segunda-feira, 21 de julho de 2008

Revistas da Semana

ÉPOCA

No frágil mundo dos prematuros
A cada ano, 200 mil bebês nascem antes dos nove meses no Brasil.

A proporção de prematuros dobrou em uma década. A maioria sobrevive. Mas novas pesquisas sugerem que a dor e o estresse na UTI podem deixar seqüelas. O que fazer para diminuir o sofrimento (...)
Até os anos 80, acreditava-se que os prematuros não fossem capazes de sentir dor. Como a camada de mielina (substância que reveste os neurônios) ainda não está totalmente formada nessa fase, imaginava-se que os impulsos dolorosos não fossem transmitidos no organismo dos bebês. Sabe-se atualmente que a dor é transmitida numa velocidade mais lenta. Mas é transmitida.

Por que Lula entrou na crise
As razões políticas e econômicas que levaram o presidente a intervir no caso policial do banqueiro Daniel Dantas


A primeira reação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à operação Satiagraha, deflagrada há duas semanas, foi positiva. Ele estava em Tóquio. Foi informado sobre a ação que levara o banqueiro Daniel Dantas à cadeia. Disseram-lhe que era “bastante consistente”. O informe seguinte, mais detalhado, já incorporava a avaliação de que a Polícia Federal cometera “certos exageros”. Ainda assim, o relato celebrava o mérito da ação no combate ao crime. Lula começou a ficar preocupado em seguida, com a descoberta de diálogos inconvenientes entre Gilberto Carvalho, seu secretário particular, e o advogado Luiz Eduardo Greenhalgh, um petista histórico atuando a serviço de Dantas. Na semana passada, avisado de que o delegado Protógenes Queiroz, chefe da operação, abandonara o caso vazando a versão de que fora pressionado a fazer isso, Lula decidiu entrar em ação. Deu uma maldisfarçada bronca pública no policial. Foi uma cena inédita, mesmo para um país que já viu de tudo em matéria de confusões políticas. Um presidente entrava em confronto com um delegado. (...)

Personagem da semana: Salvatore Cacciola De Mônaco para Bangu

Ao voltar para o Brasil, o banqueiro que foi condenado por crime financeiro e desapareceu em 2000 jura que nunca fugiu

Ele usou todos os recursos possíveis na Justiça do Principado de Mônaco, onde estava preso desde 15 de setembro, para evitar sua extradição para o Brasil. Apelou até às Nações Unidas, alegando que poderia ser torturado nas prisões brasileiras. Mas não conseguiu alcançar seu objetivo. Oito anos depois de sair clandestinamente do país, o ex-banqueiro Salvatore Alberto Cacciola, o homem que era considerado o foragido número um pela Polícia Federal, voltou. Fundador do extinto Banco Marka e pivô de um escândalo bilionário na época da maxidesvalorização do real, em 1999, envolvendo informações privilegiadas sobre o câmbio, Cacciola desembarcou na madrugada da quinta-feira no Aeroporto Tom Jobim, no Rio de Janeiro. (...)


Livres para escolher
O IV Congresso Brasileiro de Publicidade repudia as ameaças à liberdade de expressão

O discurso de um prêmio Nobel da Paz e ex-secretário-geral da Organização das Nações Unidas deu o tom do IV Congresso Brasileiro de Publicidade, na semana passada, em São Paulo. O diplomata ganês Kofi Annan falou por 30 minutos sobre direitos humanos, combate à aids, mudanças climáticas, globalização e preço dos alimentos. Mas foi quando respondeu às oito perguntas da platéia, formada por cerca de 1.500 pessoas, que ele entrou na discussão que tem preocupado o setor de comunicação no país. Com uma frase, Kofi Annan resumiu o que pensa sobre a liberdade de expressão: “Ela é primordial na democracia”. Questionado sobre a importância da propaganda para consolidar a democracia, Annan afirmou que ela é essencial em qualquer economia saudável. “A publicidade é fundamental, pois educa a população. O campo é extremamente importante para enfrentar os desafios que vêm pela frente”, disse. (...)
A exemplo de Annan, alguns dos principais líderes empresariais do setor de mídia que participaram do congresso declararam-se preocupados com as restrições à liberdade na imprensa e na publicidade. Há aproximadamente 200 projetos de lei no Congresso Nacional que impõem restrições à propaganda.

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