domingo, 27 de julho de 2008

Como a Grã-Bretanha faz a guerra

Por John Pilger


Os militares britânicos criaram uma muralha de silêncio em torno do recurso freqüente que fazem a práticas bárbaras, incluindo a tortura, e não poupam esforços para evitar exporem-se à lei. Cinco fotografias juntas rompem o silêncio. A primeira é de um antigo primeiro sargento de regimento, Tul Bahadur Pun, de 87 anos. Ele sentou-se numa cadeira de rodas em frente à Downing Street nº 10. Tem uma placa cheia de medalhas, incluindo a Victoria Cross, o mais alto prêmio por bravura, ganha ao serviço do exército britânico.
(...)
A militarização com que o Estado britânico percebe e trata outras sociedades é vivamente demonstrada na África, onde dez dos 14 países mais empobrecidos e assolados por conflitos são seduzidos a comprar armas e equipamento militar britânico com "empréstimos suaves". Tal como a família real britânica, o primeiro-ministro britânico simplesmente segue o dinheiro. Tendo ritualmente condenado um déspota no Zimbabwe por "abusos de direitos humanos" – na verdade, por não servir mais como agente de negócios do ocidente – e tendo obedecido ao mais recente ditado americano sobre o Irã e o Iraque, Brown recentemente foi à Arábia Saudita, exportadora do fundamentalismo wahhabita e local de fabulosos comércios de armas. Para complementar isto, o governo Brown está gastando £11 bilhões [€13,78 bilhões] do dinheiro dos contribuintes numa enorme academia militar privatizada em Gales, onde treinará soldados estrangeiros e mercenários recrutados para a falsa "guerra ao terror". Com companhias de armas tais como a Raytheon lucrando, isto tornar-se-á a "School of the Americas" britânica, um centro para treinamento (terrorista) de contra-insurgência e para a concepção de futuras aventuras coloniais. Isto quase não teve publicidade.
Leia o artigo completo, acessando:
http://www.resistir.info/pilger/pilger_10jul08.html

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