Na coluna de cultura do "Tribuna da Imprensa", a "TRIBUNA BIS", há hoje uma entrevista com Mirilo Salles. Confiram...
Dolorosa construção da identidade
Murilo Salles procura expressar intimidade em "Nome próprio"
Daniel Schenker Wajnberg
Murilo Salles investe em experimentações, no melhor sentido da palavra, em "Nome próprio", que acaba de entrar em cartaz nos cinemas. No filme, adaptado dos livros "Máquina de pinball" e "Vida de gato", ambos de Clarah Averbuck, além de outros textos da autora publicados em seu blog, o diretor valoriza o som, conceitua a câmera e faz com que o espectador "visite" o lugar do leitor. Nada é aleatório. Todas as opções de Salles informam sobre Camila, personagem interpretada por Leandra Leal, moça que mergulha sem rede de proteção numa longa jornada repleta de infrutíferos esboços de relacionamentos.
TRIBUNA BIS - Em "Nome próprio", você potencializa bastante o som ambiente. Fale um pouco sobre esta opção:
MURILO SALLES - O som reproduz o estado mental de Camila, uma personagem afetada, movida pela paixão, alguém que vive extremamente e com rigor a sua pulsão e paga na pele as conseqüências do que faz. Tudo é muito nervoso, no sentido mesmo de dar nos nervos. Dizem que ela não se relaciona com as pessoas. Mas passa os primeiros 40 minutos sofrendo muito pelo ex-namorado. Ninguém sofre tanto por um amor fugaz de fim de noite. Só por algo que vale a pena.
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Dolorosa construção da identidade
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