Decretado o Estado Policial
Por Armando Soares (*)
“E aos próprios vitoriosos a vitória destruirá.”
(Dryden)
Por Armando Soares (*)
“E aos próprios vitoriosos a vitória destruirá.”
(Dryden)
O Decreto nº 6.514, de 22 de julho de 2008, que dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio ambiente é o mais perfeito instrumento de matança da célula produtiva brasileira, reflete o resultado da ação vitoriosa do aparato ambientalista comandada por uma eficiente e inteligente administração da governança global e sua rede de comunicação composta por ONGs, igrejas, instituições governamentais e mídia. O meio ambiente, em razão de sua importância para a preservação da vida, foi o melhor caminho encontrado pelos países ricos para o domínio do mercado, para perpetuar a qualidade de vida de seus habitantes e dar continuidade ao seu poder econômico diante de nações que buscam a estrada do desenvolvimento, como o Brasil. O meio ambiente também se prestou para acomodar a esquerda brasileira, baratinada e sem espaço com a falência do socialismo e comunismo no mundo e um exército de movimentos sociais (elementos de intimidação), paradoxalmente sustentados pelo capital americano e europeu, usados maquiavelicamente para destruir os investimentos privados na Amazônia e impedir, a todo custo, com apoio de instituições oficiais, impregnadas com idéias preservacionistas contrárias ao desenvolvimento, disseminadas pela mídia a peso de ouro, através de uma inteligente propaganda subliminar, que embota o raciocínio paralisando órgãos governamentais que deveriam resguardar os legítimos interesses da sociedade brasileira e amazônida (não de países estrangeiros), a grande sacrificada e eleita pelos americanos e europeus para permanecerem pobres e subdesenvolvidos ad extremum. O Decreto 6.514, para quem sabe ler é um instrumento que define a opção do atual governo por um estado policial para o país, objetivo sempre presente nos ideários dos partidos que apóiam o governo, caminho semelhante o trilhado por Hitler e outros ditadores que no primeiro momento iludiram o povo, para depois mostrarem sua verdadeira face de títeres e destruidores da liberdade. (...)
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(*) Economista e Diretor da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará
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