Um passeio pela nossa própria história
Por Rodrigo Cunha
Por Rodrigo Cunha
Até bem pouco tempo atrás, era comum ouvir cientistas declararem sua desconfiança em relação a jornalistas e seu receio de que a informação sobre ciência fosse divulgada para o público leigo de forma distorcida ou superficial. E não era raro um jornalista queixar-se da resistência dos cientistas, tanto para a divulgação de seu trabalho, quanto para abrir mão da terminologia só entendida no meio acadêmico. Eis que surge em 1999 uma receita conciliatória, que aprimorada com alguns ingredientes e temperos ao longo do tempo, culminou na consolidação de uma revista no cenário nacional, a qual orgulhosamente chega agora a sua centésima edição.
A receita inicial: em março de 1999 começa a primeira turma do curso de especialização em jornalismo científico na Unicamp, que coloca lado a lado quatorze jornalistas e dezesseis cientistas de diversas áreas do conhecimento – como biólogos, cientistas sociais e químicos –, todos interessados em divulgar ciência. Um projeto do professor Carlos Vogt, coordenador do curso, e da jornalista Mônica Macedo, do Labjor/Unicamp, cria uma publicação eletrônica para funcionar como uma espécie de oficina prática para os alunos desse curso, e em julho vai ao ar o primeiro número da ComCiência, sobre o genoma da cana, antecipando em parte dois temas que ganhariam destaque posterior: o da genômica, enquanto ramo da ciência, e o da cana-de-açúcar como a menina dos olhos da atual política energética brasileira.
Primeiro ingrediente adicional: em outubro daquele mesmo ano, a Fapesp cria o Programa José Reis de Incentivo ao Jornalismo Científico, o Mídia Ciência. As bolsas concedidas por esse programa possibilitaram que um grupo de alunos do curso encabeçasse um projeto para ampliar a publicação e criar novas seções para se somarem às reportagens que já vinham sendo feitas. Tempero especial: uma parceria entre o Labjor e a SBPC torna a ComCiência uma publicação oficial dessa que é a principal entidade representativa da comunidade científica no país. Após a revista abordar temas de áreas como urbanismo, astronomia e tecnologia da informação, em julho de 2000 ela começa uma nova fase, com periodicidade regular e publicação de artigos, reportagens e entrevistas, como a que o cientista social e futuro editor-chefe Rafael Evangelista fez com o diretor científico da Fapesp José Fernando Perez, sobre o Projeto Genoma.
A receita inicial: em março de 1999 começa a primeira turma do curso de especialização em jornalismo científico na Unicamp, que coloca lado a lado quatorze jornalistas e dezesseis cientistas de diversas áreas do conhecimento – como biólogos, cientistas sociais e químicos –, todos interessados em divulgar ciência. Um projeto do professor Carlos Vogt, coordenador do curso, e da jornalista Mônica Macedo, do Labjor/Unicamp, cria uma publicação eletrônica para funcionar como uma espécie de oficina prática para os alunos desse curso, e em julho vai ao ar o primeiro número da ComCiência, sobre o genoma da cana, antecipando em parte dois temas que ganhariam destaque posterior: o da genômica, enquanto ramo da ciência, e o da cana-de-açúcar como a menina dos olhos da atual política energética brasileira.
Primeiro ingrediente adicional: em outubro daquele mesmo ano, a Fapesp cria o Programa José Reis de Incentivo ao Jornalismo Científico, o Mídia Ciência. As bolsas concedidas por esse programa possibilitaram que um grupo de alunos do curso encabeçasse um projeto para ampliar a publicação e criar novas seções para se somarem às reportagens que já vinham sendo feitas. Tempero especial: uma parceria entre o Labjor e a SBPC torna a ComCiência uma publicação oficial dessa que é a principal entidade representativa da comunidade científica no país. Após a revista abordar temas de áreas como urbanismo, astronomia e tecnologia da informação, em julho de 2000 ela começa uma nova fase, com periodicidade regular e publicação de artigos, reportagens e entrevistas, como a que o cientista social e futuro editor-chefe Rafael Evangelista fez com o diretor científico da Fapesp José Fernando Perez, sobre o Projeto Genoma.
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