Raposa sem o Sol
Cecy Lya Brasil*
Cecy Lya Brasil*
Na época do Brasil Colônia, quando Portugal lutava para manter as terras recém conquistadas para a Coroa, os portugueses por aqui aportaram, com o mesmo objetivo. Ao chegarem encontram índios de diversas etnias, embora os “troncos” fossem apenas dois: os Aruaques, vindos do Lago Titicaca (Bolívia/Perú) e os Karibenhos, oriundos do Karibe. Ambos os ‘troncos’ eram de índios bravos, guerreiros, destemidos. Os Karibenhos eram mais fortes, e eliminaram quase que totalmente os Aruaques. São portanto da genética dos Karibenhos a maioria das etnias existentes em Roraima, hoje.
No início, quando da chegada dos portugueses, logicamente não foi fácil o convívio do índio com o não índio, porém aos poucos, mutuamente, brancos e nativos foram conquistando a simpatia e confiança entre eles, e com o passar dos anos, essa convivência e união, tornou-se pacífica.
A região amazônica sempre foi muito inóspita e isso dificultava a permanência do ‘branco’ neste solo pátrio, tão cobiçado pelos espanhóis, ingleses, holandeses e quiçá outros piratas verdadeiros, que buscavam principalmente o lendário ‘ El Dourado’. Com tantas ameaças, houve a necessidade premente de se construir uma fortaleza que impedisse a entrada dos ditos, aí sim, alienígenas. Assim, nasceu o Forte São Joaquim(1775), e com ele a chegada dos primeiros militares, que aliás tinham no índio a sua milícia.
Porém, havia um desafio maior: a fixação do “branco” nas terras do Vale do Rio Branco. (...)
Para ler o excelente artigo de Cecy Lya Brasil, escritora e vice-Presidente da A.R.L, clique no link abaixo:
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