domingo, 27 de julho de 2008

Economia

Riqueza mundial é 4 vezes maior que PIB

Segundo o Global Stability Report, do FMI, a riqueza mundial atingiu em agosto de 2007 US$ 190 trilhões e o PIB, US$ 48 trilhões, ou seja, a riqueza é de quatro vezes o PIB. "Como o Brasil apresenta há décadas uma das piores distribuições de renda do mundo - é provável que essa relação seja superior. Assim, uma alíquota média de 1% aplicada sobre o valor dos bens poderá permitir uma arrecadação superior a 4% do PIB. Esse valor supera o conjunto de tributos indiretos: IPI, PIS, ISS, Cide e Imposto de Importação e equivale à Cofins", contabiliza o ex-secretário de Finanças do município de São Paulo, Amir Khair. O especialista em finanças públicas defendeu, em entrevista exclusiva ao MM, um sistema tributário menos regressivo como um dos principais instrumentos para o desenvolvimento inclusivo.
Brasileiro está mais endividado

O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) do segundo trimestre de 2008, divulgado nesta sexta-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra que os consumidores estão mais endividados. O índice recuou 2,3% na comparação com o primeiro trimestre de 2008 e 1,7% na comparação com o mesmo período de 2007. A CNI explica que, quanto menor o índice, maior o grau de endividamento. No primeiro trimestre, o indicador foi de 104,8 pontos e caiu para 102,4 pontos no segundo trimestre.
Pacote pode salvar Rodada de Doha

Depois de sete anos de negociações, a Organização Mundial do Comércio (OMC) chegou a um pacote parcial sobre tarifas e regras que poderão ditar o comércio nos próximos dez anos. O pacote, que teve o Brasil como o primeiro adepto, salva por enquanto a Rodada Doha de um fracasso. Contudo, existem resistências ao conjunto de propostas. Índia, África do Sul e a Argentina deixaram claro que não vão se somar ao consenso e ameaçam o processo. A França, enfurecida, alertou que pode bloquear o processo e que avaliaria que posição tomaria. Paris alega que não obteve um acesso suficiente aos mercados emergentes para suas indústrias. O chanceler Celso Amorim admitiu que o Brasil foi, como sempre, o mais suserviente. Foi primeiro a aceitar o conjunto de propostas apresentada pelo diretor-geral da Organização Mundial de Comércio (OMC), Pascal Lamy. A posição de Amorim foi interpretada como um afastamento da posição considerado como extremista tanto de seu aliado no Mercosul, a Argentina, como da Índia. "Demos um grande passo. Na política, não há bem nem mal. Tudo é relativo. Avaliamos que esse acordo era razoável", afirmou Amorim referindo-se as propostas apresentadas por Lamy no encontro com ministros de 35 países.
As matérias acima são do MONITOR MERCANTIL

Lobão: governo fará "esforço bestial" para ter Angra 3
Ministro das Minas e Energia anuncia que obras da usina devem começar em setembro

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse ontem que o governo fará "um esforço bestial" para atender às exigências ambientais determinadas para a construção da usina nuclear de Angra 3, no Estado do Rio de Janeiro. "O ministro Minc (Carlos Minc, do Meio Ambiente) nos disse que está fazendo exigências brutais, e nós estamos fazendo um esforço bestial para resolver essas exigências, o Brasil precisa dessa energia e vamos começar a construção", disse. Segundo ele, a construção de Angra 3 deve começar em setembro deste ano, mesmo que não haja até lá uma solução definitiva para a questão do lixo tóxico a ser produzido. "Não se tem ainda um tratamento absolutamente definitivo, que é o que ele (Minc) preconiza, e nós não somos contrários a isso. Achamos que devemos ter todo o cuidado nessa matéria, mas também não vamos levá-la ao paroxismo", afirmou.
Leia a matéria completa, do "Tribuna da Imprensa", acessando:

Depois da greve, preços de serviços postais terão reajuste de até 17,6%

Após um período de 21 dias de greve dos funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), os serviços postais dos Correios terão reajuste de até 17,6% e médio de 7,9%. Segundo o Ministério das Comunicações, ainda não está decidido quando o reajuste entrará em vigor. Para que isso ocorra, é necessária a publicação de uma portaria pelo ministério. O assunto será tratado pelo ministro Hélio Costa a partir da próxima segunda-feira. Os percentuais foram calculados pela ECT no início do ano, com base nos custos operacionais da empresa, e submetidos ao Ministério da Fazenda, que autorizou o reajuste. O maior índice de aumento, de 17,6%, será para carta internacional, com destino à Europa. De acordo com a empresa, a carta nacional simples terá reajuste médio de 8,5%.
Para ler a matéria completa, acesse:

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