Causou estranheza nos meios militares brasileiros, e certa preocupação nos que acompanham os avanços dissimulados das nações mundiais sobre a Amazônia brasileira.Pela primeira vez, nesses dois últimos meses, tropas holandesas treinam para Guerra na Selva no Suriname, após um acordo entre os governos do Suriname e Holanda, próximo à fronteira com o Brasil e sob protestos da população e da mídia local que sempre apresentaram franco antagonismo ao seu ex-colonizador.Porque mais uma nação européia estaria treinando seus militares para guerra na Amazônia? Sabendo-se que são os militares brasileiros que ministram esse curso de longa data à oficiais do Suriname aqui no Brasil?
Cronograma preocupante de 2000 para cá:
- Tropas britânicas passam a treinar para guerra na selva na Guiana Inglesa, fazendo incursões noturnas à vilarejos brasileiros na fronteria.
- A França inaugura no quartel da Legião Estrangeira, o curso de guerra na selva na Guiana Francesa, e envia regularmente suas tropas para lá, além de receberem também algumas do Suriname.
- A França inaugura no quartel da Legião Estrangeira, o curso de guerra na selva na Guiana Francesa, e envia regularmente suas tropas para lá, além de receberem também algumas do Suriname.
- Aumentam em 5 vezes o número de ONGs internacionais no Estado de Roraima, fronteiriço às Guianas acima citadas. São ONGs francesas, dos EUA, Inglaterra, Canadá e holandesas.
- Lula decreta que 42% do Estado de Roraima passam a ser Reserva intocável, sem obedecer as orientações do EMFA, para preservar uma faixa de exclusão na fronteira com esses países-colônia, garantido a soberania nacional. Os países acima enviam cumprimentos oficiais ao ato de Lula.
- Lula ordena que se retirem todos os brasileiros não índios da Reserva decretada.
Detalhe: Uma área quase do tamanho de Estado de São Paulo para poucos índios. O Exército brasileiro mostra desagrado com a ordem, que eliminará todos os rizicultores de alta produtividade desse Estado, riquíssimo em jazidas minerais estratégicas.
- Os EUA propõem a esses países, a adoção de um modelo padrão de caminhões militares dos EUA, desenvolvidos para o transporte em condições amazônicas, e envia lotes dos veículos às Guianas Holandesa e Francesa, para os testarem e desenvolverem em conjunto o aperfeiçoamento do projeto.
Os números projetados para o envio desses veículos à esses países, são muito superiores às necessidades militares dos mesmos. (Jane's Military Magazine, 11/2007). Para quê?
Os números projetados para o envio desses veículos à esses países, são muito superiores às necessidades militares dos mesmos. (Jane's Military Magazine, 11/2007). Para quê?
- Lula veta a solicitação do EMFA para envio de mais tropas militares às fronteiras de Roraima, e também para a compra de material militar para defesa na região.Na mídia européia, há anos se cogita abertamente da possibilidade futura em formar-se uma força de coalizão entre exércitos europeus, chefiada pelos EUA, com o intuito de 'Salvarem a Amazônia, da destruição pelo Brasil'; ou 'Salvarem o território vasto que é patrimônio de toda a Humanidade'. Mesmo usando-se para isso, de um conflito local entre países sulamericanos, como o visto recentemente entre Equador-Colômbia e Venezuela.Em restaurantes e carros ingleses é comum encontrar-se cartazes e adesivos com as frases: 'Save the Amazon! Burn a brazilian!' (Salve a Amazônia, queime um brasileiro!), ou 'EuroAmazon, the future!'.Fato que eu próprio confirmei em outubro de 2002, em Londres.Sem paranóia, teorias conspiratórias ou xenofobia alguma, a situação é preocupante e progride sem atitude por parte do nosso Governo Federal, que mais parece um sócio nisso tudo.
Comentário de Adriano Benayon, economista e professor da UnB, doutor da Universidade de Hamburgo, Alemanha:
Prezado Gen. Vilhena,
Grato pela transmissão. Já tinha tido acesso a estas importantes notícias.
Penso que é chegada a hora de sensibilizar os brasileiros diante da perda de território nacional em andamento. Os brasileiros precisam ser desenganados de seus preconceitos: os de esquerda, influenciados por idéias internacionalistas e pela desconfiança em relação aos militares nacionais; os de direita deslumbrados com as potências hegemônicas, acreditando na mídia a serviço das oligarquias dessas potências e que o capital concentrador das transnacionais e dos centros financeiros mundiais não representa problema algum.
As restrições de uns em relação a outros têm sido profundas e, em parte, “justificáveis”, porque uns e outros foram manipulados pelo jogo ideológico promovido por aquelas potências.
O Império sempre fomentou a exacerbação das diferenças de pontos de vista e de interesses balizados pelas ideologias de esquerda e de direita, a fim se implantar profundamente no poder, nas instituições e nas mentes de países como o Brasil, dotados de recursos naturais e de potencial de desenvolvimento, e, assim, apropriar-se do grosso do patrimônio nacional.
Abraços,
Adriano Benayon
Comentário de Adriano Benayon, economista e professor da UnB, doutor da Universidade de Hamburgo, Alemanha:
Prezado Gen. Vilhena,
Grato pela transmissão. Já tinha tido acesso a estas importantes notícias.
Penso que é chegada a hora de sensibilizar os brasileiros diante da perda de território nacional em andamento. Os brasileiros precisam ser desenganados de seus preconceitos: os de esquerda, influenciados por idéias internacionalistas e pela desconfiança em relação aos militares nacionais; os de direita deslumbrados com as potências hegemônicas, acreditando na mídia a serviço das oligarquias dessas potências e que o capital concentrador das transnacionais e dos centros financeiros mundiais não representa problema algum.
As restrições de uns em relação a outros têm sido profundas e, em parte, “justificáveis”, porque uns e outros foram manipulados pelo jogo ideológico promovido por aquelas potências.
O Império sempre fomentou a exacerbação das diferenças de pontos de vista e de interesses balizados pelas ideologias de esquerda e de direita, a fim se implantar profundamente no poder, nas instituições e nas mentes de países como o Brasil, dotados de recursos naturais e de potencial de desenvolvimento, e, assim, apropriar-se do grosso do patrimônio nacional.
Abraços,
Adriano Benayon
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