O governador tucano de Alagoas, Teotônio Vilela, que inclusive foi presidente nacional do PSDB, é totalmente contrário à instauração da CPI da Petrobras no Senado, com objetivo de investigar a legalidade das recentes manobras contåbeis, que a dispensaram do recolhimento de cerca de R$ 4 bilhões em impostos, e várias denúncias, como irregularidades no pagamento de royalties de petróleo e a suspeita - investigada pelo Tribunal de Contas da União - de superfaturamento de R$ 85 milhões nas obras de infraestrutura da refinaria de Abreu e Lima (PE). Na quinta e na sexta-feira, ele procurou os líderes do partido para ponderar sobre os riscos de investigações na estatal. Seu esforço foi inútil. Vilela alegou que a CPI pode tornar a Petrobras "vulnerável", fragilizando-a perante os concorrentes. "Essa CPI não ajuda o Brasil" disse ele a este site, ainda com alguma esperança de que seus correligionários no Senado recuem.
Do Cláudio Humberto
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