quarta-feira, 30 de julho de 2008

Caso "Patrícia Amieiro" precisa da ajuda de possíveis testemunhas. O medo pode estar impedindo que apareçam. O "Disque-Denúncia" pode ajudar...


Disque-Denúncia (0xx21) 2253-1177
(lembrando que "trotes" e falsos testemunhos que induzam as
investigações da polícia a erros são crimes prescritos no Código Penal)

Diante da omissão do "governador" holofote, Sérginho Cabralzinho Filhinho, pai de engenheira desaparecida tem que ir a Brasília tentar apoio federal

Ele quer saber se polícia técnica do Rio está preparada para acompanhar o caso Patrícia Amieiro Franco, desaparecida desde 14 de junho

Alba Valéria Mendonça Do G1, no Rio

Inconformado com os laudos técnicos que só apontam dados inconclusos, Celso Franco, pai da engenheira Patrícia Amieiro Franco, desaparecida desde 14 de junho, vai à Brasília nesta quarta-feira (30). Ele tem uma audiência marcada à tarde com o ministro da Desigualdade Racial, Edson Santos, que poderá intermediar um encontro dele com o ministro da Justiça, Tarso Genro. “Quero entender o que está acontecendo, saber se a polícia técnica do Rio está bem equipada para fazer o trabalho, já que todos os laudos que chegaram até agora sobre o caso da Patrícia são inconclusivos. Quero saber se há uma alternativa para essa falta de informações”, disse Celso.
Caminhada na Barra da Tijuca no sábado. Amigos leitores do Rio, por favor, divulguem e participem. Amanhã podem ser você e sua família nesta situação!!!
No próximo sábado (2), pais e amigos da engenheira vão fazer uma caminhada pela Avenida Sernambetiba, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Com certeza contarão com a participação da população carioca. A concentração vai ser ao meio-dia em frente ao condomínio Vivendas da Barra. Celso Franco mandou confeccionar 500 camisetas com a foto da filha. Com o movimento, ele quer sensibilizar a população a colaborar com a polícia dando informações sobre o que aconteceu com Patrícia.“Está muito difícil para toda a família suportar essa situação. A gente quer saber o que aconteceu com a Patrícia. Temos muita esperança de que ela esteja viva, em algum lugar talvez presa num cativeiro”, disse o pai da engenheira.

Delegado pode ouvir testemunhas outra vez

Parentes e amigos fazem protesto por causa da demora nas investigações
(FOTO: Reprodução/TV Globo)

O delegado titular da Divisão Anti-Seqüestro (DAS), Marcos Reimão, que investiga o desaparecimento da engenheira Patrícia Amieiro Franco, disse que poderá reinquirir as cerca de 20 pessoas que já foram ouvidas no inquérito. Inclusive, os moradores das proximidades do Canal da Barra, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, onde o carro da vítima foi encontrado depois de cair de uma ribanceira, em 14 de junho. Segundo ele, não é possível que ninguém tenha visto ou ao menos ouvido o carro descer a ribanceira e cair às margens do canal. No carro de Patrícia, a perícia encontrou perfurações por tiro e fragmentos de bala no interior e no motor do veículo. “É muito estranho que um evento deste porte não tenha sido presenciado por ninguém. Estamos buscando essas testemunhas, vamos identificá-las e localizá-las. Alguém viu alguma coisa. Se necessário, vamos ouvir mais uma, duas até três vezes as pessoas que já prestaram depoimento. As pessoas têm de ter em mente que dar falsas informações é crime. E quem não atender um chamado para depor espontaneamente será trazido coercitivamente até a delegacia”, disse o delegado. Reimão ainda aguarda o resultado do confronto dos exames de DNA da família da engenheira para comparar com o laudo da mancha encontrada na patrulha que fez o registro do caso.
“A gente sabe que existe uma cultura entre as pessoas de cultura mediana de não se envolver com casos de polícia, de gente que teme represálias e vinganças por parte de quem é denunciado. Mas só teremos uma cidade menos violenta se o cidadão fizer o seu papel e colaborar com a polícia. Que procurem ao menos o Disque-Denúncia (2253-1177)”, apelou o delegado. O caso ainda é um mistério para a polícia. O inquérito já tem mais de 400 páginas. De acordo com a polícia, no dia 14 de junho, quando a engenheira voltava de uma festa. O carro da engenheira apareceu dentro do mar, logo após o Túnel do Joá. No ponto, fica uma patrulha da Polícia Militar. Os policiais que estavam na patrulha disseram que não encontraram ninguém dentro do veículo e um deles contou que jogou uma pedra no pára-brisa dianteiro para ver se havia alguém ao volante. Peritos descobriram pertences da vítima dentro d’água e também marcas de tiros no automóvel, além de manchas de sangue nos carros dos policiais que estiveram no local.

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