ou 3 por cento, e trocou todos esses papéis miseráveis por empresas rendosas e estatais.
13 - Muita gente no governo FHC, principalmente os que estavam na Comissão de Desestatização, enriqueceram.
14 - Ganharam fortunas, mas sejamos justos: tinham que dividir.
15 - Sergio Motta serviu a FHC e outros "puristas" como apanhador de trigo em campo de centeio. Morreu muito moço, depois de fazer um negócio de centenas de milhões com o coronel Golbery. Negócio vetado pelo ministro Aureliano Chaves, que me deu o furo e me autorizou a publicar, citando o nome dele.
16 - Com esse dinheiro todo, fundou o Opportunity, existem dúvidas sobre o parceiro com quem se desentendeu.
17 - Dizem que foi expulso, outros que recebeu 70 milhões para sair.
18 - A privatização da Telesp permitiu que Dantas atraísse a Telecom Italia, Vicunha (do então bandoleiro pobre Steinbruch, hoje mais rico do que Dantas) até a Organização Globo.
19 - A Globo, muito ENDIVIDADA pelo alto custo do Projac, sofreu baque ainda maior com a VALORIZAÇÃO do dólar a partir de 19 de janeiro de 1999. Esse ENDIVIDAMENTO chegou a 5 BILHÕES de dólares, assustando os sócios.
20 - Mas a desvalorização desse dólar e a simpatia é quase amor do governo Lula transformaram o passivo em quase ativo.
PS - Ainda há muito a contar como a ligação ESPÚRIA de Dantas com os Fundos Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras) e Funcef (Caixa Econômica). Como Dantas é moço, dá tempo para ir contando.
Ayres Brito
Mergulhado na limpeza do processo eleitoral, espera a votação da questão da Amazônia. Em 2008 ou 2009?
Rigorosamente verdadeiro: há mais de 2 meses na pauta do Supremo, a votação da questão contínua ou descontínua na Amazônia, principalmente na Raposa Serra do Sol, não há um só movimento no caminho da votação. Pressões dos dois lados levam à omissão. Sem nem mesmo pedir sigilo, o que se comenta em Brasília: "Neste ano de 2008, pelo menos, não haverá votação sobre a Amazônia".
Análise cada vez mais fácil: se houver votação, o resultado será o mesmo das células-tronco embrionárias. E por coincidência (pura coincidência), o relator é o mesmo ministro Ayres Brito.
Bandoleiro da bandalheira, mercenário da moeda-podre
Daniel Dantas é o bandoleiro da moeda, da especulação, do desprezo pelas regras, pela ética, pela moralidade. Para ele importante é acumular dinheiro, embora afirme sempre que não tem o menor interesse por isso. É uma espécie de Howard Hughes provinciano que se julga aristocrata. Não sai de casa, não é visto publicamente, mas apesar disso aparece nas mais diversas colunas, com notas sempre "plantadas" a seu favor.
Seria impossível acompanhar suas aventuras, e portanto já alertamos o leitor que o que vou arrolar sobre ele não deve representar nem 1 por cento da sua desonestidade congênita e adquirida. Daniel Dantas pode até me processar, com a motivação: "O repórter que é geralmente considerado bem informado, se reduziu em mais de 99 por cento as minhas desonestidades, com isso só pretendeu me diminuir".
1 - Começou a aparecer no governo Collor, espalhou até que havia sido convidado para ministro da Fazenda, não aceitou.
2 - Isso teria ocorrido (?) por volta de 1990, portanto mais de 18 anos.
3 - O próximo passo de "exaltação" do seu talento foi o de dizer "fui aluno do professor Mario Henrique Simonsen, que me convidou até para trabalhar com ele". Mas teve o cuidado (Dantas é sempre cuidadoso, até nas falcatruas) de só espalhar essas coisas depois de Simonsen morrer. E não existem rastros dessa ligação.
4 - Baiano, foi muito ligado a ACM-Corleone, aí, nada a desmentir. A afinidade entre os dois vinha do total desinteresse pela credibilidade, por isso, a enorme amizade entre os dois.
5 - Por indicação de ACM-Corleone, Daniel Dantas fez sua entrada "tiunfal" no mundo das altas negociatas, ao receber INFORMAÇÕES PRIVILEGIADAS sobre DOAÇÕES-PRIVATIZAÇÕES.
6 - FHC (e alguns economistas, hoje espantosamente ricos) é o seu ídolo e sua grande admiração.
7 - Com as "informações privilegiadas", mandou comprar fábulas em ações que iam ser privatizadas, como Telebrás, Usiminas, Vale do Rio Doce, companhias de energia e bancos estaduais.
8 - Mas teve quase uma visão ou adivinhação, ao comprar toneladas de moedas que não valiam nada e que seriam utilizadas no "pagamento" das sólidas empresas estatais.9 - Essas, que se chamariam de "moedas podres", foram utilizadas em 1 por cento (às vezes 2 ou 3 por cento) do valor de face, fizeram grandes milionários, entre eles e maior ganhador, Daniel Dantas.
10 - Um dos seus caminhos de enriquecimento passava por um economista de muito talento e despudor, que ganhou mais do que quase todos do Plano Real.
11 - Por sorte tinha um caso íntimo (não era novidade, todos tinham) com uma futura economista, popularmente conhecida como "Heleninha calça frouxa".
12 - A CSN já havia enriquecido alguns, Dantas tomou isso como parâmetro. Comprou muito Siderbrás, títulos da Reforma Agrária que valiam 1, 2 ou 3 por cento, e trocou todos esses papéis miseráveis por empresas rendosas e estatais.
13 - Muita gente no governo FHC, principalmente os que estavam na Comissão de Desestatização, enriqueceram.
14 - Ganharam fortunas, mas sejamos justos: tinham que dividir.
15 - Sergio Motta serviu a FHC e outros "puristas" como apanhador de trigo em campo de centeio. Morreu muito moço, depois de fazer um negócio de centenas de milhões com o coronel Golbery. Negócio vetado pelo ministro Aureliano Chaves, que me deu o furo e me autorizou a publicar, citando o nome dele.
16 - Com esse dinheiro todo, fundou o Opportunity, existem dúvidas sobre o parceiro com quem se desentendeu.
17 - Dizem que foi expulso, outros que recebeu 70 milhões para sair.
18 - A privatização da Telesp permitiu que Dantas atraísse a Telecom Italia, Vicunha (do então bandoleiro pobre Steinbruch, hoje mais rico do que Dantas) até a Organização Globo.
19 - A Globo, muito ENDIVIDADA pelo alto custo do Projac, sofreu baque ainda maior com a VALORIZAÇÃO do dólar a partir de 19 de janeiro de 1999. Esse ENDIVIDAMENTO chegou a 5 BILHÕES de dólares, assustando os sócios.
20 - Mas a desvalorização desse dólar e a simpatia é quase amor do governo Lula transformaram o passivo em quase ativo.
PS - Ainda há muito a contar como a ligação ESPÚRIA de Dantas com os Fundos Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras) e Funcef (Caixa Econômica). Como Dantas é moço, dá tempo para ir contando.
Ayres Brito
Mergulhado na limpeza do processo eleitoral, espera a votação da questão da Amazônia. Em 2008 ou 2009?
Rigorosamente verdadeiro: há mais de 2 meses na pauta do Supremo, a votação da questão contínua ou descontínua na Amazônia, principalmente na Raposa Serra do Sol, não há um só movimento no caminho da votação. Pressões dos dois lados levam à omissão. Sem nem mesmo pedir sigilo, o que se comenta em Brasília: "Neste ano de 2008, pelo menos, não haverá votação sobre a Amazônia".
Análise cada vez mais fácil: se houver votação, o resultado será o mesmo das células-tronco embrionárias. E por coincidência (pura coincidência), o relator é o mesmo ministro Ayres Brito.
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