Correio Braziliense
PF prende ex-coordenador do programa Rio Transplantes e outros quatro médicos, acusados de receber dinheiro de pacientes para burlar a fila das cirurgias. Custo da manobra alcançava até R$ 250 mil, diz MP. O médico Joaquim Ribeiro Filho, ex-coordenador do programa Rio Transplantes e ex-chefe da equipe do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), foi preso ontem pela Polícia Federal. Ele é acusado de, em troca de dinheiro, fraudar a ordem da lista única de pacientes à espera de cirurgias ao emitir laudos falsos e beneficiar pelo menos três pacientes que receberam novos fígados antes do que deveriam. Em um dos casos, segundo investigação da PF, o médico teria recebido cerca de R$ 250 mil. Ele e outros quatro médicos da equipe do hospital foram denunciados pelo procurador da República Marcello Miller por crime de peculato (desvio de recursos ou bens do Estado por servidor). Os órgãos teriam sido desviados entre 2003 e 2007.
PF prende quadrilha de médicos
Dioclécio Campos Júnior
Correio Braziliense
Médico, professor titular da UnB e presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria A assistência pediátrica da atualidade baseia-se em evidências científicas seguras para não errar no desempenho. Lidar corretamente com a saúde do ser humano em formação requer conhecimentos ilimitados em extensão e profundidade. O menor descuido pode gerar conseqüências danosas e irreversíveis para o futuro cidadão. Porém, o cuidado médico não pode ser entendido como missão solitária. Implica participação de profissionais de outros ramos, ambiente adequado, equipamentos indispensáveis, disponibilidade de insumos necessários e remuneração à altura da extrema responsabilidade que lhe cabe.
UTI de recém-nascidos sem pediatras
Supertele é o grupo Telmex", afirma a Oi
ELVIRA LOBATO
Folha de S. Paulo
Empresa critica Embratel, que integra grupo mexicano
Veja a entrevista:
Supertele é o grupo Telmex", afirma a Oi
Mercado Aberto - Teles vêem excesso na CPI dos Grampos
Folha de S. Paulo
Prestes a ter seu prazo concluído, a CPI dos Grampos causou alvoroço entre as operadoras de telefonia. Em julho deste ano, a comissão aprovou um requerimento solicitando às operadoras fixas e móveis que enviassem os mandados judiciais que autorizaram, em 2007, a quebra de sigilo telefônico de seus clientes.Na ocasião, estimava-se que 409 mil brasileiros estivessem sob escuta. Segundo um executivo da Claro, o número é muito superior. Ele varia de 2,5 milhões a 3 milhões de grampeados em todas as operadoras.O número é tão grande porque, em geral, um juiz concede mais de uma quebra de sigilo por mandado. Também acontece de, no decorrer de uma investigação, outros números serem incluídos. Estima-se que cada telefone sob escuta gere outros quatro posteriormente.
Painel - Maré baixa
Folha de S. Paulo
O arquivo 1Nos bastidores do caso Alstom, o nome do engenheiro mineiro Aloísio Vasconcelos é apontado como senha para explicar por que a investigação sobre os negócios da multinacional até agora não incomodou o governo federal. Ex-presidente da Alstom no Brasil, Aloísio tem ligação com o PMDB e é próximo do ex-ministro Silas Rondeau (Minas e Energia).O arquivo 2Em 2005, Aloísio assumiu a presidência da Eletrobrás, cargo que ocupou até janeiro de 2007. Tinha influência sobre o programa "Luz para Todos", caro à gestão Lula. A atuação à frente da estatal o colocou como o quinto nome da lista de 61 denunciados na Operação Navalha, o escândalo envolvendo a Gautama. É acusado pelo Ministério Público de formação de quadrilha, desvio de recursos e gestão fraudulenta.
Painel - Maré baixa
Polícia Federal indicia filho de governadora e mais 12 no RN
MATHEUS PICHONELLI
Folha de S. Paulo
OPERAÇÃO HÍGIA
A Polícia Federal indiciou ontem o advogado Lauro Maia, 42, filho da governadora do Rio Grande do Norte, Wilma de Faria (PSB), e outros 12 suspeitos de integrarem uma suposta quadrilha envolvida em fraudes em licitações, desvio de verbas públicas e corrupção.Os 13 foram presos em 13 de junho, durante a Operação Hígia, quando a PF cumpriu 39 mandados de busca e apreensão no Rio Grande do Norte e na Paraíba. Até 9 de junho, Lauro Maia era assessor parlamentar do deputado Rogério Marinho (PSB).
"Não houve afastamento"
MARCELO NINIO
Folha de S. Paulo
Amorim nega "estranhamento" com aliados como Argentina e Índia na OMC. Para chanceler, divergência com argentinos seria resolvida no Mercosul e acordo seria bom para indústria e agronegócio. O ministro Celso Amorim (Relações Exteriores) disse que o Brasil não poderia “ficar totalmente refém” da posição da Argentina na Rodada de Doha de liberalização comercial. Anteontem, após nove dias de debates, os envolvidos reconheceram o fracasso das negociações. Segundo Amorim, a divergência com a Argentina foi “difícil”, mas necessária e as resistências a um acordo seriam resolvidas no Mercosul. Em Buenos Aires a partir de domingo, o presidente Lula sondará os vizinhos sobre a retomada de negociações Mercosul-EUA.
Amorim diz que não quis ficar 'refém' da Argentina
Banco central dos EUA prorroga ajuda a bancos
Folha de S. Paulo
Medida já tinha sido sinalizada por Ben Bernanke
Banco central dos EUA prorroga ajuda a bancos
Satisfação ao usuário
EDITORIAL
Folha de S. Paulo
Representa uma excelente notícia para os consumidores o decreto que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve assinar hoje, regulamentando os Serviços de Atendimento ao Consumidor (SACs).Se a situação atual for comparada com a dos anos 80, antes da vigência do Código de Defesa do Consumidor, a melhora foi significativa. Abusos, entretanto, continuam a acontecer, alguns relativos aos SACs.
Satisfação ao usuário
Uma tragédia sem manchete
Artigo - Roberto Muggiati
Folha de S. Paulo
O caso dos ex-funcionários da Bloch Editores leva a indagar, quase num brado de desespero: podemos ainda contar com a Justiça?
Uma tragédia sem manchete
Dados sobre poços do pré-sal podem ser vendidos em 2009
Gazeta Mercantil
As regras atuais do setor de petróleo permitem que informações geológicas de áreas do pré-sal sejam vendidas ao mercado a partir de 2009. Os primeiros relatórios de perfuração de poços no pré-sal, no campo batizado de Tupi, foram concluídos no ano passado. A Petrobras encaminhou as informações à Agência Nacional do Petróleo (ANP), que, apoiada pela Portaria 188, de 1998, pode disponibilizar informações sobre poços dois anos depois da conclusão da sua perfuração. As informações costumam ser incluídas no Banco de Dados de Exploração e Produção (BDEP). "Nada muda por enquanto", informa a agência.
Dados sobre poços do pré-sal podem ser vendidos em 2009
Analistas desconfiam de trajetória de recuo da dívida
Gazeta Mercantil
A despeito do resultado primário nos primeiros seis meses do ano ter sido recorde histórico e seguir em direção à meta anual, há dúvidas se é suficiente para manter neste e nos próximos anos a trajetória de queda da relação entre a dívida pública e o Produto Interno Bruto (PIB). "A arrecadação está indo bem e as despesas estão crescendo em ritmo menor. Em tese, isso é bom, mas talvez não baste para que a dívida em proporção do PIB continue decrescente", afirma Roberto Padovani, economista-chefe do banco WestLB.
Alguém duvida da desindustrialização brasileira?
Rodrigo da Rocha Loures
Gazeta Mercantil
A elevação da taxa Selic para 13% ao ano revela a crença cega dos gestores da política monetária numa receita perversa para conter a inflação. Há muito tempo esta estratégia se mostra um remédio amargo para o Brasil. Trava o crescimento do País e faz com que se repitam ciclos de "stop and go" na nossa economia. É preciso rever o modelo mental dominante para destravar o desenvolvimento brasileiro. É vital mudarmos a âncora monetária baseada no juro e no câmbio. Em tempos de inflação globalizada, o único instrumento eficaz que resta para conter a alta de preços é assumir o imperativo de um grande esforço fiscal para zerar o déficit nominal. Falta, portanto, encarar corajosamente o desafio de reduzir as despesas do governo.
Carvão paraguaio substitui o uísque
Durval Guimarães
Gazeta Mercantil
Eu me deparei neste fim de semana com um caminhão paraguaio carregado de carvão, num posto de gasolina perto de Sete Lagoas, a 70 quilômetros ao norte de Belo Horizonte. A cidade é uma espécie de capital mundial das usinas de ferro-gusa, produzido a partir da combinação, num alto-forno, de minério de ferro com madeira queimada. No resto do mundo, utiliza-se o carvão mineral para o fornecimento do carbono, que é um componente essencial nessa liga.
Informe JB - Oposição espera por Protógenes
Márcio Falcão
Jornal do Brasil
Apesar de todo desinteresse que toma conta do governo e da oposição quando o assunto é o banqueiro Daniel Dantas, um grupo de tucanos, liderado pelo deputado Gustavo Fruet (PR), começou a traçar a estratégia para o depoimento do delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz na CPI das Escutas telefônicas, na quarta-feira. O delegado comandou o inquérito da Operação Satiagraha, que prendeu Dantas, e acabou afastado em meio a polêmicas. O roteiro traçado pelos oposicionistas estabeleceu pelo menos três momentos: detalhes da investigação, do afastamento e o envolvimento de integrantes da cúpula do governo – como Gilberto Carvalho, chefe de gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger.
Jornal do Brasil
Depois de enfrentar uma avalanche de acusações sobre supostas irregularidades em suas empresas, Eike Batista, presidente do grupo EBX, não conseguiu conter as lágrimas durante a solenidade de entrega da licença ambiental da usina termelétrica do Porto do Açu, em São João da Barra, no Norte Fluminense. A cerimônia foi realizada no Palácio Guanabara ontem, onde o empresário se disse injustiçado em relação à investigação da operação Toque de Midas da Polícia Federal, deflagrada dia 11.
Eike Batista chora com a licença para a obra
Olmert, sob pressão, decide renunciar
O Estado de S. Paulo
Acusado de corrupção, líder israelense vai deixar o poder em setembro
Ehud Olmert, sob pressão, decide renunciar ao cargo
Lucro do petróleo pode espalhar Ceus e Cieps por todo o país
Paulo Totti
Valor Econômico
Ainda não se sabe quanto de petróleo a Petrobras descobriu sob uma camada de sal a 280 quilômetros da costa brasileira no Atlântico Sul. Também não se sabe se haverá mudanças na legislação para adaptá-la à prodigalidade com que a natureza retribui o esforço de técnicos e pesquisadores da estatal. Muito se vai discutir também sobre se é justo a lei de royalties permitir, entre 5.500 municípios, que apenas nove deles, no Rio de Janeiro, fiquem com 62% da distribuição nacional da regalia. Começa, entretanto, a criar-se um consenso em torno do que deve ser feito com o resultado da exploração dessas ultragenerosas reservas.
Um país repleto de Ceus e Cieps
Licitação de portos deverá ser por outorga
Daniel Rittner
Valor Econômico
Diferentemente dos últimos leilões federais de rodovias e de usinas hidrelétricas, em que tem prevalecido o critério de menor tarifa para definir a disputa, o pagamento da maior outorga deverá determinar os vencedores das futuras licitações para construção e operação de portos pela iniciativa privada. Um decreto presidencial está prestes a sair, mudando o marco regulatório do setor, mas as regras das novas licitações serão estabelecidas em seguida, por meio de resolução da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).
Brasil - A securitização do pré-sal
Valor Econômico
O governo criou uma comissão interministerial para discutir o futuro das reservas de petróleo e gás acumuladas no chamado pré-sal. Em recente seminário realizado em São Paulo, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho - um dos integrantes desta comissão -, informou aos presentes que uma das tarefas deste grupo é estruturar fundos de desenvolvimento com base nos recursos que serão gerados a partir desta riqueza natural. Assim, sem nenhum detalhe, ele revelou uma discussão que existe dentro do governo: a adoção de mecanismos que permitam antecipar em alguns anos os recursos públicos que podem ser gerados a partir da riqueza do pré-sal, a chamada securitização destes ativos.
Brasil - A securitização do pré-sal
Política - De boas intenções o inferno está cheio
Maria Inês Nassif
Valor Econômico
Para quem opera diariamente na linha de produção dos meios de comunicação, é cada vez mais complicado entender o alcance da informação, isto é, a função que ela exerce num mundo globalizado, onde invade todas as áreas do conhecimento, é parte do processo de acumulação e, ao mesmo tempo e contraditoriamente, é cada vez mais compartimentada. De qualquer forma, no processo de produção de informação, o que é menos relevante é a intenção daquele que produz a notícia. O que importa é a função que ele exerce naquele momento. E aí, de boas intenções o inferno está cheio.
Política - De boas intenções o inferno está cheio
Banqueiros comemoram
Tribuna da Imprensa
Os banqueiros comemoram sem parar. Os três últimos aumentos da taxa de juros (Selic) resultarão em mais de R$ 30 bilhões adicionais a serem pagos pela sociedade ao sistema financeiro, por meio de impostos e contribuições. Esse valor corresponde a quase todo o orçamento da saúde e a cerca de 10 vezes o que o governo gastou no ano passado com infra-estrutura. Você sabia?
Com a alta da Selic, os banqueiros imediatamente subiram os juros no crédito para pessoa física. No cheque especial, a taxa passou para 159,1% ao ano. No empréstimo pessoal, subiu para 51,4% ao ano. Na aquisição de veículos, foi para 31,1% ao ano, e só permanece como crédito mais barato porque as montadoras têm suas próprias financeiras e concorrem com os bancos.
Banqueiros comemoram
Bancos querem elevar juros do consignado
Tribuna da Imprensa
Os bancos querem aumentar os juros cobrados no crédito consignado (com desconto em folha) a aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), sob a justificativa de que as altas da Selic, a taxa básica de juros, estão elevando seus custos de captação. O superintendente de Projetos Especiais da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Jorge Higashino, revelou ontem que a proposta de reajustar o teto dos juros desse tipo de crédito, ora de 2,5% ao mês na modalidade tradicional e 3,5% mensais no formato do cartão de crédito consignado, já foi levada ao ministro da Previdência, José Pimentel.
Bancos querem elevar jurosdo consignado
Vidas manipuladas
Mauro Braga e Redação
Tribuna da Imprensa
Vidas manipuladas
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