terça-feira, 1 de setembro de 2009

Geopolítica

Vinte bases militares dos EUA para cercar a Venezuela
Por Manuel Alexis Rodríguez

Um total de 13 (treze) bases militares dos EUA, localizadas estrategicamente em países aliados de Washington, cercam atualmente a Venezuela. Com o acordo em matéria de "cooperação e assistência técnica em defesa e segurança", que a Colômbia assinará com os EUA nas próximas semanas e permitirá à tropa norte-americana utilizar sete novas bases militares naquele país, este número será aumentado para 20 (vinte). Os Estados Unidos cercaram militarmente a Venezuela. A Norte – o Mar Caribe – tem bases em Cuba, Porto Rico, Aruba e Curaçao. A Noroeste – América Central – tem bases em El Salvador, Honduras e Costa Rica, além da Escola das Américas no Panamá. A Oeste tem três bases aliadas na Colômbia – Arauca, Larandia e Três Esquinas – e dentro em breve serão dez instalações militares. A Sul, os EUA manejam duas instalações no Peru e outra no Paraguai. O único motivo pelo qual os Estados Unidos não construíram bases militares a Leste da Venezuela é porque desse lado o país limita-se praticamente só com o Oceano Atlântico.
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Mais sete bases A decisão do Pentágono, o Ministério da Guerra dos Estados Unidos, de instalar novas bases em solo colombiano surgiu no mesmo momento em que o presidente do Equador, Rafael Correa, ordenou a expulsão e desocupação da Base Militar e Aeronaval de Manta. Esta instalação era o principal centro de espionagem eletrônica do Pentágono na América do Sul, através de satélites. Era utilizada como plataforma logística de inteligência militar para executar as operações que se coordenam a partir do Comando Sul. A nova administração Obama considerou que a prioridade era procurar outra localidade que tivesse as mesmas características de Manta, para assim poder manter a cobertura aérea da região. O Ministério da Defesa colombiano enumera as bases: as aéreas serão Malambo, no departamento Atlântico; Palanquero, em Cundinamarca e Apiay, no Meta; as do exército serão Tolemaida, em Cundinamarca e Larandia, em Caquetá; as navais serão as de Cartagena e Baía Málaga, no departamento de Valle del Cauca.
Do mesmo modo, os Estados Unidos têm pretensões a instalar no futuro quatro base adicionais: uma em Alcântara, no Brasil; outra na zona de Chapare, na Boívia, uma mais em Tolhin, na província da Terra do Fogo, na Argentina; e a última na zona conhecida como a tríplice fronteira, localizada na fronteira do Brasil, Argetina e Paraguai. Alegam os Estados Unidos que todas estas bases militares são centros de operações tácticas destinados a apoiar o que eles chamam de "segurança hemisférica", expressão relacionada com a velha Doutrina de Segurança Nacional de primeiro isolar e a seguir acabar com qualquer governo oposto aos interesses de Washington e do Pentágono. Como, por exemplo, o Governo Bolivariano da Venezuela.

Leia este ensaio completo, em português de Portugal, no portal Resistir
Leia o original, em espanhol, está na Agência Bolivariana de Notícias

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