Coréia do Sul convocará seu embaixador no Japão por causa das ilhas Takeshima
TÓQUIO - A Coréia do Sul anunciou nesta segunda-feira a retirada de seu embaixador no Japão, Kwon Chul-Hyun, depois que Tóquio reafirmou sua soberania sobre as ilhas Takeshima, controladas por Seul, mas também reivindicadas por Tóquio. O governo sul-coreano anunciou esta medida de protesto pouco depois que o ministério japonês da Educação publicou novas instruções recomendando aos professores que insistam que essas ilhas são japonesas. Este arquipélago, batizado de Rochas de Liancourt depois de sua descoberta em meadas do século XIX por um barco francês com esse nome, é conhecido no Japão com o nome de ilhas Takeshima ("ilhas de bambus"), e na Coréia com o nome de ilhas Dokdo ("ilhas solitárias"). O primeiro-ministro japonês Yasuo Fukuda defende a soberania de seu país, pedindo a compreensão de Seul a respeito da disputa. As cerca de 30 ilhotas desérticas com uma superfície total de 18,7 hectares são ocupadas pela Coréia do Sul. O Japão tomou posse delas em 1905, antes de perdê-las na derrota de 1945. No entanto, Tóquio não abriu mão de sua soberania, o que provoca periodicamente atritos diplomáticos. O litígio quase vira um conflito armado em 2006, quando Japão decidiu enviar uma missão oceanográfica perto das ilhas. Seul ameaçou responder com a força. Finalmente se encontrou um acordo diplomático, através do qual o Japão se comprometia em desistir de sua exploração, enquanto a Coréia do Sul aceitava se abster temporariamente de estabelecer uniteralmente os limites dos fundos marinhos na zona disputada. A situação continua delicada porque os governos de ambos países tentam virar a página depois de vários anos de desavenças pela colonização da Coréia pelo Japão entre 1910 e 1945.
TÓQUIO - A Coréia do Sul anunciou nesta segunda-feira a retirada de seu embaixador no Japão, Kwon Chul-Hyun, depois que Tóquio reafirmou sua soberania sobre as ilhas Takeshima, controladas por Seul, mas também reivindicadas por Tóquio. O governo sul-coreano anunciou esta medida de protesto pouco depois que o ministério japonês da Educação publicou novas instruções recomendando aos professores que insistam que essas ilhas são japonesas. Este arquipélago, batizado de Rochas de Liancourt depois de sua descoberta em meadas do século XIX por um barco francês com esse nome, é conhecido no Japão com o nome de ilhas Takeshima ("ilhas de bambus"), e na Coréia com o nome de ilhas Dokdo ("ilhas solitárias"). O primeiro-ministro japonês Yasuo Fukuda defende a soberania de seu país, pedindo a compreensão de Seul a respeito da disputa. As cerca de 30 ilhotas desérticas com uma superfície total de 18,7 hectares são ocupadas pela Coréia do Sul. O Japão tomou posse delas em 1905, antes de perdê-las na derrota de 1945. No entanto, Tóquio não abriu mão de sua soberania, o que provoca periodicamente atritos diplomáticos. O litígio quase vira um conflito armado em 2006, quando Japão decidiu enviar uma missão oceanográfica perto das ilhas. Seul ameaçou responder com a força. Finalmente se encontrou um acordo diplomático, através do qual o Japão se comprometia em desistir de sua exploração, enquanto a Coréia do Sul aceitava se abster temporariamente de estabelecer uniteralmente os limites dos fundos marinhos na zona disputada. A situação continua delicada porque os governos de ambos países tentam virar a página depois de vários anos de desavenças pela colonização da Coréia pelo Japão entre 1910 e 1945.
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