Grande vitória. Precisa ter serenidade para administrar a vitória mais difícil do que aceitar a derrota.
O acontecimento político-eleitoral do fim de semana foi a vitória de Evo Morales. Não foi apenas vitória, foi arrasadora demonstração de força. No plebiscito, 8 governadores contestavam o presidente. E nas pesquisas, os "institutos" davam apenas 45 por cento para Morales. "Prevendo que ele ficaria bem abaixo do que obteve quando foi eleito". Pois Morales chegou a 60 por cento, se fortalecendo visivelmente.
Além da vitória, Morales mostrou que tem o apoio do povo, como tinha o presidente eleito há 50 anos. Mas não custa lembrar que não conseguiu governar, foi derrubado pelo estanho.
As circunstâncias são outras, a Bolívia não tem apenas estanho e cassiterita como há 50 anos. Se pensar apenas no seu povo e no seu país, Morales pode levar a Bolívia a uma Era de progresso e prosperidade.
Excelente a reportagem de Carlos Newton, ontem, aqui mesmo nesta Tribuna. A Funarj não aceita a privatização das atividades culturais. Isso é ditadura, é autoritarismo, é tortura a mando da mediocridade.
O grande culpado inconsciente é Sérgio Cabral. (Culpado e inconsciente é redundância em se tratando de Sérgio Cabral). Ele sabia que Adriana Rattes não podia fazer qualquer coisa no setor de cultura.
O secretário da Fazenda, Joaquim Levy (não ia deixar o cargo?), afirmou: "Não estão pagando o IPVA". Motivo: no primeiro semestre de 2007 arrecadou 824 milhões, agora em 2008, 920 milhões. Subiu 9%.
Acha muito pouco. Considera que com o aumento de 25% na circulação de carros e a inflação, deveria ter subido mais. E os salários?
Apesar das máquinas, a candidatura Eduardo Paes não sai do lugar. Na frente do governador, fica em silêncio, não diz coisa alguma.
Mas por trás, não perde oportunidade: "De que adianta o Sérgio Cabral dizer que me apóia? Está sempre viajando, nem consigo falar com ele". Ingrato. Deve tudo ao governador e se queixa.
Há muito tempo não havia tanta satisfação entre os auditores fiscais e toda a Receita Federal. Um pouco pela nomeação de uma mulher. Mas a festa mesmo foi pela saída de Jorge Rachid.
Falam muito num livro do general Venturini, que foi ligadíssimo ao general Figueiredo, antes e depois de "presidente". Pode na verdade mostrar muita coisa. Mas tem que ter isenção e contar tudo.
O que ele sabe e sabe que eu sei, e as coisas que se passaram em alta velocidade, com os dois como personagens. Nada a ver com tortura, o general Figueiredo era totalmente contra isso.
Impressionante a capacidade de autodestruição de Tarso Genro. Era prefeito de Porto Alegre, o governador do Rio Grande do Sul, também do PT. Este ia se reeeleger, Tarso se jogou contra ele, perderam os dois. Agora, criou um tumulto que só prejudicou o próprio Lula.
O desgaste do ministro da Justiça (é inacreditável que Tarso ocupe esse cargo), total e absoluto. Não serviu a ninguém nem ao País. No assunto, pouca gente tem a participação e a isenção deste repórter.
Edson Lobão e José Antonio Muniz, a dupla da desgraça, que desgraçadamente caiu em cima do Ministério de Minas e Energia e da Eletrobrás. (Holding do poderoso sistema de energia).
Por causa da incompetência dupla e interligada, a construção da usina de Jirau não começa. E pode acabar na Justiça.
Na tentativa de dar como superada essa crise (a solução seria a demissão dos dois), dizem que hoje darão licença para as obras.
Um pedregulho jogado pelo "ministro" Lobão em cima da consciência nacional: "Não importa onde a usina de Jirau será construída". Como não tem importância? Afinal, a licitação foi feita na base de um projeto definido. Que República.
O objetivo do Brasil em Pequim é bater a conquista de ouro. O máximo que obtivemos, 5, pelos cálculos anteriores poderia chegar a 6 ou 7.
4 medalhas no vôlei. Praia de homens e de mulheres, e de quadra, também masculino e feminino. Mas aconteceram fatos duvidosos, diferentes.
Apesar de estarmos invictos na praia e na quadra, os obstáculos inesperados. O problema de Juliana, que teve que ser substituída em cima da hora por Ana Paula. Já obtiveram duas vitórias, estão nas oitavas.
Na quadra, a seleção do Bernardinho ainda não perdeu, mas vem de dois problemas. O quarto lugar no Mundial, surpreendente.
E a discussão pública de Bernardinho com o próprio filho, craquíssimo. Houve intervenção de companheiros, neutralizarão os fatos?
A seleção feminina que vem ganhando bem fez o mesmo em outras competições, mas perdendo no final. E agora na bela Pequim?
Além dessas 4 medalhas, a quinta, previsível, era de Diego Hipolito. Confirmou a classificação magistralmente, temos que esperar.
E finalmente a sexta medalha, garantida (?) era dada para o futebol. Ganhamos 2 jogos, contra Bélgica e Nova Zelândia. Nada surpreendente. Mas de qualquer maneira, esperança.
Para ler a coluna completa do Helio, acesse:
http://www.tribunadaimprensa.com.br/coluna.asp?coluna=helio
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