Interessante como o ser humano, independente do país de origem, segue um padrão. Quando sofre maus tratos ou situação de extrema selvageria, ao invés de tentar banir a violência do seio da sociedade, passa a agir como seu agressor. Assim é com a empresária que maltrata meninas (ela mesma criada em orfanatos); assim é com pessoas que abandonam ou matam seus filhos; assim é com “humanos” que sofreram um holocausto (não só os judeus, mas também os japoneses que, nos tempos atuais, induzem seus adolescentes ao suicídio, quando rotulados de “fracassados”; e, mais recentemente, os chineses – que já sofreram e sofrem tanto nas mãos de ditadores e agora martirizam o paupérrimo e espiritualizado povo tibetano). Será que se o povo alemão, ao invés de “responsável” tivesse sido “vítima”, teria atingido tamanho grau de civilidade, consciência política e humanitária? Há muito tempo que o povo israelita (e não apenas os israelenses) tem extrapolado, em termos de racismo e espírito belicoso. Israel é, ao mesmo tempo, um país muito desenvolvido e muito jurássico. Isso pode ser constatado por quem visita o País. Um só exemplo: cidade /Yáfa/ (antigamente chamada de /Yáfu/), entre Tel-Aviv e Jerusalém, que tem um dos portos mais antigos do mundo, no qual desembarcavam as caravanas de camelos de comerciantes que se dirigiam à “Cidade Santa”; onde, hoje, os muçulmanos são tratados como “escória”. Do lado israelense, tudo lindo/maravilhoso; vida cultural intensa; um dos poucos lugares do mundo onde não se paga para visitar museus, nem para assistir os festivais de verão; do lado muçulmano, bairros semidestruídos; verdadeiras favelas (até mesmo pelas marcas de tiros, bombas, tanques e carros militares aos pedaços). “Aparentados” que não se misturam. Nesse mesmo trajeto (Tel-Aviv/Jerusalém), pode-se visitar o “Museu do Holocausto”. Qualquer ser humano normal sai de lá chorando, pelo que vê e ouve. Mas será que o povo da “Terra Prometida” não se dá conta de que está cometendo os mesmos e irreparáveis erros? E o novo “muro da vergonha”: separando famílias e amigos! E Israel, que tanto valoriza a infância e a juventude (provavelmente pela necessidade de tê-las em suas fileiras militares), ironicamente tem trucidado a infância e a juventude vizinhas. Os “homens-bomba” não representam os cidadãos comuns: são fanáticos, doentes e radicais. Até quando as Nações, que se dizem “Unidas”, permitirão a existência daquela guerra insana (isso é pleonasmo, eu sei!), inadequada aos parâmetros de uma nação civilizada? O Mundo, como no caso de /Kôssovo/, vai esperar que uma raça seja exterminada? Pois falta pouco!
PARLAMENTARISMO “MADE IN BRAZIL”
Mesmo sendo favorável ao sistema parlamentarista para administrar um país, fico preocupada em conjeturar “quantas” e “quais” adaptações seriam feitas aqui. Dispomos de Parlamentares inteligentes, competentes e bem-intencionados? Claro que sim! Até no CV e nas FARC deve ter “gente do bem”! Mas fico a imaginar que, com um expressivo número de “eleitos” que não conseguem, sequer, resultados positivos em investigações e/ou votações necessárias, pode ficar complicado. Conte nos dedos e veja se “preenche” uma mão o número de líderes natos; pessoas capacitadas; ou dispostas a trabalhar, votar e decidir favoravelmente ao País, com a brevidade necessária à construção de um futuro “à altura”; fazendo o presente funcionar, enquanto o futuro vira presente. Se vingar o Sistema Parlamentarista no Brasil, para qualquer decisão do nosso Congresso Nacional, será: “corre que lá vem CPI”; “corre que lá vem acordo”; “corre que lá vem intimidações” (de todos os lados)! O Senador Collor, antes de envidar esforços para a implantação do Sistema, deveria desdobrar-se para “implantar” um sistema de politização do povo brasileiro que, através de um sistema educacional eficaz, seria levado a raciocinar mais, sem imediatismo, sem corrupção, sem favoritismos, erradicando a antiga cultura do “se dar bem”. Um Congresso que deixa acumular projetos urgentes e importantíssimos não tem condições de praticar uma gestão compartilhada.Pelo bem do Brasil: Parlamentarismo já, NÃO!!!!
A luta diária dos trabalhadores, no “País do futuro”, sempre foi árdua. E o pior é quando nos sentimos “caminhando contra o vento, sem lenço e sem documento”! Quando “parece” que, finalmente, o futuro está próximo: com descoberta de imensas reservas petrolíferas; com magníficas vitórias dos nossos heróicos atletas; com o povo, realmente, trabalhando e conseguindo resultados positivos; com descobertas dos, também heróicos, pesquisadores tupiniquins; com (PASMEM!!!) o Ministério da Educação, finalmente, expondo uma idéia racional, evidente e positiva (refiro-me às novas medidas a serem adotadas quanto ao pagamento do FIES com trabalho, pelos encalacrados bacharéis desempregados); com premiações do Cinema Brasileiro; com um ou outro cidadão humilde que devolve dinheiro que encontrou; com heróis anônimos que salvam vidas ... lá vai a imagem do País “prás cucúias”. Temos muitos problemas – isso é incontestável; temos doenças típicas de países tropicais – também é incontestável (se bem que, no caso da dengue, fugiu do controle porque faltou controle e ações eficazes; o que, agora, mesmo que pouco interesse a quem está sofrendo, virou um jogo de “empurra-empurra”, de culpas e desculpas). Aliás, “tenho” que colocar um aparte (não é para ser “do contra”): você viu o “luxo” das poltronas pretas disponibilizadas para o cidadão infectado receber soro, enquanto aguarda por tratamento? Alguém ficou rico!!! AAAAh, ficou!!! É capaz, até, daquele “bem humilde” cidadão se sentir na obrigação de levar um paninho de casa, para passar quando desocupar o “trono”. Acredito que, pelo preço de uma poltrona daquelas seria possível comprar mais algumas, tão eficazes quanto. Mas fico indignada quando uma réles “P” (de provinciana, é claro! O que você pensou?) atrai mais a atenção do que os demais assuntos. E o mundo volta a acreditar que todas as brasileiras são “Ps” (de provincianas, é claro!). Como no mundo financeiro, a imagem do povo sobe, a duras penas, de ponto em ponto, no ranking de credibilidade mundial; e despencamos, da noite (e bota noite nisso!) para o dia – ou será do dia (e bota dia nisso!) para a noite: depende do freguês, não é? Fico mais zangada, ainda, quando percebo que estou perdendo meu tempo, falando nisso! Já pensou se cada infectado pelo mosquito resolvesse cobrar por entrevista concedida?
Carmen Coutinho
carmenbeloti@yahoo.com.br
Carmen Coutinho
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